Motta: Vamos procurar PSB, PDT, PSDB e Cidadania, Solidariedade, Patriota e Avante

Política
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Candidato à presidência da Câmara, o líder do Republicanos, Hugo Motta (PB), afirmou que pretende procurar os adversários, Elmar Nascimento (União-BA) e Antonio Brito (PSD-BA), e outros sete partidos para buscar apoio à sua campanha.

As declarações ocorreram após Motta ter recebido o apoio do PV, em anúncio oficial na tarde desta quinta-feira, 31 (detalhes abaixo).

 

"Nós respeitamos toda e qualquer legítima colocação de qualquer outro deputado para disputar a presidência da Casa. Tanto o deputado Elmar Nascimento como o deputado Antonio Brito são amigos", afirmou.

 

Motta continuou: "Temos sempre defendido a candidatura de consenso, de convergência. Prometemos de irmos até a exaustão para construir esse projeto. Vamos procurar o União Brasil e o deputado Elmar, vamos procurar o PSD e o deputado Antonio Brito".

 

O líder afirmou que quer montar "o maior bloco parlamentar possível" durante a campanha. A eleição está prevista para fevereiro de 2025.

 

"Vamos procurar todos os partidos, não só o PSD e o União Brasil, mas também o PSB, o PDT, o PSDB, que tem federação com o Cidadania, o Solidariedade, o Patriota, o Avante, todos os partidos na Casa", afirmou.

 

PV

 

O PV anunciou apoio à candidatura do líder do Republicanos, Hugo Motta (PB), à presidência da Câmara, nesta quinta-feira, 31. O ato ocorreu após PT e PCdoB, que compõem a mesma federação do PV, terem aderido à campanha de Motta.

 

A bancada do PV tem cinco deputados. A Federação Brasil da Esperança tem 80 deputados.

 

"É um motivo de muita alegria estar anunciando o apoio do PV a esse projeto de união e de convergência. Hugo é um deputado preparado e continuará esse trabalho para que a Câmara tenha independência e entregue avanços", declarou Amaral. "A gente quer sempre ser valorizado, escutado, entendendo as divergências e onde podemos avançar."

 

Motta afirmou que a "marca" da sua campanha é o diálogo e afirmou que "a consequência política da radicalização chega ao dia a dia da Câmara". O candidato também afirmou que manterá o contato pessoal com os deputados e pregou a "capacidade de ouvir a todos".

 

"Ouvindo os partidos, vamos montar uma pauta positiva para o Brasil", declarou. Na ocasião, também estavam o líder do PT, Odair Cunha (MG), o líder do PCdoB, Márcio Jerry (MA), e o líder do MDB, Isnaldo Bulhões (AL).

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A justiça argentina determinou, nesta terça-feira, 18, a apreensão de mais de 100 propriedades, contas bancárias, empresas e fazendas ligadas à ex-presidente Cristina Kirchner e a outras oito pessoas condenadas por corrupção em projetos de obras públicas durante o mandato da líder peronista. A estimativa é que o montante desviado chegue a US$ 500 milhões. Os bens já haviam sido congelados após as condenações dos envolvidos.

Kirchner está em prisão domiciliar em Buenos Aires, pena que começou a cumprir em junho deste ano após o trânsito em julgado da sentença de seis anos, à qual foi condenada por administração fraudulenta no final de 2022. Ela também foi permanentemente proibida de ocupar cargos públicos.

O caso de corrupção que levou à prisão da também ex-vice-presidente envolve irregularidades detectadas em 51 licitações, de acordo com a Justiça. Foram identificados desvios para a construção de rodovias e estradas nacionais na província de Santa Cruz entre 2003 e 2015, período que compreende a presidência de Néstor Kirchner, seu falecido marido, e o que Cristina foi presidente.

Segundo o tribunal, ocorreu um "esquema fraudulento extraordinário" que prejudicou os interesses da administração pública. O desfalque foi estimado em cerca de 85 bilhões de pesos (cerca de US$ 70 milhões na época), valor posteriormente atualizado por especialistas do Supremo Tribunal de Justiça do país.

Entre os outros réus afetados pela decisão estão Lázaro Báez, empresário próximo aos Kirchner que se beneficiou de contratos de obras públicas, um ex-secretário do departamento e ex-funcionários da autoridade rodoviária.

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A ex-presidente, que afirma ser vítima de perseguição judicial orquestrada por setores conservadores para afastá-la da cena política, não comentou a nova decisão. (Com informações da Associated Press)

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