Câmara dos Deputados do México aprova reforma judicial e proposta segue para votação no Senado

Internacional
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A Câmara dos Deputados do México, também conhecida como Câmara Baixa, aprovou a reforma do Poder Judiciário na manhã desta quarta-feira, 4, após discussões extensas durante a madrugada. O projeto de lei, proposto pelo presidente Andrés Manuel López Obrador, teve 359 votos a favor, 135 contra e nenhuma abstenção, segundo nota divulgada no Facebook do Congresso mexicano.

 

O comunicado esclarece que foi aprovada uma versão "geral" da proposta, mas que as discussões seguem em âmbito particular. Agora, a reforma judicial será encaminhada para análise do Senado, a Câmara Alta do Congresso mexicano.

 

O Senado do México já havia estabelecido um acordo para entregar imediatamente o projeto de lei para as comissões competentes, assim que fosse aprovado pela Câmara dos Deputados, segundo apurou o Infobae. O objetivo é acelerar o processo em uma "trajetória rápida" para emitir os pareceres e a aprovação final.

 

Veículos da mídia internacional reportaram que as discussões entre os deputados mexicanos para aprovar a reforma judicial ocorreram em sede alternativa, para evitar problemas ou atrasos devido aos protestos de trabalhadores do sistema judiciário em frente à Câmara dos Deputados. NA terça-feira, 3, a Suprema Corte de Justiça do México aprovou, em sessão privada, a paralisação das suas atividades até a próxima segunda-feira (9), em protesto ao projeto de lei.

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Tropas da Marinha, do Exército e da Força Aérea realizam um exercício operacional com mais de 3 mil militares e participação de tropas de dez países, entre eles China e Estados Unidos. A Operação Formosa começou no último dia 4 e vai até 17 de setembro em Formosa (GO). É a primeira vez que chineses e americanos estão do mesmo lado em uma operação militar no Brasil.

Além dos 63 fuzileiros navais norte-americanos e dos 32 chineses, que participarão junto aos militares brasileiros dos treinamentos, participam como observadores militares da África do Sul, França, Itália, México, Nigéria, Paquistão e República do Congo. Um dos objetivos do exercício é a troca de experiência entre os militares do Brasil e das nações participantes.

A edição deste ano marca também a primeira vez que mulheres participam da operação como combatentes. A primeira turma de fuzileiras navais formou 144 militares em julho e, desse total, 76 estão participando da atividade.

Coordenada pela Marinha, a atividade deste ano simulará uma operação anfíbia, considerada a mais complexa das operações militares e todo armamento empregado durante o exercício tem munição real. Veículos blindados do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), carros anfíbios, caças e helicópteros da Força Naval estão sendo empregados na operação.

A Força Aérea tem o cargueiro KC-390, o caça A-29 Super Tucano e a aeronave de reconhecimento R-99, todos fabricados pela Embraer. O Exército levou ao exercício os blindados Guarani, M60 e o sistema de artilharia antiaérea Astros.

A Operação Formosa é um dos principais exercícios de treinamento e adestramento das Forças Armadas brasileiras e ocorre anualmente desde 1988 sob coordenação da Força Naval no Campo de Instrução de Formosa, que pertence ao Exército e o único no País que permite que uma atividade dessa natureza utilize munição real.

O objetivo é treinar os fuzileiros navais das guarnições do Rio de Janeiro, além de promover a integração entre as três forças de defesa nacional e compartilhar técnicas com militares das nações amigas.

O candidato à reeleição à Prefeitura de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), considera "muito difícil" ter um segundo turno entre ele e Pablo Marçal (PRTB). Nesta quarta-feira, 11, a nova pesquisa Quaest aponta Nunes com 24% das intenções de voto, um aumento de 5 pontos porcentuais em relação à pesquisa anterior. Marçal aparece com 23%, 4 pontos a mais, enquanto Guilherme Boulos (PSOL) registra 21%, subindo 1 ponto.

Nunes não considera que suas intenções de voto tenham subido por causa apenas do início da campanha na rádio e TV. "É demonstração do trabalho que estamos fazendo ... Subimos cinco pontos, a gente está subindo e reduzindo minha rejeição. O outro candidato Marçal, também subiu, mas aumentou a rejeição", disse durante caminhada no comércio em Perus nesta tarde, junto do governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos) .

O candidato à reeleição também comentou sobre a possibilidade de um segundo turno contra Marçal. "Acho difícil. Acho muito difícil. Se vier qualquer um dos dois Marçal ou Boulos, eu venço. Isso que é importante. Se vier um, a gente vai vencer. Se vier outro, a gente vai vencer", afirmou.

Questionado sobre a ausência de Jair Bolsonaro (PL) na campanha, Nunes desconversou e disse que o ex-presidente já tem participado ativamente de sua candidatura.

"Olha o Tarcísio aqui, o maior representante de Bolsonaro. Na questão da participação dele, já tem bastante. Ele participou de toda nossa coligação dos 12 partidos, participou da indicação do vice, participou da nossa convenção e fez vídeos de apoio. Ele tem que cuidar, evidentemente, do Brasil inteiro porque ele é o presidente de honra do PL e é uma grande liderança nacional da direita. Ele tem que cuidar de várias cidades do Brasil", disse Nunes.

Contudo, o candidato diz acreditar que os dois estarão juntos nas próximas semanas. "No momento certo, ele vai vir. É questão de casar a agenda ... Acho que ele vem, não tem uma data, mas que vai vir, ele vai vir".

A Associação Nacional de Jornais (ANJ) divulgou uma nota nesta quarta-feira, 11, afirmando que o bloqueio do X (antigo Twitter) afeta o trabalho do jornalismo no País e que espera que a decisão de suspensão da rede e multa de R$ 50 mil para quem acesse a plataforma por meio de VPN seja revista pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A entidade disse que diversos veículos e jornalistas têm relatado dificuldades no cumprimento de suas missões, já que sem acesso à plataforma "deixaram de ter acesso a visões, relatos e pensamentos diferentes". A ANJ acrescenta que uma das funções essenciais da imprensa é monitorar as redes sociais e confrontar declarações com fatos reais, para manter a população informada de maneira precisa.

"Uma das missões da imprensa é exatamente acompanhar o que se passa nas redes e fazer a devida verificação de versões e declarações, confrontando-as com fatos e dados reais.", diz a associação.

O X está bloqueado no Brasil desde 30 de agosto. Moraes ordenou que os serviços da rede social fossem suspensos após o empresário Elon Musk, dono da plataforma, ter se recusado a nomear um representante no País.

A determinação é válida até que o X designe uma pessoa física ou jurídica como porta-voz e pague multas por descumprimento de bloqueios de perfis. O valor passa de R$ 18 milhões. No começo de setembro, a Primeira Turma do STF manteve, por unanimidade, a suspensão da plataforma.