Sesc Pompeia recebe a mostra 'A Natureza das Coisas - Carlito Carvalhosa' a partir de 8 de outubro

Cultura
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Mostra no Sesc Pompeia abre para o público no dia 8 e no dia 29, no Instituto Tomie Ohtake

 

Em outubro, São Paulo será palco de duas grandes exposições que resgatam a obra de Carlito CarvalhosaA Natureza das Coisas, com abertura em 8 de outubro, no Sesc Pompeia, e A Metade do Dobro, em cartaz no Instituto Tomie Ohtake (ITOh) a partir do dia 24, reafirmam o seu protagonismo na cena artística contemporânea brasileira das últimas décadas e oferecem ao público um panorama abrangente de seu percurso criativo. Será uma oportunidade única de revisitar momentos fundamentais da trajetória do artista, falecido prematuramente em 2021, aos 59 anos.

 

Além das retrospectivas, em exibição nos espaços até fevereiro, estão previstas mais duas iniciativas. A Nara Roesler Edições publica, em dezembro, um livro com extensa monografia dedicada à produção de Carvalhosa. Paralelamente, a editora Supersônica apresenta um audiolivro de arte, formato inédito no Brasil, no qual artistas, críticos e amigos de Carvalhosa fazem "audiodescrições afetivas" de algumas de suas obras e relembram marcos importantes de sua vida. O audiolivro será instalado como uma obra sonora na exposição do Instituto Tomie Ohtake e estará disponível nas principais plataformas de streaming.

 

Essa revisita ao trabalho do artista se articula em dois movimentos separados, porém complementares, organizados em torno do Acervo Carlito Carvalhosa – criado por sua viúva Mari Stockler e filhas com o intuito de pesquisar, divulgar e preservar sua produção – e articulados em uma ampla rede colaborativa, em curadoria costurada a muitas mãos. Enquanto a mostra A Natureza das Coisas, do Sesc Pompeia, apresenta algumas de suas instalações, acompanhadas por um conjunto denso de projetos, desenhos e estudos preparatórios, a exposição  A Metade do Dobro, no Instituto Tomie Ohtake, reúne sobretudo trabalhos bidimensionais e escultóricos – acompanhados sempre de vasto material de arquivo –, refazendo o percurso do artista desde os primeiros movimentos de juventude até criações mais recentes e confirmando o caráter experimental e diverso de sua produção.

 

Carlito Carvalhosa explorou um leque muito amplo de técnicas artísticas: pintura, gravura, colagem, escultura, instalação. Trabalhou com materiais variados e muitas vezes inusitados: papel, gesso, tecido, alumínio, cerâmica, copos de vidro e um tecido leve, o TNT (Tecido Não Tecido). Com este último criou imersões sensoriais delicadas e transformadoras, em diálogo íntimo com a arquitetura (sua formação original), estimulando visual e perceptualmente novas apreensões de mundo. Para Luis Pérez-Oramas, poeta e historiador da arte venezuelano que assina a curadoria das duas exposições, em conjunto com outros pesquisadores brasileiros, a obra de Carvalhosa uniu "em uma síntese inesperada as polaridades irreconciliáveis da modernidade brasileira: a linguagem concreta e a matéria informe".

 

 

A NATUREZA DAS COISAS (SESC POMPEIA)

 

O Sesc Pompeia apresentará a primeira grande retrospectiva das instalações de Carvalhosa, reunindo uma seleção de obras desenvolvidas para instituições renomadas. O artista, conhecido por sua exploração de materiais não convencionais, traz à tona um diálogo profundo entre arte e espaço. A curadoria é assinada por Luis Pérez-Oramas e Daniel Rangel, com a curadoria adjunta de Lúcia K. Stumpf.

