Lula se encontra com Modi e almoça com Biden no G20 antes de volta a Brasília nesta terça-feira

Política
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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, almoçará com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e terá reunião com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, nesta terça-feira, 19. Será o último dia da reunião de cúpula do G20, no Rio de Janeiro. No início da noite, Lula retorna a Brasília.

 

As informações estão na agenda oficial da presidência da República. Leia a seguir a lista de compromissos:

 

9h15 - reunião com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro;

 

10h - 3ª Sessão da Reunião de Líderes do G20: Desenvolvimento Sustentável e Transição Energética, no Museu de Arte Moderna, no Rio de Janeiro;

 

12h30 - sessão de encerramento da Cúpula de Líderes do G20 e cerimônia de transmissão da presidência do G20 do Brasil para a África do Sul, no Museu de Arte Moderna, no Rio de Janeiro;

 

13h10 - almoço oferecido ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro;

 

14h30 - entrevista coletiva a jornalistas, no Museu de Arte Moderna, no Rio de Janeiro;

 

15h30 - reunião com o primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro;

 

16h20 - reunião com o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, no Museu de Arte Moderna, no Rio de Janeiro;

 

17h30 - anúncio dos resultados da rodada de investimento, com o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro;

 

18h15 - partida do Rio de Janeiro para Brasília;

 

19h40 - chegada a Brasília.

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O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, confirmou nesta segunda-feira, 18, que pretende declarar estado de emergência nacional e usar os militares para deportar migrantes em massa. A promessa de campanha é vista como um desafio, já que existem mais de 10 milhões de imigrantes ilegais no país, muitos vivendo em grandes metrópoles. A caçada de um contingente tão grande teria de superar uma série de obstáculos.

Trump usou sua rede social para responder a uma publicação de Tom Fitton, diretor da ONG Judicial Watch, que havia mencionado os planos do republicano. "Boas notícias: segundo alguns relatos, o próximo governo está pronto para declarar estado de emergência nacional e usar militares para combater a invasão (permitida pelo presidente) Joe Biden, por meio de um programa de expulsões em massa", escreveu Fitton. Trump respondeu: "É verdade!"

À CNN, aliados do presidente eleito afirmaram que os planos já começaram a ser delineados. Eles incluem a implementação de medidas rígidas na fronteira com o México, a revogação de políticas de Biden e o início da detenção e deportação em larga escala de migrantes. Pessoas próximas de Trump e seus assessores estão preparando a expansão de campos de detenção para cumprir a promessa de campanha.

Resistência

As Guardas Nacionais são forças militares sob o comando dos governadores e podem ser convocadas a atuar em casos de conflito ou desastre. Em abril, Trump declarou que elas "deveriam ser capazes" de realizar as expulsões de migrantes em situação irregular. No entanto, muitos governadores são contra os planos, porque a expulsão significaria uma redução drástica na oferta de mão de obra e arrecadação, o que poderia afetar a economia local.

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, um democrata, convocou uma sessão legislativa estadual especial em dezembro para "salvaguardar os valores e os direitos fundamentais da Califórnia em face de um novo governo Trump".

Karen Bass, a prefeita de Los Angeles, onde um terço da população é de origem estrangeira, emitiu uma declaração de solidariedade aos seus residentes. "Não importa onde você nasceu, como veio para este país ou quem você ama, Los Angeles estará sempre ao seu lado", disse.

Perseguição

Prevendo a resistência, Trump declarou à revista Time, durante a campanha eleitoral, que, se as Guardas Nacionais não forem capazes de cumprir a tarefa, ele usará "o Exército", em referência às tropas federais.

Segundo Stephen Miller, um dos assessores mais próximos do presidente eleito, o papel dos militares poderia ser o de construir os centros de detenção, deixando a perseguição aos imigrantes a cargo da Agência de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE, na sigla em inglês). (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, chegou ao Museu de Arte Moderna (MAM) na manhã desta terça-feira, 19, para participar do segundo, e último dia, da reunião de cúpula do G20. A terceira plenária do encontro, sobre clima e transição energética, está prevista para começar às 10 horas.

Pouco antes da plenária, às 9h15, Lula tem reunião bilateral com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que também chegou há pouco ao MAM, vai participar da reunião.

As delegações de outros países também começaram a chegar ao MAM para a plenária final. Entre os que já entraram no Museu de Arte Moderna (MAM) estão a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva.

Na agenda de hoje, após a plenária da manha, haverá a sessão de encerramento, às 12h30. Neste momento, será feita a transmissão da presidência do Brasil do G20 para a África do Sul, que ficará com a função até o final de novembro de 2025.

O último dia da Cúpula do G20 começou cedo para o presidente da França, Emmanuel Macron, que saiu antes das 7 horas da manhã com alguns seguranças para uma corrida matinal antes do início do segundo dia do encontro de líderes mundiais. O presidente francês está hospedado no mesmo hotel que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro.

Vestido com roupas para corrida, Macron retornou ao hotel por volta das 8 horas para se preparar para as reuniões do G20.