Cuba recupera parte da eletricidade após apagão afetar todo país

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O ministro da Energia de Cuba, Vicente de la O Levy, afirmou neste sábado, 19, que parte da eletricidade do país foi restaurada, após uma das principais usinas de energia da ilha falhar e deixar milhões de habitantes, inclusive na capital Havana, sem eletricidade por dois dias.

Em publicação feita no X, antigo Twitter, O Levy disse que subestações localizadas na região oeste agora têm eletricidade, duas usinas termoelétricas retomaram as operações e outras duas retomarão as atividades "nas próximas horas". Fonte: Associated Press

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou neste sábado, 19, que as agências reguladoras não cumprem seu papel de fiscalizar, ao falar sobre o apagão elétrico que ocorreu em São Paulo no último dia 11. "Há pessoas em agências reguladoras que foram indicadas pelo governo passado, inclusive no Banco Central", disse.

Ele participa de live com o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), candidato à prefeitura na capital paulista apoiado pelo presidente.

Lula disse que sua preocupação é cuidar do povo, "depois fazer minhas brigas políticas com quem quer que seja". Em fala com apelo social, defendeu que o dinheiro tem que circular para melhorar a economia. "Muito dinheiro na mão de poucos significa pobreza."

As caminhadas da campanha de Boulos que teriam a presença de Lula neste sábado foram canceladas por causa do mau tempo. "Boulos poderia estar no bem bom da classe média, mas se juntou ao povo periférico", afirmou.

Sobre a falta de experiência do atual deputado como gestor, disse que os cargos de gerência podem ser delegados - e pediu expressamente voto ao psolista. Disse ainda que o Palácio do Planalto está aberto a Boulos caso ele seja eleito.

O presidente citou a vice da chapa de Boulos, Marta Suplicy, indicada pelo Partido dos Trabalhadores (PT). "Boulos tem como vice a mulher que foi a melhor prefeita da cidade de São Paulo."

A uma semana do segundo turno e atrás nas pesquisas de intenção de voto para a Prefeitura em São Paulo, o candidato Guilherme Boulos (PSOL) fez uma transmissão ao vivo ao lado do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, neste sábado, 19, em que explorou a linha de crédito recém lançada pelo governo federal para apoiar os moradores de SP afetados pela falta de luz.

Na live, Boulos ainda aproveitou a presença de Lula para comparar sua trajetória à do chefe do Executivo e defendeu que a eleição "se decide nos últimos dias", ao pontuar os questionamentos sobre seu desempenho nas pesquisas eleitorais.

O candidato do PSOL voltou a criticar a gestão do atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), que tenta a reeleição, com declarações recheadas também de indiretas à gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e do governo Bolsonaro.

Apesar de reforçar o discurso de que não procurava culpados pela crise envolvendo a concessionária de energia, Lula endossou as avaliações do apadrinhado, repetindo que a gestão federal também vai atender à população que perdeu seus bens em razão do apagão, além da linha para empresários já formalizada.

Enquanto a live era transmitida, o Planalto divulgou que havia publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) a Medida Provisória que disponibiliza R$ 150 milhões do Fundo Garantidor de Operações (FGO), para ser usado como garantia no crédito a micro e pequenas empresas afetadas pelo apagão em SP.

Lula disse que queria ter falado do assunto durante as caminhadas que estavam programadas para acontecer na capital paulista ao lado de Boulos, mas foram canceladas devido às chuvas. Com os eventos de campanha impossibilitados, o presidente e o candidato optaram pela Live.

O vídeo com Boulos foi transmitido ao vivo nas redes sociais do presidente, em título que chamava atenção para o número do candidato do PSOL na disputa eleitoral. "Atenção: em São Paulo nosso candidato é 50!", dizia a descrição da mídia. O número de Boulos foi repetido várias vezes por Lula durante a transmissão.

Após o primeiro turno, reportagem do jornal O Globo mostrou que cerca de 48,1 mil eleitores paulistanos anularam seu voto no dia 6 de outubro em São Paulo por votar no número do PT, de Lula, o 13.

Desafiado na campanha pela imagem de "radical" atribuída a ele por adversários, Boulos também aproveitou o bate-papo para relembrar uma conversa em que o presidente disse a ele que havia passado pela mesma situação nas eleições presidenciais de 1989. "O senhor falou: eu vivi isso, em 89 (...) A história às vezes se repete. O que pode de algum modo deixar as pessoas receosas da mudança é o medo", disse Boulos. "Eu vivi todo tipo de preconceito", respondeu o petista.

O candidato do PSOL ainda minimizou os resultados das pesquisas de intenção de voto e disse ter "muita confiança" no pleito, confiando numa "virada". "A melhor vitória é que você está perdendo aos 40 do segundo tempo, faz gol de empate aos 45 e vira aos 49. Eleição se decide nos últimos dias. Vou estar na rua sem parar."

Lula reforçou o apelo, pedindo para que as pessoas que apoiam o psolista conversem com quem ainda tem dúvidas e "acham que o Boulos vai invadir" suas casas.

"É importante que a militância compreenda que temos uma semana, é importante que na vila que a gente mora, no local que trabalha, a gente converse com quem tem dúvida, com aquelas pessoas que acham que o Boulos vai invadir a casa deles, para a gente convencer as pessoas", disse o presidente, que garantiu apoio do governo federal a uma eventual gestão Boulos. "Certamente projetos que Boulos levar a Brasília serão analisados", afirmou Lula.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, realizou uma transmissão ao vivo nas redes sociais direto de sua casa em São Paulo para pedir votos para o deputado federal e candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL-SP), no segundo turno das eleições municipais.

Lula convocou seus eleitores a darem uma chance a Boulos, a quem chamou de "grande novidade política dessa eleição". Disse ainda que, se eleito prefeito, o psolista terá seus projetos analisados sempre em Brasília.

Ambos fariam caminhadas na zona sul e leste da capital neste sábado, 19, mas os eventos foram cancelados por causa da chuva.

"Temos uma semana para trabalhar. É importante conversar com quem tem dúvida, quem acha que Boulos vai invadir a casa deles. É importante ouvir a verdade sobre Boulos; ele é da maior seriedade", afirmou Lula.

O deputado federal disse que seu adversário, o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), está cometendo o erro de achar que já ganhou o pleito. "Eleição se decide nos últimos dias, e eu vou estar na rua sem parar. Tenho muita confiança que vamos conseguir."