 

Esta exposição única permite ao público vivenciar simultaneamente algumas das mais icônicas criações de Carvalhosa, como Faço Tudo Para Não Fazer NadaJá Estava Assim Quando ChegueiLinha de SombraImaterialidade e Sala de Espera. Cada uma dessas obras, com suas dimensões monumentais e ousadas experimentações formais, parece reconfigurar o ambiente ao seu redor, ora tensionando, ora promovendo uma espécie de apagamento da arquitetura circundante. O resultado é uma experiência sensorial em que a arte e o mundo se entrelaçam em um constante jogo de aproximação e distanciamento

 

Sala de Espera, exibida originalmente em 2013 no Museu de Arte Contemporânea de São Paulo, seria, nas palavras de Carvalhosa, como uma "paisagem deitada", em intensa relação com o espaço. Usando postes de madeira de descarte, que um dia serviram para iluminação urbana e carregam as marcas desse uso, ele construiu uma trama labiríntica, desorientadora, que parece desafiar a arquitetura em torno e o corpo em deslocamento do visitante. O interessante embate original que promoveu com a utopia modernista de Oscar Niemeyer e sua rígida sucessão de colunas brancas, corporificada no projeto do MAC, dá lugar agora a uma interessante intersecção com o amplo e sinuoso ambiente projetado por Lina Bo Bardi, outro grande nome da arquitetura brasileira e responsável pela transformação da antiga indústria da Rua Clélia em fábrica de cultura.

 

A interação com o espaço – um dos mais simbólicos da cidade – traz ainda uma novidade: a remoção da vedação que há anos impede a entrada de luz natural pela claraboia do espaço expositivo, estabelecendo assim uma conexão ainda mais rica com o ambiente externo.

 

Em paralelo às grandes criações imersivas, A Natureza das Coisas traz ainda uma série de documentos, registros, anotações e maquetes feitas por Carvalhosa. O material é farto, já que o artista manteve um registro precioso de suas investigações ao longo de quatro décadas de carreira, anotados em mais de uma centena de cadernos, evidenciando um profundo interesse no fluxo e no processo, como explica Lúcia K. Stumpf, curadora do Acervo Carlito Carvalhosa e curadora adjunta da mostra no Sesc.

 

Evidenciando essa conexão nem sempre aparente entre projeto e obra final, não será exibida na mostra do Sesc Pompeia a versão final de Já estava assim quando eu cheguei e sim o molde em fibra de vidro usado para a confecção dessa gigantesca montanha de gesso, semelhante a um Pão de Açúcar flutuando no ar de ponta-cabeça. Uma versão menor da escultura do Acervo Sesc de Arte, que está exposta de forma permanente no Sesc Guarulhos, poderá ser vista em A Natureza das Coisas, reiterando a relação entre cheio e vazio, positivo e negativo buscada pelo artista e mostrando como Carvalhosa concilia, paradoxalmente, peso e leveza, permanência e instabilidade.

 

 

A METADE DO DOBRO (INSTITUTO TOMIE OHTAKE)

 

Em um arco amplo que vai de 1984 a 2021, o visitante vai acompanhar uma cronologia que serpenteia em torno de algumas das questões que marcam a investigação de Carvalhosa. O projeto curatorial é de Ana Roman, Lúcia K. Stumpf, Luís-Perez Oramas e Paulo Miyada.

 

. Organizada em três salas e dividida em sete núcleos, a mostra reúne cerca de 150 obras e explora algumas das questões centrais trabalhadas por Carlito Carvalhosa ao longo de sua carreira, trazendo à tona aquilo que Oramas define como seu "repertório movediço".

 

Ali estão as primeiras pinturas com esmalte sintético sobre papel kraft, desenvolvidas durante sua experiência de viés coletivo no ateliê Casa 7, um movimento essencial da chamada Geração 80; a incorporação de uma maior materialidade e o uso da encáustica e da cera, primeiro como material pictórico e depois conquistando o espaço na série das Ceras Perdidas. Como explica Miyada, "um pouco além ou aquém do léxico pictórico da cor e da linha, Carlito adentrava a espessura da pintura, indo além de sua epiderme em direção à sua carne".

 

Nos núcleos subsequentes o visitante se depara com obras que usam a luz como estratégia para "lavar o olhar"; as experiências com cerâmica e alumínio; as pinturas sobre espelhos e as experimentações na zona turva entre plano e volume, entre monocromia e uso da cor, entre gestualidade evidente – como as marcas dos pincéis, dedos e das mãos – e a planaridade das superfícies espelhadas. 

