Manifestante é detida por ofensas racistas em frente à casa de Lula

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Uma manifestante contrária ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi detida na tarde desta quarta-feira, 18, após proferir ofensas racistas contra um agente da Polícia Federal (PF) em frente à residência do presidente, no bairro Alto de Pinheiros, zona oeste da capital paulista.

Segundo a PF, a mulher, de 77 anos, foi levada para a Superintendência da Polícia Federal em São Paulo. Ela chegou à casa de Lula por volta das 17h30, dirigindo um automóvel que tinha fotos do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes coladas nas laterais do veículo. Nas imagens, Moraes era retratado de forma pejorativa, com um rosto demoníaco.

A manifestante tentou deixar uma coroa de flores em frente à residência do presidente, mas foi impedida pelos agentes. Embora houvesse a intenção de liberá-la, a situação se agravou quando, ao retornar ao carro, ela chamou um dos policiais responsáveis pela segurança de Lula de "macaco". Diante da ofensa, a mulher foi detida e conduzida para a sede da PF.

A senhora alegou ser filha de um general de divisão já falecido.

Em outra categoria

O Comitê de Ética da Câmara dos Deputados dos EUA aprovou ontem a publicação de um relatório sobre o ex-deputado Matt Gaetz, aliado de Donald Trump, que chegou a ser indicado para o cargo de secretário de Justiça. Ele é acusado de conduta sexual imprópria com menores de idade e uso de drogas. Gaetz criticou a divulgação da investigação, mas admitiu que teve no passado uma relação compulsiva com álcool, cigarro e sexo.

"É constrangedor, embora não seja um crime, o fato de eu provavelmente ter frequentado festas, sido mulherengo, bebido e fumado mais do que deveria quando era mais jovem", escreveu Gaetz, em mensagem no X. "Mas agora vivo uma vida diferente."

DESISTÊNCIA

A aprovação da divulgação ocorreu no começo do mês, em "audiência secreta", e marca uma reviravolta, já que o comitê, composto por cinco republicanos e cinco democratas, avia optado por não publicar os resultados da investigação. Diante do escândalo, Gaetz desistiu de ser secretário de Justiça e Trump indicou Pam Bondi, procuradora da Flórida, em seu lugar. (Com agências internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A China expressou nesta quinta-feira, 19, oposição às sanções da União Europeia (UE) a empresas e indivíduos chineses por seu apoio à Rússia na guerra com a Ucrânia. O Ministério do Comércio pediu nesta quinta-feira que a UE interrompesse imediatamente suas "ações errôneas" contra empresas chinesas e parasse de infringir seus direitos legítimos.

"A China tomará as medidas necessárias para salvaguardar resolutamente os direitos e interesses legítimos das empresas chinesas", disse o ministério em um comunicado em seu site, sinalizando possíveis contramedidas em resposta às ações da UE. No início desta semana, a UE adotou uma nova rodada de sanções contra a Rússia por sua invasão da Ucrânia, que inclui sete empresas chinesas e um indivíduo.

A UE disse ter imposto pela primeira vez sanções "completas" a atores chineses que forneceram componentes de drones e componentes microeletrônicos em apoio à guerra da Rússia contra a Ucrânia. Essas sanções incluem proibição de viagens e congelamento de ativos.

O ministério chinês afirmou em sua declaração que a ação da UE corre o risco de minar o relacionamento econômico e comercial entre os dois lados. Pequim ainda pediu à UE que priorizasse a estabilidade das cadeias industriais e de suprimentos globais e salvaguardasse a parceria estratégica mais ampla entre a China e a UE. Fonte: Dow Jones Newswires.

A China e Índia concordaram nesta quarta-feira, 18, em trabalhar para encontrar uma solução para sua longa disputa de fronteira no Himalaia, após um impasse militar que começou com um confronto mortal em 2020.

Uma declaração do Ministério das Relações Exteriores da China, após as conversas entre os representantes especiais sobre questões de fronteira, afirmou que os dois lados buscariam soluções "justas e razoáveis" e formulariam um roteiro, realizando as etapas mais fáceis primeiro e lidando com as mais difíceis depois.

Os representantes especiais pediram a continuidade da implementação do acordo de patrulha de fronteira e disseram que os países fortaleceriam os intercâmbios entre as fronteiras, incluindo a retomada das viagens de peregrinos indianos ao Tibete, segundo o comunicado chinês.