Dependendo da evolução, Lula terá alta no começo da semana, diz Roberto Kalil

Política
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O cardiologista Roberto Kalil Filho, médico particular do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que o chefe do Executivo deve ter alta no começo da próxima semana, mesmo após ter sido submetido a um novo procedimento nesta quinta-feira, 12. De acordo com o médico, o petista está "super estável".

 

"O presidente está acordado na UTI, está comendo, está super estável", disse, em coletiva de imprensa nesta quinta-feira em São Paulo. "Isso não atrasou nem um pouco a programação dos próximos dias. Dependendo da evolução do presidente, deverá ter alta no começo da semana."

 

Kalil disse que o procedimento desta quinta foi um "sucesso" e um "complemento" da intervenção cirúrgica feita na terça-feira, 10. "O presidente foi submetido a drenagem na terça-feira, a evolução foi muito boa, e nos dois dias subsequentes à cirurgia, foi discutido esse procedimento complementar", comentou.

 

Lula está internado em São Paulo. Ele sentiu dores de cabeça na segunda-feira, 9, e foi até a unidade de Brasília do Sírio Libanês para fazer exames. O sangramento foi constatado, e Lula foi transferido de avião para a unidade de São Paulo do mesmo hospital. A operação foi na madrugada de segunda para terça-feira, 9 e 10.

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O incêndio provocado por um ataque de drone ucraniano em um depósito de petróleo na cidade russa de Sochi foi extinguido por bombeiros, informaram autoridades locais neste domingo, 3.

O ataque teria atingido dois tanques de combustível no local e cerca de 127 bombeiros trabalharam no local, conforme informou o governador da região, Veniamin Kondratyev, via Telegram.

O Conselheiro Econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, defendeu a decisão do presidente americano Donald Trump em demitir a chefe do Departamento de Estatísticas de Trabalho, Erika McEntarfer. Ele também defendeu alegação de Trump de que relatórios de empregos mais fracos do que o esperado foram "fraudados".

Em entrevista ao programa Meet the Press da NBC News, Hassett disse que é preciso um novo olhar sobre o Departamento. "Houve uma série de padrões que poderiam deixar as pessoas curiosas. E acho que o mais importante que as pessoas saibam é que a maior prioridade do presidente é que os dados sejam confiáveis e que as pessoas descubram por que essas revisões são tão pouco confiáveis", disse Hassett, acrescentando que o objetivo do governo Trump era entender por que houve uma revisão tão considerável nos números de empregos dos meses anteriores.

Na sexta-feira, 1º, o Departamento de Estatísticas do Trabalho divulgou um relatório mensal de empregos que incluiu números mais fracos do que o esperado para julho, além de grandes revisões para baixo dos números de maio e junho.

Com a divulgação, Trump afirmou por meio da rede Truth Social que os números haviam sido manipulados e que ele pediu para sua equipe demitir Erika McEntarfer.

Forças israelenses mataram pelo menos 23 palestinos que buscavam alimentos neste domingo, 3, em Gaza, de acordo com autoridades hospitalares e testemunhas, que descreveram enfrentar disparos enquanto multidões famintas se aglomeravam em torno de locais de ajuda.

Especialistas alertam que há aumento da fome no território palestino, devido ao bloqueio de Israel e à ofensiva de quase dois anos.

Yousef Abed, entre as multidões a caminho de um ponto de distribuição, descreveu estar sob o que chamou de fogo indiscriminado, vendo pelo menos três pessoas sangrando no chão. "Não pude parar e ajudá-los por causa das balas", disse ele.

(Com informações da Associated Press)