Lula chega à sede do Inep para visita à sala de monitoramento do Enem 2024

Política
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou por volta das 11 horas à sede do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), para visita à Sala de Monitoramento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2024.

Também estão presentes os ministros Camilo Santana (Educação), Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Nísia Trindade (Saúde), além do presidente do Inep, Manuel Palacios. No local, Lula confere o funcionamento de um painel interativo que permite o acesso a dados preliminares sobre a aplicação do Enem.

A primeira etapa da prova ocorre neste domingo, e a segunda, em 10 de novembro. Com a plataforma, o Inep verifica, por exemplo, se há ocorrências que inviabilizem o funcionamento de salas de aula, como falta de energia elétrica e alagamentos.

Ao longo da aplicação do Enem, que tem início às 13h30, o Inep também terá dados preliminares sobre alunos que faltaram, mas o número consolidado será obtido somente após o encerramento da prova.

São 4,3 milhões de inscritos no Enem. A prova é aplicada em 1.753 municípios, em mais de 10 mil locais de prova.

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O candidato da centro-esquerda, Yamandú Orsi, venceu no domingo, 24, as eleições presidenciais do Uruguai. O presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, já reconheceu a vitória do opositor e afirmou que espera uma transição tranquila. O adversário governista, Álvaro Delgado, também já reconheceu a derrota.

Herdeiro político do ex-presidente e militante de esquerda, José "Pepe" Mujica, Orsi derrotou o adversário de centro-direita, Álvaro Delgado, apoiado pelo popular presidente, Luis Lacalle Pou, que não conseguiu transformar seu alto índice de aprovação em votos ao seu apadrinhado.

A vitória de Orsi encerra um hiato na esquerda uruguaia a frente do governo. Hiato promovido pela vitória de Lacalle Pou em 2019, que na época deu fim a 15 anos de governo da Frente Ampla de Mujica e de Tabaré Vazquez.

Apesar da diferença pequena, uma contestação de resultados não é esperada no Uruguai, país considerado a democracia mais sólida da América Latina.

Quem é o novo presidente

Orsi, de 57 anos, é professor de História e duas vezes prefeito da cidade de Canelones. É amplamente visto como herdeiro de Pepe Mujica, ex-guerrilheiro que ganhou a alcunha de "presidente mais pobre do mundo" quando governou entre 2010 e 2015.

Mujica, agora com 89 anos e se tratando de um câncer de esôfago, foi um dos seus principais cabos eleitorais de Orsi, subindo aos palcos em comícios apesar da saúde debilitada.

Embora prometa forjar uma "nova esquerda" no Uruguai, Orsi não planeja mudanças drásticas. Diferentemente do atual presidente e do adversário Delgado, ele prefere negociar qualquer acordo com a China por meio do Mercosul.

Orsi propõe incentivos fiscais para atrair investimentos e reformas da Previdência Social que reduziriam a idade de aposentadoria, mas não chegam a uma reforma radical buscada pelos sindicatos do Uruguai.

Disputa acirrada

Embora marcada pela tranquilidade e quase apatia do eleitor, a corrida do segundo turno teve um constante cenário de incerteza. Ambos os candidatos apareciam tecnicamente empatados nas principais pesquisas de intenções de voto e tinham igual chance de levar a disputa do domingo.

No primeiro turno, a Frente Ampla de Orsi obteve 44% dos votos, enquanto o Partido Nacional de Delgado teve 27%. Mas os outros partidos conservadores que compunham a coalizão do governo - em particular, o Partido Colorado do candidato Andrés Ojeda - obtiveram 20% dos votos coletivamente, o suficiente para dar a Delgado uma vantagem sobre seu desafiante e tornar a disputa final bastante aberta.

Segundo analistas, as campanhas sem brilho de ambos os candidatos e o amplo consenso sobre questões-chave do país ajudaram a gerar uma extraordinária indecisão e apatia dos eleitores.

A campanha foi dominada por discussões sobre impostos e gastos sociais, mas amplamente livre da fúria anti-establishment que impulsionou outsiders populistas ao poder em outros lugares, incluindo nos vizinhos latino-americanos.

