Projeto nos EUA de terminal do Aeroporto JFK receberá US$ 1,5 bi com venda de título municipal

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A New York Transportation Development planeja vender US$ 1,5 bilhão em títulos municipais, com os recursos destinados a ajudar a financiar os custos de desenvolvimento do Terminal 6 para substituir o Terminal 7 do Aeroporto Internacional John F. Kennedy, o aeroporto internacional mais movimentado dos Estados Unidos.

A autoridade emitirá dois lotes de títulos especiais que são vinculados a receitas específicas do projeto, chamados de Receita de Instalações Especiais. Serão US$ 1,39 bilhão em títulos sênior 2024 A, e US$ 110 milhões em títulos sênior 2024, de acordo com documentos publicados na sexta-feira no MuniOS.

A emissão está prevista para ocorrer em 22 de outubro.

Os investidores detentores dos papéis receberão, principalmente, receitas obtidas da operação do Terminal 6 e do Terminal 7, incluindo pagamentos feitos por companhias aéreas, fornecedores de bens e serviços de concessão e outras operações comerciais no terminal.

Os títulos estarão isentos de impostos federais, bem como de impostos do estado de Nova York e da cidade de Nova York; no entanto, estarão sujeitos ao imposto mínimo alternativo.

As taxas de juros e os rendimentos da dívida ainda não foram determinados. Os juros dos títulos serão pagos semestralmente em 30 de junho e 31 de dezembro.

O projeto no JFK inclui o eventual descomissionamento e demolição do Terminal 7, e o projeto e construção do Terminal 6, bem como instalações relacionadas. Inclui também o desenvolvimento e construção de um novo centro de transporte terrestre, além de estacionamento de veículos de locação e pessoais.

O desenvolvimento do novo terminal tem custo de cerca de US$ 5 bilhões, com a primeira fase prevista para ser inaugurada em 2026 e a conclusão do projeto prevista para 2028, de acordo com um documento apresentando no roadshow para divulgação da transação.

Nos primeiros seis meses deste ano, o tráfego de passageiros no JFK aumentou 1,1%. Em 2023, o tráfego totalizou 30,7 milhões de pessoas, um aumento de 13% em relação ao ano anterior e 98% do nível de 2019, antes da pandemia.

Goldman Sachs e Siebert Williams Shank atuam como líderes da emissão. Fonte: Dow Jones Newswires

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A pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, 17, mostra que o prefeito Ricardo Nunes (MDB) perdeu 10 pontos na intenção de votos entre as mulheres, com uma diferença de oito pontos em relação ao deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) .

Há 10 dias do segundo turno das eleições municipais, o emedebista conta com 47% das intenções de voto das eleitoras. Na semana passada, o apoio feminino era de 53% . Boulos, por sua vez, registra 39% das escolhas das mulheres. Na pesquisa anterior, o psolista somava 35%.

Entre os homens, o prefeito conta com a pretensão de votos de 55%, no último levantamento os eleitores de Nunes correspondiam a 57%. Já o deputado soma agora 27% do eleitorado masculino, antes, somava de 30%.

Segundo o Datafolha, a margem de erro para os dados por gênero é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos.

Preferência dos jovens e dos mais velhos

A pesquisa também traz dados sobre a popularidade dos candidatos entre diferentes faixas etárias. Entre os eleitores de 16 a 24 anos, Boulos aparece com 43% das intenções de voto, e Nunes com 41%. O prefeito perdeu uma vantagem de 15 pontos desde o último levantamento. A margem de erro para a categoria é de nove pontos para mais ou para menos.

O atual prefeito também perdeu 10 pontos entre os eleitores acima de 60 anos. Atualmente, Nunes registra 53% dos votos, e Boulos soma 32%. A margem de erro para o grupo é de seis pontos.

Entre os respondentes de 25 a 34 anos, Nunes retém 47% das pretensões e Boulos 35%. Neste segmento, a margem de erro é de sete pontos, ou seja, é considerado um empate técnico.

Na faixa etária de 35 a 44 anos, o prefeito sai na dianteira, com 51%, contra 32% do deputado. A margem de erro é de seis pontos.

O emedebista também está em vantagem entre eleitores de 45 a 59 anos, com 54% das intenções de voto contra 31% para o candidato do PSOL. A margem de erro considera também é de seis pontos.

Nos números gerais, o prefeito e candidato à reeleição Ricardo Nunes (MDB) registra 51% das intenções de voto, enquanto Boulos fica com 33%.

A pesquisa Datafolha foi realizada de forma presencial com 1.204 pessoas acima de 16 anos na cidade de São Paulo. O levantamento está registrado na Justiça Eleitoral com o protocolo SP-05561/2024.

Carla Maria de Oliveira e Souza, filha do médico José Roberto de Souza, que teve assinatura falsificada em laudo fabricado contra Guilherme Boulos (PSOL) divulgado pelo então candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB), foi à Justiça comum pedir indenização no valor de R$ 150 mil do ex-coach e da clínica Mais Consulta, que consta como emissora do laudo.

A ação cita que a Polícia Civil foi às 3h27 do dia 5 deste mês na casa de Carla Maria para apuração sobre produção de laudo que havia sido divulgado horas antes por Marçal nas redes sociais. De acordo com o advogado Felipe Torello Teixeira Nogueira, a requerente "estava sozinha em sua casa no momento em que a polícia chegou, frisa-se, na madrugada, passando por extremos sentimentos de estresse, desgastes físico, emocional, psíquico e psicológico, além de ter invalidade sua privacidade noturna".

