STM elege 1ª mulher para Presidência na história da Corte; saiba quem é

Política
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Pela primeira vez na história, o Superior Tribunal Militar (STM) elegeu uma mulher para presidir a Corte. Os membros do STM escolheram nesta quinta-feira, 5, Maria Elizabeth Rocha, que comandará o Tribunal entre 2025 e 2027. A posse dela está prevista para ocorrer em março do próximo ano.

Maria Elizabeth tem 64 anos e nasceu em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais. Ela é doutora em Direito Constitucional pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Antes de chegar ao STM, ela foi professora de direito a assessora jurídica no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e na Casa Civil da Presidência da República.

Ela vai substituir o tenente brigadeiro do ar Francisco Joseli Parente Camelo, que preside o STM desde março de 2023. Na sessão desta quinta, Parente Camelo foi eleito vice-presidente para o próximo biênio.

Em 2007, ela foi nomeada para uma vaga no STM pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que então estava no seu segundo mandato à frente do Palácio do Planalto. Ela já presidiu a Corte interinamente entre 2014 e 2015, sendo a única mulher a ocupar a função desde que o Tribunal foi criado, em 1808.

A gestão de Maria Elizabeth no STM durou entre junho de 2014 e março de 2015. Ela assumiu o posto após a aposentadoria do então presidente, o general Raymundo Nonato de Cerqueira Filho.

A nova presidente do STM é casada com o general de divisão Romeu Costa Ribeiro Bastos. Ela é uma das cinco integrantes civis do tribunal militar. Há outros 10 integrantes das Forças Armadas, sendo quatro do Exército, três da Marinha e três da Aeronáutica.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 30, que o chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), Elon Musk, "pode ficar o quanto quiser no governo" e que ele "tem ajudado o país de maneira tremenda, mas quer voltar para casa, para seus carros" na Tesla.

As declarações foram feitas durante uma reunião de gabinete com a equipe do governo republicano.

Trump também afirmou que Musk tem feito "sacrifícios" pelo país e voltou a agradecer ao CEO da Tesla. "Esse cara tem sido tratado de maneira muito maldosa ultimamente. Mas saiba que os americanos estão do seu lado", declarou.

Musk, por sua vez, agradeceu a Trump, mas não comentou se continuará à frente do Doge.

O Paquistão afirmou nesta quarta-feira, 30, que possui "informações confiáveis" de que a Índia planeja realizar um ataque militar no país nas próximas 24 a 36 horas "sob o pretexto de alegações infundadas e inventadas de envolvimento" e prometeu responder "com muita veemência".

Não houve comentários imediatos de autoridades indianas, mas representantes do governo da Índia disseram que o primeiro-ministro do país, Narendra Modi, "deu total liberdade operacional às forças armadas para decidir sobre o modo, os alvos e o momento da resposta da Índia ao massacre de Pahalgam".

A tensões entre Índia e Paquistão têm aumentado, após um ataque mortal a turistas na Caxemira - região que é dividida entre Índia e Paquistão e reivindicada por ambos em sua totalidade - na semana passada. O lado indiano busca punir o Paquistão e acusa-o de apoiar o ataque em Pahalgam, o que o lado paquistanês nega.

Um incêndio atingiu um hotel em Calcutá, na Índia, matando pelo menos 15 pessoas, informou a polícia local nesta quarta-feira, 30. "Várias pessoas foram resgatadas dos quartos e do telhado do hotel", disse o chefe de polícia de Calcutá, Manoj Verma.

O policial disse a repórteres que o fogo começou na noite de terça-feira no hotel Rituraj, no centro de Calcutá, e foi controlado após uma operação que envolveu seis caminhões dos bombeiros. Ainda não se sabe a causa do incêndio.

A agência Press Trust of India, que gravou imagens das chamas, relatou que "várias pessoas foram vistas tentando escapar pelas janelas do prédio". O jornal The Telegraph, de Calcutá, noticiou que pelo menos uma pessoa morreu ao pular do terraço tentando escapar.

O primeiro-ministro Narendra Modi publicou na rede X que estava "consternado" com a perda de vidas no incêndio.

Incêndios são comuns no país

Incêndios são comuns na Índia devido à falta de equipamentos de combate às chamas e desrespeito às normas de segurança. Ativistas dizem que empreiteiros muitas vezes ignoram medidas de segurança para economizar e acusam as autoridades municipais de negligência.

Em 2022, pelo menos 27 pessoas morreram quando um grande incêndio atingiu um prédio comercial de quatro andares em Nova Délhi. (Com agências internacionais).