 

Os curadores usam a imagem-síntese de "encontro íntimo entre o olho, a mão e a matéria" e reafirmam a centralidade do embate entre reflexo e opacidade, fortemente presentes em obras como Flor e Espinho (sua primeira criação sonora, de 2007) ou as pinturas azuis sobre alumínio, de 2011. Essas peças ampliam a compreensão sobre suas experimentações, resgates e evoluções, onde imagem, gestualidade e sensibilidade se entrelaçam em diferentes proporções ao longo do tempo.

 

A mostra no Tomie Ohtake reserva ainda uma feliz simultaneidade: a de ser apresentada em paralelo a uma retrospectiva de Mira Schendel (1919 -1988), artista fundamental para a arte contemporânea brasileira. E que marcou fortemente artistas como Carvalhosa e outros de sua geração, com uma pesquisa radical acerca da expansão do campo de criação artística, incorporando novos materiais, procedimentos e linguagens.

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Em meio a um cenário de otimismo cauteloso, o turismo brasileiro vive um novo momento em 2025. Impulsionado pela valorização do turismo sustentável, pelas viagens de experiência e pela alta do dólar, que favorece o turismo doméstico, o setor registra uma recuperação robusta e cheia de oportunidades.

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A cidade de Bonito (MS), por exemplo, implementou um sistema de controle de visitantes em suas principais atrações naturais, equilibrando preservação ambiental e geração de renda para a população local.

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O cenário para o turismo em 2025 é promissor, mas requer atenção à qualificação da mão de obra, infraestrutura de acesso e políticas públicas de incentivo ao turismo sustentável.

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O ano de 2025 está sendo generoso para quem busca por uma brecha no calendário para viajar. Isso porque há quatro feriados prolongados e oito pontos facultativos nacionais, que é quando as empresas podem ou não liberar os funcionários. O primeiro prolongado aconteceu em abril, mas durante todo o ano há oportunidades para viajar, e os roteiros de turismo sustentável vem ganhando espaço na agenda do brasileiro. Além de serem opções responsáveis e que se preocupam com o meio ambiente, quem os realiza também ganha ao se conectar com a natureza.

O ecoturismo cresce cerca de 20% todos os anos no Brasil, de acordo com o Brasilturis. Um dos motivos pela escolha da modalidade são os benefícios, principalmente ao bem estar mental e na conexão com si mesmo. É comprovado que a exposição à natureza diminui o estresse, regulando os níveis de cortisol no corpo e baixando a pressão arterial. A rotina do dia a dia faz com que seja difícil parar para contemplar um fim de tarde, o cair da chuva, o cantar dos pássaros ou pisar na grama e, assim, esquecemos o quão bom esse contato pode fazer. 

“Viagens em meio a natureza são como uma terapia em meio a um mundo digital, cheio de telas e obrigações profissionais. O ecoturismo vem se tornando um estilo de vida para aqueles que priorizam qualidade de vida, na qual saúde física e mental são inegociáveis”, ressalta Cecília Fortunatti, cofundadora da VaiViver - Ecoturismo e Aventura. 

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Foco na experiência

Buscando mais do que apenas um destino, e sim vivências transformadoras em meio à natureza, Sandra de Araujo Rodrigues, de 53 anos, decidiu romper barreiras pessoais e encontrou na VaiViver a segurança e o acolhimento necessários para viajar sozinha pela primeira vez. Após o divórcio e em busca de um novo ciclo de vida, ela escolheu a Chapada dos Guimarães como ponto de partida para essa jornada. Lá, além de se reconectar consigo mesma, fez amizades e viveu momentos que marcaram sua trajetória. Foi nessa viagem que surgiu o convite para comemorar seu aniversário, em 2022, na Chapada das Mesas — uma experiência que, segundo ela, mudou sua vida. “Você tem noção do que foi iniciar um novo ciclo na Chapada das Mesas? Foi simplesmente emocionante”, conta.

A experiência com a VaiViver foi um ponto central na jornada de transformação de Sandra. Desde o início, ela se sentiu segura e amparada para explorar atividades que jamais imaginou realizar — como tirolesa e passeios por cachoeiras, mesmo sem saber nadar. “Pode ter certeza que o meu ciclo, que se iniciou naquele período, foi um dos mais lindos que eu tive”, relembra. Segundo ela, o cuidado e o suporte da equipe fizeram toda a diferença: “É uma das empresas que dá mais segurança, principalmente para a mulher que viaja sozinha. Quando ela fala assim: ‘quero que você só se preocupe em fazer a mala’, é exatamente isso”, complementa.  

