Padilha diz que ele e Lula não falaram de prisão do Braga Netto durante reunião

Política
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O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defende que o general da reserva Walter Braga Netto deve ser "veementemente punido" se for confirmada sua participação na tentativa de golpe de Estado. O ministro, porém, disse que não tratou desse tema com o chefe do Executivo federal nesta segunda-feira, 16.

Padilha e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, viajaram nesta tarde de Brasília para São Paulo para se encontrarem com Lula, que está na capital paulista após ter sido submetido a procedimentos para tratar uma hemorragia intracraniana, decorrente de acidente domiciliar sofrido em outubro.

"Ele presidente Lula sempre vai defender o direito das pessoas se defenderem, a presunção de inocência que ele não teve, ele faz questão de ter isso, comentou Padilha à imprensa, após reunião com o chefe do Executivo. "Mas não tenha dúvida que, se confirmarem as evidências, as provas de fato de que são pessoas que cometeram atos golpistas, prepararam crimes, cometeram crimes contra a democracia, ele sempre defende, seguindo o devido processo legal que, confirmando-se isso, que sejam veementemente punidos."

Indiciado pela Polícia Federal (PF) no inquérito que investiga uma tentativa de ruptura democrática decorrente da derrota eleitoral do então presidente Jair Bolsonaro (PL), Braga Netto foi preso preventivamente no sábado, 14, por obstrução de Justiça. Trata-se do primeiro general de quatro estrelas preso desde a redemocratização do País. Ele foi ministro da Casa Civil e da Defesa na gestão de Jair Bolsonaro e candidato a vice na chapa do ex-presidente em 2022.

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O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, nomeou o aliado e amigo de longa data Dominic LeBlanc, anteriormente ministro da Segurança Pública, para substituir a ministra das Finanças Chrystia Freeland, que pediu demissão do gabinete nesta segunda-feira, 16.

Após ser empossado, LeBlanc disse aos repórteres que ele e Trudeau estão concentrados no custo de vida enfrentado pelos canadenses e em encontrar um ponto em comum com Donald Trump em relação à segurança na fronteira e às questões econômicas. "Estou muito confiante de que podemos continuar a fazer o trabalho necessário", disse o novo ministro das Finanças.

A medida surpreendente levantou questões sobre quanto tempo mais o primeiro-ministro de quase 10 anos - cuja popularidade despencou devido a preocupações com a inflação e a imigração - poderá permanecer no cargo enquanto seu governo se esforça para lidar com o novo presidente eleito dos EUA.

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu nesta segunda-feira, 16, suas propostas para elevar tarifas para produtos estrangeiros, e disse que são uma resposta a países que taxam as exportações americanas. Ao citar exemplos de nações que teriam tarifas elevadas, o republicano citou Brasil e Índia. "Quem nos taxar, taxaremos de volta. Tarifas farão nosso país rico", afirmou, em uma coletiva de imprensa em Mar-a-largo, a primeira desde que foi eleito.

Questionado sobre o impacto inflacionário da imposição de novas tarifas, Trump respondeu que, em seu primeiro mandato, elevou uma série de tarifas, e que o movimento não aumentou a inflação. O republicano defendeu ainda uma série de outras medidas de seu antigo governo, especialmente os cortes de impostos.

Sobre as relações com a China, Trump fez uma série de elogios ao líder Xi Jinping, ainda que não tenha confirmado a presença do chinês em sua posse. Segundo o americano, ambos contavam com uma boa relação quando estavam no poder, mas a pandemia alterou a situação. Por sua vez, ele disse que Xi é um amigo, e que "China e EUA podem resolver todos os problemas do mundo".

Trump anunciou ainda que o Softbank fará investimento de US$ 100 bilhões nos EUA ao longo dos próximos quatro anos, demonstrando confiança no mandato, afirmou. O foco será em inteligência artificial e outras indústrias do futuro. O presidente eleito repetiu uma proposta de que aqueles que investirem mais de US$ 1 bilhão, terá facilidades com licenças federais, incluindo ambientais. O republicano defendeu os planos para aumento da exploração de hidrocarbonetos no país, dizendo que há energia suficiente nos Estados Unidos para que não seja necessário importar de outros lugares, citando nominalmente a Venezuela.

Trump falou bastante sobre a guerra da Ucrânia, que admitiu ser uma questão mais complicada de se resolver do que os atuais conflitos no Oriente Médio. Ainda sim, ele disse que conversará com o presidente russo Vladimir Putin e com o ucraniano Volodimir Zelenski para colocar um fim à guerra.

Subiu para cinco o número de mortos no ataque a tiros a uma escola cristã em Wisconsin, confirmou a polícia local nesta segunda-feira, 16. O menor de idade suspeito de ser autor dos disparos está entre os mortos. Várias pessoas ficaram feridas.

O chefe de polícia de Madison, Shon Barnes, falava com a imprensa quando o número de mortos subiu de três para cinco. Ele disse que outras pessoas ficaram feridas, sem dar mais detalhes sobre as vítimas, e lamentou que este é um dia triste para para todo país.

Ainda de acordo com Barnes, os policiais que responderam ao ataque não dispararam suas armas. O suspeito foi encontrado morto.

O ataque a tiros aconteceu na Abundant Life Christian School, que atende cerca de 390 crianças do jardim de infância até o Ensino Médio. "Esta continua sendo uma investigação ativa e em andamento", disse o Departamento de Polícia de Madison em um comunicado.

As estradas na região foram bloqueadas, e a polícia pediu que as pessoas evitem a área.

"Estamos orando pelas crianças, pelos educadores e por toda a comunidade escolar da Abundant Life enquanto aguardamos mais informações e somos gratos aos socorristas que estão trabalhando rapidamente para responder(ao ataque)", disse o governador de Wisconsin, Tony Evers, em comunicado.

A Casa Branca disse que está em contato com a autoridades locais para fornecer o suporte necessário e que o presidente Joe Biden foi informado sobre o ataque. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)