Rússia bombardeia segunda maior cidade da Ucrânia; ataque deixa mais de 20 feridos

Internacional
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A Rússia bombardeou a cidade ucraniana de Kharkiv na noite de sábado, 21, deixando pelo menos 21 feridos no segundo ataque noturno consecutivo de Moscou. As bombas caíram na noite de sábado no distrito de Shevchenkivski, norte de Kharkiv, que é a segunda maior cidade da Ucrânia, segundo o governador local Oleh Siniehubov. Nove prédios residenciais sofreram vários graus de danos.

Uma criança de oito anos foi ferida pelos bombardeios, e 60 moradores tiveram que sair de prédios próximos. Kharkiv tem sido um alvo frequente de ataques russos desde que Moscou lançou sua invasão contra o território ucraniano em fevereiro de 2022.

Ataques na sexta-feira

Este foi o segundo ataque consecutivo contra Kharkiv. Na sexta-feira, 20, um bombardeio russo feriu 15 pessoas, incluindo crianças de 10 e 12 anos. Outros ataques aéreos da Rússia atingiram três bairros da cidade ucraniana.

Autoridades ucranianas disseram que bombas planadoras aéreas do tipo KAB - uma arma soviética adaptada que há meses devasta o leste da Ucrânia - foram usadas em ambos os ataques.

Drones

A Rússia também lançou 80 drones Shahed e dois mísseis na Ucrânia durante a noite de sábado, disse a força aérea ucraniana. A defesa aérea da Ucrânia abateu 71 drones, e outros seis foram perdidos no local devido a contramedidas de guerra eletrônica, afirmou o comunicado.

Duas pessoas morreram na cidade de Nikopol por conta dos ataques dos drones. Um outro ataque de drone russo na manhã de domingo feriu dois civis na cidade de Kherson, no sul da Ucrânia, segundo autoridades regionais.

Os ataques também danificaram a infraestrutura energética da Ucrânia, em Poltava e Shostka.

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O pastor evangélico Silas Malafaia publicou um vídeo ontem, 14, comentando sobre o atentado a bombas em Brasília (DF) no início da noite de quarta, 13, cujo autor das explosões, Francisco Wanderley Luiz, foi a única vítima.

Na gravação, Malafaia se referiu a ele como "homem com problemas mentais e emocionais que explodiu bombas" na capital e afirmou que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tenta criar "cortina de fumaça" sobre os próprios atos jurídicos, segundo o pastor, "ilegais e injustos".

"Eu não vou deixar passar o ditador da toga Alexandre de Moraes com uma narrativa para tentar tirar proveito, para jogar uma cortina de fumaça nos seus atos ilegais, injustos, sobre a questão do homem com problemas mentais e emocionais que explodiu bombas em Brasília", disse.

Com a voz elevada, tom de rotina neste tipo de comunicação publicada pelo pastor, Malafaia ainda diz que repudia "qualquer baderna, perseguição ou quebra-quebra, seja da direita ou da esquerda", e que a "narrativa" de Moraes é de que o ataque promovido pelo homem é "fruto do discurso de ódio" e que uma anistia aos presos do 8 de Janeiro "vai gerar mais agressividade".

"Se o senhor tem direito de mostrar e de falar isso, eu tenho direito de dizer isso aqui: não é seu discurso de ódio, (mas) suas atitudes de ódio, de perseguição política, vão gerar mais agressividade", afirmou o pastor.

Como mostrou o Estadão, a Polícia Federal (PF) relatou que a ex-mulher de Tiü França, como era conhecido o homem de 59 anos que morreu na Praça dos Três Poderes após a sequência de explosões, disse que o alvo do ataque seria Moraes. As investigações vão confirmar se os ataques, de fato, se endereçavam ao ministro, afirmou a corporação.

Moraes afirmou na quarta, que as explosões são resultado do ódio político que se instalou no País nos últimos anos e defendeu que não haja anistia aos envolvidos na invasão do 8 de Janeiro. O ministro disse ser necessário que haja pacificação, mas que ela não virá por meio de perdão aos criminosos.

O catarinense, que morava em Rio do Sul (SC) e estava em Brasília havia três meses, deixou sinais de que o ataque foi premeditado. Em agosto, Wanderley Luiz visitou o STF e tirou uma selfie no plenário da Corte, registro no qual escreveu "Deixaram a raposa entrar no galinheiro (chiqueiro)", acrescentando: "Ou não sabem o tamanho das presas ou é burrice mesmo".

Na casa que homem alugou na Ceilândia, no entorno de Brasília, também foram encontrados mais explosivos pela Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF). Além dos artefatos, uma mensagem foi deixada no espelho pelo homem, endereçada à Debora Rodrigues, mulher flagrada escrevendo "Perdeu, mané" na Estátua da Justiça durante os ataques golpistas de 8 de Janeiro.

"Debora Rodrigues, por favor não desperdice batom! Isso é para deixar as mulheres bonitas! Estátua de merda se usa TNT", diz a frase no espelho. O homem chegou a arremessar um artefato contra a obra, localizada em frente ao prédio do STF, mas não houve explosão no momento. Instantes seguintes, ele explodiu outro artefato junto a si mesmo, e caiu.

O corregedor-nacional de Justiça, ministro Mauro Campbell, arquivou sumariamente uma reclamação disciplinar que atribuía aos desembargadores Sebastião de Moraes Filho, João Ferreira Filho e Marilsen Andrade Addario, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, suposta quebra da imparcialidade e possível conluio no curso de um processo referente a uma propriedade de 1,4 milhão de hectares em Luciara, a 1.160 quilômetros de Cuiabá.

O corregedor concluiu que as informações colhidas na apuração disciplinar indicam falta de elementos que possam caracterizar falha funcional.

A decisão não interfere nas apurações que levaram ao afastamento de Sebastião de Moraes e João Ferreira no âmbito de investigação sobre suposto esquema de venda de sentenças na Corte de Mato Grosso.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, afirmou que a eleição do empresário Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos não altera em nada os planos da Aliança Global contra a pobreza e a fome, lançada pelo Brasil. Dias disse que mais de 100 países e organizações já aderiram ao movimento, entre eles Rússia, Ucrânia e "até a Palestina", ressaltou.

Dias informou que, apesar da assinatura do acordo ser feita pelo atual presidente norte-americano, Joe Biden, que chega ao Brasil na próxima semana, perto de deixar o mandato, os documentos assinados durante o G20 passam posteriormente "por todo um, crivo do Congresso e das instituições americanas". O ministro afirmou que, desta maneira, o próximo presidente deverá seguir o acordo.

"Quando Trump foi presidente, um dos grandes compromissos dele era gerar mais emprego para combater a fome", disse Dias.