'Não tenho intenção de disputar nada em 2026', diz Camilo Santana

Política
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O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou nesta quarta-feira, 30, que não tem intenção de disputar a Presidência da República em 2026. O ex-governador do Ceará foi o cabo eleitoral petista mais bem-sucedido nas eleições municipais, em que o partido elegeu Evandro Leitão para a prefeitura de Fortaleza.

 

"Tenho um mandato de Senador, são oito anos ainda. Então, não tenho intenção de disputar nada em 2026. Minha motivação é agora contribuir com o Ministério da Educação e com o presidente Lula", disse o ministro, que ainda descreveu Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como o "maior presidente da história desse país, que está reconstruindo a educação pública".

 

O ministro participou ativamente da campanha de Leitão na capital cearense. O petista teve 50,38% dos votos e bateu por pouco o deputado federal André Fernandes (PL), apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que ficou com 49,62%.

 

Na terça-feira, 29, Lula recebeu o prefeito eleito em Brasília. Santana, o governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), e o senador Cid Gomes (PSB-CE) participaram da reunião. Segundo o ministro, o encontro foi promovido pelo presidente, que quis parabenizar Leitão pessoalmente.

 

O ministro avaliou a corrida eleitoral como "dura" e disse que Lula se colocou à disposição de Leitão para ajudar no governo. Para Santana, o PT terá "responsabilidade muito grande", pois pela primeira vez na história do Estado um mesmo partido ocupa a chefia do Executivo nas esferas federal, estadual e municipal na capital cearense.

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O secretário de Estado americano, Marco Rubio, irá ao Catar após se encontrar com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu em Israel. A visita, anunciada nesta segunda-feira, ocorre enquanto a região ainda está se recuperando do ataque israelense que teve como alvo líderes do Hamas em Doha. Os EUA têm buscado aliviar as tensões entre seus dois aliados próximos.

Netanyahu e Rubio ficaram lado a lado em Jerusalém e minimizaram o furor que, pelo menos por um curto período, surpreendeu a administração Trump. Não houve sinais de frustração ou aborrecimento dos EUA com as últimas ações de Israel, embora Trump tenha deixado claro seu descontentamento com o ataque unilateral do país ao Hamas no Catar.

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse hoje que falará com o presidente chinês, Xi Jinping, na sexta-feira sobre um acordo significativo para o TikTok. "Talvez o TikTok possa nos aproximar da China", afirmou ele em coletiva de imprensa.

O republicano ainda comentou que os EUA têm "provas gravadas sobre barco com drogas na Venezuela", quando perguntado sobre um segundo ataque contra organizações consideradas criminosas pelo governo americano.

À respeito do Oriente Médio, Trump voltou a dizer que Israel não o avisou com antecedência sobre o ataque no Catar e que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, não visitará o emirado.

Além de Memphis, o presidente dos EUA pretende fazer intervenções federais também em Nova Orleans e St. Louis.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a cobrar a libertação "imediata" dos reféns israelenses mantidos pelo Hamas e sugeriu que, se isso não ocorrer, tudo o que havia sido acordado anteriormente pode ser alterado.

Em publicação na Truth Social, o republicano disse ter lido uma notícia segundo a qual o Hamas teria transferido reféns para a superfície a fim de usá-los como escudos humanos contra a ofensiva terrestre de Israel. "Espero que os líderes do Hamas saibam no que estão se metendo se fizerem uma coisa dessas. Isso é uma atrocidade humana como poucas já vistas antes", escreveu.

Trump não especificou qual reportagem havia lido. Mais cedo, o jornal britânico The Telegraph publicou relato de uma mãe israelense que afirmou que seu filho estaria servindo como "escudo humano" na superfície de Gaza.