'Kid preto' pede retorno de visitas após irmã tentar entrar na prisão com fone em panetone

Política
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A defesa do tenente-coronel do Exército Rodrigo Bezerra Azevedo voltou a pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) a retomada das visitas familiares. A suspensão foi determinada em dezembro pelo ministro Alexandre de Moraes depois que a irmã do militar tentou entrar na prisão com um fone de ouvido, um cabo USB e um cartão de memória escondidos em uma caixa de panetone.

No pedido enviado ao STF nesta quinta-feira, 9, o advogado Jeffrey Chiquini solicitou que as visitas sejam retomadas de forma remota, por videoconferência, para a esposa e a filha do tenente-coronel. Como alternativa, os familiares renunciaram ao direito à privacidade e se disponibilizaram a ser monitorados por militares durante as visitas.

A defesa também argumenta que a suspensão das visitas é desproporcional e afronta o princípio da individualização da pena, uma vez que o incidente com o panetone foi causado de forma isolada pela irmã de Rodrigo Bezerra Azevedo, sem conhecimento ou participação do militar. "Essa medida só seria legítima se houvesse comprovação do envolvimento direto do custodiado ou risco evidente à segurança do estabelecimento prisional", diz a petição.

No final de dezembro, um relatório do Exército enviado ao STF detalhou o episódio. O detector de metais identificou o material escondido dentro da caixa de panetone levada pela irmã do militar à prisão. A descoberta resultou na apreensão dos itens e na abertura de uma apuração sobre a possível violação do artigo 349-A do Código Penal, que pune a entrada de equipamentos de comunicação não autorizados em presídios.

A defesa já havia apresentado outro pedido semelhante na semana passada, que foi rejeitado. Apesar disso, os advogados insistem que a decisão de Moraes deveria ser revista. "A conduta da mencionada visitante foi praticada de forma isolada e sem qualquer relação com o custodiado e demais familiares, fato que deve ser considerado para a correta análise do caso."

Rodrigo Bezerra Azevedo está preso preventivamente no Comando Militar do Planalto, em Brasília, desde novembro, como parte da operação Contragolpe da Polícia Federal. Ele e outros quatro militares são acusados de participação em um suposto plano para um golpe de Estado, incluindo o assassinato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e Alexandre de Moraes. A defesa diz que ele foi alvo de armação e que provas foram plantadas na investigação da Polícia Federal para incriminá-lo.

O tenente-coronel Rodrigo Bezerra Azevedo, formado pelas Forças Especiais do Exército, segue detido enquanto as investigações continuam. O incidente envolvendo a irmã do militar ainda é objeto de análise para determinar se houve tentativa de facilitação ilícita no ambiente prisional.

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As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) anunciaram uma pausa tática em suas ações na Faixa de Gaza para ampliar a entrada de ajuda humanitária no território. A suspensão começa neste domingo, 17, das 10h às 20h e deve ocorrer diariamente, até nova orientação. A medida segue diretrizes do escalão político, segundo nota da IDF.

A interrupção começará nas áreas onde a IDF não está operando: Al-Mawasi, Deir al-Balah e Cidade de Gaza.

No sábado, 26, o Exército israelense já havia informado que lançamentos aéreos de ajuda humanitária começariam. Rotas seguras também estarão em vigor para a passagem de comboios da ONU das 6h às 23h.

Nos últimos dias, o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, vem sendo criticado por outros líderes e por organizações devido aos relatos de fome na Faixa de Gaza e à dificuldade que os interessados em enviar ajuda humanitária ao território têm enfrentado.

A IDF, em comunicado, afirma que apoiará os esforços humanitários juntamente com as operações contra organizações terroristas. "A IDF esta preparada para expandir a escala desta atividade conforme necessário", concluiu o exército.

O presidente norte-americano, Donald Trump, acusou de irregularidades a campanha presidencial de sua oponente, Kamala Harris, do Partido Democrata, na disputa eleitoral do ano passado.

"Estou analisando a grande quantidade de dinheiro devido pelos democratas após a eleição presidencial e o fato de que eles admitem ter pago, provavelmente ilegalmente, US$ 11 milhões à cantora Beyoncé por um ENDOSSO (ela nunca cantou nem uma nota e deixou o palco sob vaias e um público irritado!)", afirmou o republicano em postagem na rede Truth Social.

Segundo ele, US$ 3 milhões foram para a apresentadora Oprah Winfrey e US$ 600 mil ao apresentador de TV Al Sharpton. "Essas taxas ridículas foram declaradas incorretamente nos livros e registros. NÃO É PERMITIDO PAGAR POR UM ENDOSSO. É TOTALMENTE ILEGAL FAZER ISSO. Você pode imaginar o que aconteceria se os políticos começassem a pagar para que as pessoas os endossassem. O caos se instalaria! Kamala, e todos aqueles que receberam dinheiro de endosso, VIOLARAM A LEI. Todos deveriam ser processados", declarou.

Em uma sequência de publicações na rede social, Trump mencionou ainda uma suposta queda na audiência NBC e fez críticas a algumas redes de televisão que, na sua visão, estão ligadas aos democratas. "Sua programação é terrível, sua gestão ainda pior. Eles são um braço do Partido Democrata e deveriam ser responsabilizados por isso. Da mesma forma, a Fake News ABC", escreveu o republicano.

Trump comparou as redes de TV a 'peões políticos' do Partido Democrata, que faz oposição ao seu governo. "Tornou-se tão ultrajante que, na minha opinião, suas licenças poderiam, e deveriam, ser revogadas".*

Ao menos dez pessoas foram esfaqueadas dentro de um Walmart em Traverse City, cidade de 15 mil habitantes no Michigan, nos Estados Unidos, neste sábado, 26. As autoridades policiais prenderam o suspeito.

A Polícia Estadual do Michigan disse que o escritório do xerife local investiga o incidente e os detalhes eram limitados. A instituição pediu que as pessoas evitem a área enquanto a investigação está em andamento.

As vítimas foram levadas para o Centro Médico Munson, o maior hospital da região do norte de Michigan. O estado de saúde delas não foi informado até o momento.

Um porta-voz corporativo da Walmart, Joe Pennington, disse por e-mail que a empresa estava "trabalhando com a polícia e defere perguntas para eles neste momento."

Mensagens em busca de comentários foram deixadas com a polícia e o prefeito. Traverse City fica a cerca de 410 quilômetros a noroeste de Detroit.

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