Procurado, Marçal não respondeu. A assessoria do PRTB não respondeu. Escritório que defende o antigo dono da clínica Mais Consulta, Luiz Teixeira, afirmou que ele "jamais esteve envolvido em qualquer ação de falsificação de documentos, tampouco cometeu qualquer ato que pudesse manchar a memória ou o legado do doutor José Roberto de Souza. Alegações desta natureza carecem de embasamento legal ou factual, sendo completamente inverídicas" (Leia a íntegra abaixo).

Carla Maria, por meio do advogado, diz que o legado, a reputação, a honra, a imagem de seu pai, José Roberto de Souza, foram "amplamente violados com as atitudes dos requeridos, sendo que quem mais sofre com tais atos sórdidos são os filhos, pessoas mais próximas".

Ela entrou, nas últimas semanas, com ações na Justiça Comum e na Justiça Eleitoral pedindo a inelegibilidade de Marçal. As ações foram rejeitadas. No primeiro caso, por se tratar de um assunto da Justiça Eleitoral. No segundo caso, por estar em apuração em outra ação o mesmo assunto.

Entenda o caso envolvendo Marçal e a clínica

Na noite do último dia 4, o ex-coach Pablo Marçal publicou nas redes sociais um laudo falso, que aponta o suposto uso de cocaína pelo adversário Guilherme Boulos. O documento forjado afirma que, às 16h45 do dia 19 de janeiro de 2021, o psolista teria dado entrada na Mais Consulta com um quadro de surto psicótico grave e um exame apontava para uso de cocaína. A Polícia Civil e a Polícia Federal já atestaram a falsidade do documento.

Desde o primeiro debate entre candidatos à Prefeitura de São Paulo na disputa de primeiro turno, Marçal fez insinuações de que o deputado federal era usuário de entorpecentes. O ex-coach, no entanto, nunca provou a afirmação. Na última semana antes do primeiro turno, Boulos apresentou exame toxicológico que comprova a não utilização de entorpecentes.

O que diz Pablo Marçal

Até a publicação deste texto, tanto o ex-coach Pablo Marçal quanto a assessoria do PRTB responderam à reportagem do Estadão. O espaço segue aberto.

O que diz a defesa de Luiz Teixeira, antigo proprietário da Mais Consulta

Em nota assinada pelo advogado Ricardo Omena, Luiz Teixeira nega ter participado de qualquer ato de falsificação. Veja a íntegra do posicionamento:

"Tomamos conhecimento da noticiada ação de indenização proposta pela Sra. Carla Maria de Oliveira e Souza, em desfavor do Dr. Luiz Teixeira, através dos meios de comunicação, de tal sorte que desconhecemos as acusações formais.

Reiteramos, contudo, que o Dr. Luiz Teixeira jamais esteve envolvido em qualquer ação de falsificação de documentos, tampouco cometeu qualquer ato que pudesse manchar a memória ou o legado do Dr. José Roberto de Souza. Alegações desta natureza carecem de embasamento legal ou factual, sendo completamente inverídicas.

Qualquer menção ao nome do Dr. Luiz Teixeira, relacionada a esses fatos, não está alinhada com a verdade e será tratada no local apropriado, com as ações necessárias que a situação demanda, tão logo sejamos intimados. Iteramos o compromisso do Dr. Luiz Teixeira com a ética profissional e o respeito à honra e imagem de todos aqueles que exercem a digna profissão de médico.

Lamentamos profundamente que o nome de pessoas respeitadas, como o do Dr. José Roberto de Souza, esteja sendo utilizado de maneira imprópria, gerando sofrimento a seus familiares e transtornos à sua memória. Confiamos que a justiça prevalecerá, restabelecendo a verdade e a dignidade daqueles que foram injustamente envolvidos."

O candidato à Prefeitura de Goiânia Sandro Mabel (União Brasil) lidera a disputa pelo segundo turno contra Fred Rodrigues (PL), segundo a pesquisa Quaest divulgada nesta quinta-feira, 17. Mabel tem 46% das intenções de voto, ante 39% de Rodrigues. A margem de erro do levantamento é de 3 pontos porcentuais.

Brancos, nulos e eleitores que não votariam somam 11%. Indecisos são 4%. A pesquisa Quaest, contratada pela TV Anhanguera, ouviu 900 pessoas entre os dias 14 e 16 de outubro. O nível de confiança é de 95%. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número GO-08277/2024.

A pesquisa também apurou as intenções de votos espontâneos, ou seja, quando não são informados os nomes dos candidatos aos entrevistados. Nesse cenário, os postulantes aparecem tecnicamente empatados, considerando a margem de erro de três pontos porcentuais. Mabel foi citado por 34% dos eleitores, enquanto Rodrigues recebeu 30% das menções dos entrevistados. Brancos, nulos e aqueles que não votariam somam 4%. Indecisos são 32%.

O levantamento questionou os eleitores em quem eles votaram para prefeito no primeiro turno das eleições. Entre os entrevistados que escolheram Adriana Accorsi (PT), 73% declararam apoio a Sandro Mabel e 16% disseram preferir Fred Rodrigues. Adriana ficou em terceiro lugar na corrida eleitoral, com 24,44% dos votos. Para esse recorte, a pesquisa Quaest considerou apenas os candidatos que receberam pelo menos 5% dos votos declarados no primeiro turno.

Entre os entrevistados, 78% se dizem decididos sobre o voto, enquanto 22% afirmam que ainda podem rever o candidato escolhido. Os eleitores de Rodrigues são os mais decididos, sendo 83% os que se dizem totalmente certos de que votariam no candidato do PL. Mabel conta com a certeza de 79% dos entrevistados.