Bancada do PSOL pede ao Ministério da Defesa extinção dos 'kids pretos'

Política
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A bancada do PSOL protocolou nesta segunda-feira, 16, um ofício ao Ministério da Defesa solicitando a extinção dos chamados "kids pretos", um grupo da elite militar que faz parte do Comando de Operações Especiais (Copesp) do Exército Brasileiro e atua em missões sigilosas e de alto risco. Também seguiu ao Ministério um requerimento de informações sobre o funcionamento dos batalhões especiais.

Dentre os pontos do ofício, destacam-se o que pede a extinção do Batalhão das Forças de Operações Especiais do Exército e o que solicita que sejam assegurados que os recursos orçamentários e humanos atualmente destinados ao referido grupo sejam redirecionados para unidades das Forças Armadas "que atuem exclusivamente em conformidade com os preceitos constitucionais", diz nota divulgada pelo partido.

Já no requerimento de informação, a bancada questiona sobre os formatos e conteúdo dos treinamentos oferecidos nessas unidades, as principais operações ou atividades realizadas nos últimos cinco anos e as fontes de financiamento e supervisão hierárquica dessas unidades, dentre outras indagações.

O movimento dos parlamentares tinha sido mostrado pelo Estadão/Broadcast e ocorreu após a prisão do general da reserva Walter Braga Netto na manhã do sábado, 14. A iniciativa do pedido é do deputado Chico Alencar.

Segundo a Polícia Federal, integrantes do "kids pretos" teriam sido designados a matar por envenenamento o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice Geraldo Alckmin (PSB) e a armar artefatos explosivos para tirar a vida do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. As ações supostamente integram um plano de golpe de Estado que evitaria a posse de Lula no comando do País.

O PSOL já havia enviado ao STF no mês passado pedidos de prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro e de Braga Netto. Os membros da Copesp foram alvos da Operação Contragolpe, também deflagrada pela PF há quase um mês. A ação foi autorizada por Alexandre de Moraes. Alguns membros do "kids pretos" já foram presos, como Hélio Ferreira Lima, Mario Fernandes, Rafael Martins de Oliveira e Rodrigo Bezerra de Azevedo.

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O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, nomeou o aliado e amigo de longa data Dominic LeBlanc, anteriormente ministro da Segurança Pública, para substituir a ministra das Finanças Chrystia Freeland, que pediu demissão do gabinete nesta segunda-feira, 16.

Após ser empossado, LeBlanc disse aos repórteres que ele e Trudeau estão concentrados no custo de vida enfrentado pelos canadenses e em encontrar um ponto em comum com Donald Trump em relação à segurança na fronteira e às questões econômicas. "Estou muito confiante de que podemos continuar a fazer o trabalho necessário", disse o novo ministro das Finanças.

A medida surpreendente levantou questões sobre quanto tempo mais o primeiro-ministro de quase 10 anos - cuja popularidade despencou devido a preocupações com a inflação e a imigração - poderá permanecer no cargo enquanto seu governo se esforça para lidar com o novo presidente eleito dos EUA.

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, defendeu nesta segunda-feira, 16, suas propostas para elevar tarifas para produtos estrangeiros, e disse que são uma resposta a países que taxam as exportações americanas. Ao citar exemplos de nações que teriam tarifas elevadas, o republicano citou Brasil e Índia. "Quem nos taxar, taxaremos de volta. Tarifas farão nosso país rico", afirmou, em uma coletiva de imprensa em Mar-a-largo, a primeira desde que foi eleito.

Questionado sobre o impacto inflacionário da imposição de novas tarifas, Trump respondeu que, em seu primeiro mandato, elevou uma série de tarifas, e que o movimento não aumentou a inflação. O republicano defendeu ainda uma série de outras medidas de seu antigo governo, especialmente os cortes de impostos.

Sobre as relações com a China, Trump fez uma série de elogios ao líder Xi Jinping, ainda que não tenha confirmado a presença do chinês em sua posse. Segundo o americano, ambos contavam com uma boa relação quando estavam no poder, mas a pandemia alterou a situação. Por sua vez, ele disse que Xi é um amigo, e que "China e EUA podem resolver todos os problemas do mundo".

Trump anunciou ainda que o Softbank fará investimento de US$ 100 bilhões nos EUA ao longo dos próximos quatro anos, demonstrando confiança no mandato, afirmou. O foco será em inteligência artificial e outras indústrias do futuro. O presidente eleito repetiu uma proposta de que aqueles que investirem mais de US$ 1 bilhão, terá facilidades com licenças federais, incluindo ambientais. O republicano defendeu os planos para aumento da exploração de hidrocarbonetos no país, dizendo que há energia suficiente nos Estados Unidos para que não seja necessário importar de outros lugares, citando nominalmente a Venezuela.

Trump falou bastante sobre a guerra da Ucrânia, que admitiu ser uma questão mais complicada de se resolver do que os atuais conflitos no Oriente Médio. Ainda sim, ele disse que conversará com o presidente russo Vladimir Putin e com o ucraniano Volodimir Zelenski para colocar um fim à guerra.

Subiu para cinco o número de mortos no ataque a tiros a uma escola cristã em Wisconsin, confirmou a polícia local nesta segunda-feira, 16. O menor de idade suspeito de ser autor dos disparos está entre os mortos. Várias pessoas ficaram feridas.

O chefe de polícia de Madison, Shon Barnes, falava com a imprensa quando o número de mortos subiu de três para cinco. Ele disse que outras pessoas ficaram feridas, sem dar mais detalhes sobre as vítimas, e lamentou que este é um dia triste para para todo país.

Ainda de acordo com Barnes, os policiais que responderam ao ataque não dispararam suas armas. O suspeito foi encontrado morto.

O ataque a tiros aconteceu na Abundant Life Christian School, que atende cerca de 390 crianças do jardim de infância até o Ensino Médio. "Esta continua sendo uma investigação ativa e em andamento", disse o Departamento de Polícia de Madison em um comunicado.

As estradas na região foram bloqueadas, e a polícia pediu que as pessoas evitem a área.

"Estamos orando pelas crianças, pelos educadores e por toda a comunidade escolar da Abundant Life enquanto aguardamos mais informações e somos gratos aos socorristas que estão trabalhando rapidamente para responder(ao ataque)", disse o governador de Wisconsin, Tony Evers, em comunicado.

A Casa Branca disse que está em contato com a autoridades locais para fornecer o suporte necessário e que o presidente Joe Biden foi informado sobre o ataque. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)