Caiado, mesmo condenado pela Justiça eleitoral, é governador mais bem avaliado, aponta Quaest

Política
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Pesquisa do Instituto Quaest divulgada nesta quinta-feira, 12, aponta que o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, tem a melhor avaliação entre seis chefes do Poder Executivo dos maiores Estados do País. Neste semana, o político goiano foi condenado pela Justiça eleitoral de seu Estado a ficar inelegível por oito anos. Ele ainda pode recorrer da decisão.

 

Segundo o Quaest, a aprovação do governo de Caiado tem o apoio de 88% dos entrevistados. É o mais alto porcentual na comparação dos demais governadores avaliados na pesquisa. Na última edição da avaliação da Quaest, o índice de aprovação de Caiado era de 86%.

 

O segundo melhor desempenho, segundo o instituto, é do governador do Paraná, Ratinho Junior. Seu governo é aprovado por 81% dos entrevistados. O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, aparece em terceiro, com aprovação na casa do 64%. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, aparece com índice de aprovação de 61%, um ponto porcentual menor do que na pesquisa anterior, o que indica um resultado estável na avaliação do chefe do Executivo paulista.

 

Já em relação a avaliação da gestão, quando os entrevistados são questionados se consideram as ações do governo positivas, regulares ou negativas, Caiado também aparece na frente. Sua gestão é apontada como positiva por 74% dos entrevistados. Já Ratinho obteve avaliação positiva de 59% e Tarcísio de Freitas de 37%.

 

A Quaest apontou ainda que a maioria dos goianos considera que o Estado está melhorando. Já a Bahia, do governador Jerônimo Rodrigues, tem o maior índice de entrevistados que consideram que o Estado está piorando, 23%.

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Rebeldes sírios incendiaram nesta quarta-feira, 11, o túmulo do pai do ditador Bashar Assad, em Qardaha, cidade natal do clã. Imagens de vídeo mostraram homens armados em uniformes militares cantando e caminhando ao redor do túmulo em chamas. Alguns seguravam a nova bandeira da Síria, com três estrelas vermelhas e faixas verde, branca e preta.

Hafez foi o fundador da dinastia, após comandar um golpe de Estado, em novembro de 1970. Ele morreu em 10 de junho de 2000, aos 69 anos, de um ataque cardíaco fulminante durante uma conversa ao telefone com o então primeiro-ministro libanês, Salim al-Huss.

O mausoléu incendiado ontem também abriga os túmulos de outros membros da família Assad, incluindo o irmão de Bashar, Bassel, que deveria herdar o poder caso não tivesse morrido num acidente de carro, em 1994.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O primeiro-ministro de Ontário, província mais populosa do Canadá, disse nesta quarta-feira (11) que cortará o fornecimento de energia para os Estados Unidos se o presidente eleito Donald Trump impuser tarifas abrangentes a todos os produtos canadenses.

"Vamos montar nossa lista, e tenho certeza de que as outras províncias também farão isso. Mas faremos tudo, dependendo de até onde isso for. Chegaremos ao ponto de cortar a energia deles", disse Doug Ford, após se reunir com o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, e outros premiês provinciais. Ford disse que não queria que isso acontecesse, mas que também não estava otimista de que o Canadá poderá evitar tarifas.

Recentemente, Trump ameaçou impor tarifas de 25% sobre todos os produtos que entram nos EUA vindos do Canadá e do México, a menos que os dois países contenham o fluxo de migrantes e de drogas.

Cerca de 60% das importações de petróleo dos EUA são do Canadá, assim como 85% das importações de eletricidade. Aproximadamente um terço do comércio do Canadá com os EUA envolve energia. Fonte: Associated Press.

O parlamento da Coreia do Sul anunciou nesta quinta-feira, 12, que seis partidos de oposição do país apresentaram uma nova moção conjunta para impeachment do presidente Yoon Suk Yeol devido à sua declaração de lei marcial na semana passada. Os partidos pretendem levar a proposta a votação no plenário no sábado.

A breve declaração de lei marcial de Yoon, em 3 de dezembro, gerou caos político e grandes protestos exigindo sua destituição. O Partido Democrático, principal sigla da oposição, argumentou que o decreto de Yoon equivalia a uma rebelião. Mais cedo, na quinta-feira, Yoon defendeu o decreto como um ato de governança e negou as acusações de rebelião.

Contexto

A lei marcial decretada pelo presidente Yoon envolveu o envio de centenas de soldados armados para cercar o parlamento e invadir a comissão eleitoral. No entanto, não houve violência ou ferimentos significativos. A declaração de lei marcial durou apenas seis horas, sendo suspensa depois que a Assembleia Nacional a rejeitou por unanimidade.

Yoon, um presidente conservador, justificou o ato como um alerta ao Partido Democrático, que ele acusou de enfraquecer o governo e ameaçar a ordem constitucional do país. Ele afirmou: "Lutarei até o fim para evitar que forças e grupos criminosos que paralisaram o governo ameacem o futuro da República da Coreia".

Os partidos de oposição alegam que a declaração foi inconstitucional, já que a lei sul-coreana só permite a imposição de lei marcial em situações de guerra ou emergências semelhantes, o que não era o caso.

Se o impeachment for aprovado, os poderes presidenciais de Yoon serão suspensos até que o Tribunal Constitucional decida se ele será destituído ou reintegrado ao cargo. Caso ele seja removido, uma nova eleição presidencial deverá ser realizada em até 60 dias.