Dia da votação

Assim como toda a campanha eleitoral, o dia da votação foi marcado pela ausência de distúrbios. Delgado e Orsi saíram de casa cedo e entregaram biscoitos à imprensa, de acordo com o jornal uruguaio El País.

Antes de votar, o candidato de centro-direita visitou a casa do atual presidente acompanhado de sua filha mais velha, Agustina, e de sua cachorra, Karla. Delgado disse à imprensa local que a militância estava muito animada e entusiasmada. Lacalle Pou declarou que recebeu o aliado político em casa como um amigo.

Orsi, por sua vez, saiu de casa tomando chimarrão - ele comemorou com jornalistas que a campanha eleitoral ocorreu sem incidentes. "A democracia tem que ser uma festa", disse ele, de acordo com o El País.

Mujica também votou pela manhã, no bairro Cerro. O líder de esquerda chegou antes da abertura das urnas. Ele disse à imprensa que era importante criar esperança entre os eleitores mais jovens. "Meu futuro mais próximo é o cemitério, mas me interessa a sorte de vocês, dos jovens que quando tiverem minha idade vão viver em um mundo muito distinto", afirmou.

A Casa Branca condenou o assassinato do rabino Zvi Kogan nos Emirados Árabes Unidos (EAU), considerando que o crime também representa um ataque ao país. Em comunicado emitido no domingo, 24, o governo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, diz que o "crime horrível" vai contra todos aqueles que defendem a paz, a tolerância e a coexistência.

"Foi um ataque também aos Emirados Árabes Unidos e sua rejeição ao extremismo violento em todos os níveis", segundo o comunicado. "Os EUA estão trabalhando em estreita coordenação com as autoridades israelenses e dos Emirados Árabes Unidos, e oferecemos todas as formas apropriadas de apoio", informou o documento.

O corpo de Kogan foi encontrado no domingo. O jovem de 28 anos era emissário do movimento judeu Chabad em Abu Dhabi, onde morava com a esposa.

Os Emirados Árabes Unidos identificaram três cidadãos uzbeques como suspeitos do assassinato do líder da comunidade judaica no estado do Golfo, um assassinato que levantou preocupações sobre a segurança dos judeus no mundo árabe, segundo a Associated Press.

Na segunda-feira, os três suspeitos foram identificados como Olimpi Tohirovic, Mahmudjun Abdurrahim e Azizbek Kamilovich. As autoridades dos Emirados disseram que iniciaram um processo legal para acusar os indivíduos, segundo a AP.

Uma pessoa morreu após um avião de carga, um Boeing 737, cair em uma área residencial próxima ao Aeroporto Internacional de Vilnius, na Lituânia, durante a madrugada desta segunda-feira, 25. O voo havia partido de Leipzig, na Alemanha, com destino à capital lituana.

O acidente ocorreu por volta das 5h30 (horário local), dando início a um incêndio. Das quatro pessoas a bordo, uma foi confirmada morta pela equipe de resgate do Corpo de Bombeiros.

O aeroporto, que é o principal terminal da região, teve suas operações suspensas por aproximadamente duas horas devido às atividades de resgate.

A aeronave caiu a poucos quilômetros de seu destino final, conforme informado por Renatas Pozela, chefe do departamento de bombeiros e resgate, à imprensa.

"Ele (o avião) caiu alguns quilômetros antes do aeroporto, apenas derrapou por algumas centenas de metros; seus destroços atingiram uma casa", disse Pozela. Embora a infraestrutura residencial ao redor da casa atingida tenha pegado fogo, as equipes de emergência conseguiram retirar os moradores do local. O aeroporto informou sobre a situação através do X.

Análises de dados de rastreamento de voo do FlightRadar24, feitas pela Associated Press (AP), mostram que a aeronave fez uma curva ao norte do aeroporto, alinhando-se para o pouso, antes de cair a pouco mais de 1,5 km da pista.

A LRT, emissora pública lituana, citando um oficial de emergência, informou que duas pessoas foram hospitalizadas após o acidente, sendo uma delas posteriormente declarada morta. Tadas Vasiliauskas, porta-voz do aeroporto, também confirmou o falecimento.

A aeronave pertencia à DHL, mas era operada pela Swiftair, uma empresa com sede em Madri. COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS