Moraes afirma que não há 'boa vontade' das plataformas para derrubar perfis falsos

Política
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) disse que "não há boa vontade das plataformas em retirar" perfis falsos criados nas redes sociais.

"Infelizmente, as plataformas dificultam e quase ignoram quando você quer retirar perfil falso. Eu não tenho Instagram, não tenho Facebook, e tenho uns 20 perfis, e tenho que ficar correndo atrás. É tão óbvio para a plataforma que o perfil não é meu, porque é só me criticando", disse durante o julgamento que discute a responsabilidade das redes sociais por conteúdos ofensivos e ilegais publicados por usuários.

"O Facebook, Instagram, não vou falar da outra, simplesmente ignoram", disse Moraes, sem mencionar o X, antigo Twitter - que foi suspenso em agosto por ordem dele e já voltou ao ar.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, agiu na terça-feira, 21, para acabar com as políticas de ação afirmativa na contratação de pessoal para o governo. Todas as equipes de diversidade, equidade e inclusão da Casa Branca serão colocadas em licença remunerada.

A medida veio um dia depois de Trump assinar um decreto que desmonta os programas de diversidade e inclusão do governo. Segundo o presidente americano, as contratações passarão a ser baseadas estritamente no mérito, sem o que chamou de "discriminação" que seria imposta pelas ações afirmativas.

Trump também ordenou a retirada de páginas do governo na internet sobre o assunto e o encerramento de treinamentos relacionados à diversidade. Fonte: Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira, 21, que as tarifas que pretende impor aos produtos do Canadá e do México a partir do dia 1º não teriam "nada a ver" com a renegociação do pacto comercial existente entre os três países. Segundo Trump, as tarifas têm o objetivo de interromper a imigração não autorizada e o fluxo de drogas ilícitas nas fronteiras com os dois países.

Trump também ameaçou impor tarifas contra a China, que exporta produtos químicos usados para fazer fentanil. O presidente americano reiterou, porém, que não teve discussões prolongadas sobre os impostos de importação na conversa da semana passada com o presidente chinês, Xi Jinping."Não falamos muito sobre tarifas, além de que ele sabe qual é a minha posição", disse Trump. Fonte: Associated Press.

Um gesto de braço estendido feito por Elon Musk durante um discurso ontem na Capital One Arena, relacionado por usuários de redes sociais a uma saudação nazista, gerou controvérsia. Apesar de a intenção de Musk não estar clara, extremistas de direita comemoraram o gesto, enquanto especialistas e organizações de direitos humanos pediram cautela ao interpretá-lo.

"Eu só quero agradecer a vocês por terem tornado isso possível", disse Musk, referindo-se à vitória de Donald Trump na eleição presidencial. Após bater a mão no peito, ele estendeu o braço para frente e para cima com a palma voltada para baixo, repetindo o gesto em outra direção. "Meu coração está com vocês", completou.

A semelhança com a saudação nazista levantou críticas e suspeitas. Musk, porém, não negou explicitamente as acusações e ironizou as interpretações em postagens no X: "O ataque do tipo todo mundo é Hitler está tão desgastado".

O gesto foi celebrado por figuras nacionalistas, como Keith Woods, que comentou: "Talvez a agenda woke realmente esteja morta". Woke é um termo político de origem afro-americana, refere-se a uma percepção e consciência das questões relativas à justiça social e racial.

A Liga Antidifamação (ADL) classificou o gesto como "desajeitado" e pediu prudência antes de conclusões precipitadas. Jared Holt, analista do Instituto para o Diálogo Estratégico, também destacou a falta de clareza na intenção de Musk: "Tenho dúvidas de que foi intencional. Seria um ato de auto-sabotagem que realmente não faria muito sentido". Holt sugeriu que o gesto pode ter sido um agradecimento à plateia, considerando a declaração de Musk de que seu "coração estava com a plateia".