Ministro das Relações Exteriores da Ucrânia renuncia ao cargo

Internacional
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O Ministro das Relações Exteriores, Dmitro Kuleba, um dos rostos mais conhecidos da Ucrânia no cenário internacional, apresentou sua renúncia nesta quarta-feira, 4, antes de uma esperada remodelação do Gabinete. Ataques russos, enquanto isso, mataram pelo menos sete pessoas na cidade ucraniana de Lviv, um dia após um dos ataques com mísseis mais mortais desde o início da guerra.

 

Kuleba não deu uma razão para renunciar e a decisão será discutida pelos legisladores na próxima sessão, disse o presidente do parlamento Ruslan Stefanchuk em sua página do Facebook. O presidente Volodimir Zelenski indicou que uma remodelação do gabinete era iminente na semana passada, enquanto tenta fortalecer o governo dois anos e meio depois do início da guerra.

 

Durante a guerra da Rússia na Ucrânia, Kuleba ficou atrás apenas de Zelenski em levar a mensagem e as necessidades da Ucrânia a um público internacional, seja por meio de postagens em mídias sociais ou reuniões com dignitários estrangeiros. Em julho, Kuleba se tornou o oficial ucraniano de mais alto escalão a visitar a China desde que a invasão em larga escala da Rússia começou em fevereiro de 2022. Ele é ministro das Relações Exteriores desde março de 2020.

 

Mais da metade do atual Gabinete passará por mudanças, disse David Arakhamiia, um líder do partido de Zelenski no parlamento ucraniano. Ministros renunciarão na quarta-feira e novas nomeações serão feitas na quinta-feira, disse ele. Fonte: Associated Press.

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O candidato à reeleição à Prefeitura de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), considera "muito difícil" ter um segundo turno entre ele e Pablo Marçal (PRTB). Nesta quarta-feira, 11, a nova pesquisa Quaest aponta Nunes com 24% das intenções de voto, um aumento de 5 pontos porcentuais em relação à pesquisa anterior. Marçal aparece com 23%, 4 pontos a mais, enquanto Guilherme Boulos (PSOL) registra 21%, subindo 1 ponto.

Nunes não considera que suas intenções de voto tenham subido por causa apenas do início da campanha na rádio e TV. "É demonstração do trabalho que estamos fazendo ... Subimos cinco pontos, a gente está subindo e reduzindo minha rejeição. O outro candidato Marçal, também subiu, mas aumentou a rejeição", disse durante caminhada no comércio em Perus nesta tarde, junto do governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos) .

O candidato à reeleição também comentou sobre a possibilidade de um segundo turno contra Marçal. "Acho difícil. Acho muito difícil. Se vier qualquer um dos dois Marçal ou Boulos, eu venço. Isso que é importante. Se vier um, a gente vai vencer. Se vier outro, a gente vai vencer", afirmou.

Questionado sobre a ausência de Jair Bolsonaro (PL) na campanha, Nunes desconversou e disse que o ex-presidente já tem participado ativamente de sua candidatura.

"Olha o Tarcísio aqui, o maior representante de Bolsonaro. Na questão da participação dele, já tem bastante. Ele participou de toda nossa coligação dos 12 partidos, participou da indicação do vice, participou da nossa convenção e fez vídeos de apoio. Ele tem que cuidar, evidentemente, do Brasil inteiro porque ele é o presidente de honra do PL e é uma grande liderança nacional da direita. Ele tem que cuidar de várias cidades do Brasil", disse Nunes.

Contudo, o candidato diz acreditar que os dois estarão juntos nas próximas semanas. "No momento certo, ele vai vir. É questão de casar a agenda ... Acho que ele vem, não tem uma data, mas que vai vir, ele vai vir".

A Associação Nacional de Jornais (ANJ) divulgou uma nota nesta quarta-feira, 11, afirmando que o bloqueio do X (antigo Twitter) afeta o trabalho do jornalismo no País e que espera que a decisão de suspensão da rede e multa de R$ 50 mil para quem acesse a plataforma por meio de VPN seja revista pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A entidade disse que diversos veículos e jornalistas têm relatado dificuldades no cumprimento de suas missões, já que sem acesso à plataforma "deixaram de ter acesso a visões, relatos e pensamentos diferentes". A ANJ acrescenta que uma das funções essenciais da imprensa é monitorar as redes sociais e confrontar declarações com fatos reais, para manter a população informada de maneira precisa.

"Uma das missões da imprensa é exatamente acompanhar o que se passa nas redes e fazer a devida verificação de versões e declarações, confrontando-as com fatos e dados reais.", diz a associação.

O X está bloqueado no Brasil desde 30 de agosto. Moraes ordenou que os serviços da rede social fossem suspensos após o empresário Elon Musk, dono da plataforma, ter se recusado a nomear um representante no País.

A determinação é válida até que o X designe uma pessoa física ou jurídica como porta-voz e pague multas por descumprimento de bloqueios de perfis. O valor passa de R$ 18 milhões. No começo de setembro, a Primeira Turma do STF manteve, por unanimidade, a suspensão da plataforma.

A ADF International, organização de direita, cristã e conservadora com sede na Áustria, entrou com ação na Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) contestando a suspensão do X (antigo Twitter) no Brasil. O grupo alega violações à liberdade de expressão e ao devido processo legal no País. A ADF é classificada como "grupo de ódio" pela Southern Poverty Law Center, entidade reconhecida por estudar movimentos extremistas.

A ação foi protocolada em 31 de agosto, um dia depois do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenar a suspensão das atividades da rede social no Brasil.

A organização pede que a CIDH intervenha para proteger o direito à "liberdade de expressão no Brasil", classificando o estado do livre direito à manifestação do pensamento como "terrível" e que a censura prévia teria se tornado prática comum.

Os religiosos também solicitam que a corte requeira informações sobre o inquérito das fake news e das milícias digitais e que uma equipe do órgão visite o Brasil para coletar dados de supostas vítimas de censura, como veículos de imprensa, associação de jornalistas e partidos políticos.

A ADF afirma que o Supremo e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) emitiram ordens de censura que considera "ilegais, inconstitucionais e não convencionais". Para a organização, essas ações teriam provocado um "dano real" à democracia no Brasil.

É a segunda ação protocolada no órgão ligado à Organização dos Estados Americanos (OEA) que questiona uma decisão de Moraes. A primeira foi apresentada em março por um grupo de 76 congressistas brasileiros - 63 deputados federais e 13 senadores -, pedindo que a corte investigasse supostos "atos atentatórios" do Estado brasileiro nos processos criminais contra extremistas envolvidos nos atos de 8 de janeiro.

O X está bloqueado no Brasil desde 30 de agosto. Moraes ordenou que os serviços da rede social fossem suspensos após o empresário Elon Musk, dono da plataforma, ter se recusado a nomear um representante no País. A determinação é válida até que o X designe uma pessoa física ou jurídica como porta-voz e pague multas por descumprimento de bloqueios de perfis. O valor passa de R$ 18 milhões.