Opções para o Dia do Trabalho

A VaiViver oferece um roteiro de quatro dias para a cidade, que é ideal para quem busca uma imersão profunda no ecoturismo. Iniciando na quinta-feira (01), o grupo se reúne em São Paulo (SP), na estação Vergueiro com a equipe e segue direto para a pousada. A aventura começa na sexta-feira, após um típico café mineiro, com pão de queijo e café quentinho. 

Para os amantes de queijo, o roteiro contempla uma parada em diversas queijarias premiadas para provar o queijo canastra e conhecer um pouco mais da região. Os viajantes ainda adentram o Parque Nacional da Serra da Canastra, recebendo as boas energias da água sagrada e conhecendo a biodiversidade local. O destino é uma opção repleta de belezas naturais e trilhas, indicadas para iniciantes no esporte e com nível de preparação baixo. Ao total, são aproximadamente 12 km de trilhas divididos durante o roteiro, mas sem grandes desníveis. 

Quem escolhe Delfinópolis como destino conhece ainda o Condomínio de Pedra, Vale da Gurita, Complexo do Ouro e do Claro e lindas cachoeiras, como a Cachoeira do Tombo, da Gruta e Tenebroso. Está incluído no roteiro todos os passeios e tickets de entrada, transfer ida e volta da sua cidade de origem em ônibus semi leito, transfer em 4x4 para os passeios na Serra, ônibus rural, hospedagem em pousada em Delfinópolis - próxima ao centrinho e barzinhos -, e as principais refeições com típicos cafés e almoços mineiros. 

 

Com uma rica herança africana presente na cultura, na história e na gastronomia, o Rio de Janeiro foi eleito o Melhor Destino Nacional de Afroturismo durante a 3ª edição do Prêmio Afroturismo, realizada nesta segunda-feira (14.04), em São Paulo. O anúncio foi feito na World Travel Market Latin America (WTM-LA) - um dos mais relevantes eventos globais do setor turístico. A premiação é promovida pela plataforma Guia Negro, que tem a valorização das raízes afro-brasileiras como um de seus pilares estratégicos.

A escolha do Rio reforça o papel da cidade na valorização da cultura afro e no fortalecimento de experiências turísticas ligadas à ancestralidade. Entre os roteiros destacados pelo júri estão a Pequena África, na região portuária, e o bairro de Madureira – trajetos que resgatam e celebram a contribuição da população negra na formação da identidade carioca.

Outro reconhecimento importante foi para o Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira (Muhcab), localizado na Gamboa. Inaugurado em 2021, o espaço foi premiado como a Melhor Atração Turística do segmento, sendo descrito pelos jurados como um “local de resistência”, dedicado à preservação, promoção e celebração da cultura afro-brasileira, por meio de exposições, rodas de conversa e atividades culturais.

A premiação também reconheceu outros esforços que impulsionam o afroturismo no Brasil. São Luís (MA) foi destaque pelos investimentos no setor, recebendo o título de Destaque Guia Negro. A turismóloga Thaís Rosa Pinheiro, fundadora da agência Conectando Territórios e consultora do Ministério do Turismo, foi eleita a melhor profissional do segmento. 

ROTAS NEGRAS - O fortalecimento do Afroturismo também se reflete nas políticas públicas voltadas para a promoção internacional do Brasil. Como parte desse esforço, o Ministério do Turismo, em parceria com o Ministério da Igualdade Racial e outros órgãos do Governo Federal, lançou o Programa Rotas Negras.

A iniciativa tem como objetivo fomentar experiências turísticas que valorizem a ancestralidade africana em diferentes territórios – urbanos e rurais –, impulsionando oportunidades de inclusão e protagonismo para as populações negras. Com foco na economia criativa, circular e sustentável, o programa também visa fortalecer os destinos turísticos de matriz afro-brasileira presentes no Mapa do Turismo.

Além disso, o Rotas Negras prevê ações voltadas à educação e sensibilização dos turistas sobre a história e a cultura afro-brasileira, à capacitação de comunidades locais na gestão dos seus produtos turísticos e ao enfrentamento de estereótipos, contribuindo para a autoestima das populações envolvidas.