Na agenda do dia, Lula se encontra com governadores e assina aditivo da Transnordestina

Política
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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, recebe nesta quinta-feira, 28, às 10 horas (de Brasília), no Palácio do Planalto, o governador de Roraima, Antônio Denarium (PP), e às 11 horas, o do Pará, Helder Barbalho (MDB). Às 14h40, o presidente se reúne com o secretário especial para Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Marcos Rogério de Souza

Na agenda presidencial desta quinta-feira, o presidente assina, às 15 horas, em cerimônia no Planalto, um aditivo para obras da Transnordestina. As obras da ferrovia devem ser iniciadas em 2025.

A agenda de Lula informa também que ele lançará às 17 horas, o programa Periferia Viva, iniciativa do governo voltada para a melhoria das condições de vida nas regiões mais afastadas do centro urbano.

Veja a seguir, a agenda oficial da Presidência da República:

10h - Governador de Roraima, Antonio Denarium, no Palácio do Planalto;

11h - Governador do Pará, Helder Barbalho, no Palácio do Planalto;

14h40 - Secretário Especial para Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Marcos Rogério de Souza, no Palácio do Planalto;

15h - Cerimônia de assinatura de aditivo para obras da Transnordestina, no Palácio do Planalto;

17h - Lançamento do Programa Periferia Viva, no Palácio do Planalto.

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A Casa Branca confirmou nesta quarta-feira, 27, que a China libertou três americanos, incluindo um informante do FBI. Em troca, os chineses receberam três cidadãos que estavam presos nos EUA. As negociações, que se arrastaram por meses, foram concluídas no apagar das luzes do mandato do presidente Joe Biden.

A Casa Branca esperava conseguir as três libertações antes de Biden deixar o poder. O americano apresentou os casos ao presidente chinês, Xi Jinping, durante a cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), no Peru, há duas semanas. Com as trocas, analistas dizem que a China tenta mostrar que está disposta a cooperar em certas áreas de interesse comum com os EUA.

"A China não costuma fazer trocas de prisioneiros. Agora, ela não apenas parece mandar um presente de despedida a Biden, mas está sinalizando a Donald Trump a possibilidade de fazer concessões importantes", disse John Kamm, fundador da Dui Hua Foundation, um grupo de direitos humanos.

Prisões

Os três americanos libertados são Mark Swidan, Kai Li e John Leung - Swidan e Li estariam com a saúde extremamente debilitada. "Eles voltarão em breve e se reunirão com suas famílias pela primeira vez em muitos anos", disse Sean Savett, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA.

Swidan, Li e Leung são os últimos prisioneiros que o Departamento de Estado dos EUA considera como detidos injustamente na China, embora ativistas e parentes denunciem outros casos. As identidades dos chineses libertados não foram reveladas.

Swidan foi detido em 2012 durante uma viagem de negócios à China, acusado de tráfico de drogas. Seis anos depois, foi condenado à morte. Sua família afirma que nunca houve provas contra ele. Kai Li, nascido em Xangai e naturalizado americano, dirigia uma empresa de exportação de tecnologia aeronáutica quando foi preso em 2016, acusado de espionagem e condenado a 10 anos. Leung, que vivia em Hong Kong, era informante do FBI, foi detido em 2021 e condenado à prisão perpétua por espionagem.

Com os três cidadãos americanos soltos, o governo Biden já conseguiu a libertação de mais de 70 americanos detidos no mundo. Em setembro, os EUA repatriaram o pastor David Lin, preso na China desde 2006. Mais tarde, o governo americano reconheceu que a libertação era parte de uma troca por um chinês.

Pressão

O governo americano pressiona a China para tomar medidas contra os produtores de precursores do fentanil, um opioide sintético responsável por dezenas de milhares de mortes por overdose todos os anos nos EUA. Um relatório recente do Congresso acusa Pequim de financiar a produção dos químicos.

Trump prometeu uma abordagem mais beligerante contra o fentanil e a imigração. Nesta semana, ele disse que aumentaria as tarifas sobre os produtos chineses - e imporia tarifas aos vizinhos México e Canadá. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente eleito nos Estados Unidos, Donald Trump, declarou na quarta-feira, 27, ter tido uma vitória em relação à imigração ilegal através do México, após conversa telefônica com a presidente mexicana. No entanto, Claudia Sheinbaum sugeriu que o México já estava fazendo sua parte e não tinha interesse em fechar suas fronteiras.

Trump disse que Sheinbaum "concordou em parar a migração através do México".

A mexicana indicou separadamente nas redes sociais ter dito a Trump que o México já está "cuidando" das caravanas de migrantes, chamando a conversa de "excelente".

"Reiteramos que a posição do México não é fechar fronteiras, mas construir pontes entre governos e entre povos", acrescentou Sheinbaum.

A ligação aconteceu dias depois de Trump ameaçar impor novas tarifas abrangentes ao Canadá e ao México como parte de seu esforço para reprimir a imigração ilegal e as drogas.

Nenhum dos lados esclareceu a situação das tarifas. Fonte: Associated Press.

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que teve uma conversa "maravilhosa e produtiva" com a presidente do México, Claudia Sheinbaum, e que ela concordou em impedir a migração do México para os Estados Unidos, fechando efetivamente a fronteira sul.

"O México impedirá que as pessoas vão para nossa fronteira sul, com efeito imediato. Isso ajudará muito a parar a invasão ilegal dos EUA", escreveu ao agradecer a medida, em publicação na Truth Social.

De acordo com o republicano, os líderes também discutiram sobre o que pode ser feito para impedir a entrada de drogas em território americano, bem como o consumo.