Lula diz que não falará sobre corte de gastos e outros assuntos: 'Hoje é Enem'

Política
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, neste domingo, 3, que não responderá questionamentos sobre corte de gastos e outros assuntos que não estejam relacionados ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

 

A declaração ocorreu na sede do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Ele havia dito que não responderia nenhuma pergunta que não fosse sobre educação e foi questionado por jornalistas se falaria sobre corte de gastos.

 

"Eu não vou discutir nenhum assunto que não seja sobre educação", declarou. Em seguida, foi perguntado se não falaria nem sobre cortes de gastos. "Nem mais nada. Nem sobre Estados Unidos, nem Venezuela, nem Nicarágua, nem Rússia, nem China. Hoje é Enem. Hoje o assunto é Enem."

 

Mais cedo, o Ministério da Fazenda informou que a viagem do ministro Fernando Haddad à Europa nesta semana foi cancelada a pedido de Lula. Haddad estará em Brasília ao longo da próxima semana, dedicado aos temas domésticos.

 

Após a declaração, Lula deixou o Inep, por volta das 12h30. Acompanharam Lula os ministros da Educação, Camilo Santana, das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e da Sáude, Nísia Trindade, além do ministro-substituto da Advocacia-Geral da União (AGU) Flávio José Roman, o presidente do Inep, Manuel Palacios, e a primeira-dama, Janja da Silva.

 

A edição de 2024 do Enem tem 4,325 milhões de inscritos confirmados, dos quais 1,6 milhão são concluintes do Ensino Médio. A prova é aplicada a partir das 13h30 em 1.753 municípios, em mais de 10 mil locais de prova e aproximadamente 140 mil salas. Mais de 300 mil pessoas atuam como colaboradores na operação do Enem.

 

De acordo com o Inep, 60,59% dos inscritos confirmados são mulheres, e 39,41%, homens. Além disso, 2,750 milhões de inscrições são gratuitas, e 1,575 milhão são pagantes. Os municípios de São Paulo e Rio de Janeiro têm os maiores números de inscrições (194.968 e 142.141, respectivamente).

 

A etapa deste domingo contém 45 questões de linguagens (Língua Portuguesa, Literatura, Artes, Educação Física, Tecnologias da Informação e Comunicação e Língua Estrangeira - inglês ou espanhol) e 45 questões de ciências humanas (História, Geografia, Filosofia e Sociologia). Além disso, há uma redação de 30 linhas. Já a prova da semana que vem terá 45 questões de ciências da natureza (Química, Física e Biologia) e 45 de Matemática.

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Os Emirados Árabes Unidos anunciaram no domingo, 24, a prisão de três pessoas ligadas à morte do rabino israelense e moldavo Tzvi Kogan, que foi dado como desaparecido na semana anterior.

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Segundo a imprensa de Israel, o rabino pode ter sido sequestrado por agentes do Irã.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os serviços secretos ucranianos mostraram no domingo, 24, a um grupo de jornalistas os fragmentos do míssil balístico russo Oreshnik que teria caído em uma fábrica de armamentos em Dnipro.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O embaixador de Israel em Washington, Mike Herzog, disse que um acordo de cessar-fogo para acabar com os conflitos entre Israel e o Hezbollah, sediado no Líbano, pode ser alcançado "dentro de alguns dias".

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Entre as questões pendentes está uma demanda israelense de reservar o direito de agir caso o Hezbollah viole suas obrigações.

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O Líbano diz que Israel também violou a resolução de 2006. Reclama sobre jatos militares e navios de guerra entrando em território libanês mesmo quando não há conflito ativo. Fonte: Associated Press