Não queremos entregar País de volta ao neofascismo, neonazismo e autoritarismo, diz Lula

Política
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que sua meta é evitar que o Brasil volte ao "neofascismo, neonazismo e autoritarismo", uma referência às características que o presidente atribui à gestão de Jair Bolsonaro.

"Queremos eleger um governo em 2026 para continuar processo democrático no Brasil. não queremos entregar o País de volta ao neofascismo, neonazismo e autoritarismo. Queremos entregar o País com mais educação", declarou Lula aos seus ministros, na abertura da reunião ministerial desta segunda-feira, 20.

O presidente disse, ainda, que sua gestão privilegia "a educação e o humanismo, não o algoritmo para fazer a cabeça das pessoas". Lula defendeu, ainda, que seu governo pretende "fazer com que o Brasil volte a ter uma democracia plena".

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O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, chegou na Igreja Episcopal de Saint John para dar início às festividades da sua cerimônia de posse. O bilionário Elon Musk e vários dos escolhidos para o governo do republicano esperavam por sua chegada e pelo início do culto na igreja histórica na Lafayette Square.

Entre os outros convidados estão o Secretário de Estado designado, Marco Rubio, o presidente da Argentina, Javier Milei, e a filha do presidente eleito, Ivanka Trump.

Devido ao frio intenso, a cerimônia de posse oficial foi transferida para um ambiente fechado, a arena Capital One, em Washington, e terá início às 14h (de Brasília) desta segunda-feira, 20.

*Com informações da Associated Press

Donald Trump retorna à presidência dos Estados Unidos nesta segunda-feira, 20, oito anos depois de assumir a Casa Branca pela primeira vez, em 2017. Naquele ano, carros elétricos existiam, mas não eram tão comentados como hoje, assim como a AirFryer, cada vez mais presente nas cozinhas brasileiras. O Brasil era presidido por Michel Temer, que esteve no centro de um escândalo depois de ter uma conversa gravada com o empresário Joesley Batista no âmbito da operação Lava Jato.

O mundo começava uma onda nacionalista. Trump fez o seu primeiro discurso destacando o 'American First'. Os britânicos haviam acabado de votar a favor do Brexit, mas o Reino Unido ainda estava na União Europeia. Na Alemanha, o partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha (AfD, na sigla em inglês) havia conquistado espaço no Parlamento pela primeira vez desde a 2.ª Guerra - e não parou desde então.

Mas o mundo não é só geopolítica. Abaixo, relembre alguns fatos daquela época:

Brasil

O Brasil vivia a operação Lava Jato. O presidente Lula ainda não havia sido preso, mas foi naquele ano que ele perdeu sua ex-esposa, Marisa Letícia, depois de sofrer um AVC. O ministro do STF Teori Zavascki, que cuidava da Lava Jato, faleceu em um acidente de avião e foi substituído por Alexandre de Moraes, que antes era ministro da Justiça.

O País também viveu uma grande crise na segurança pública, com massacres dentro do sistema prisional do Rio Grande do Norte, Amazonas e Roraima, impulsionados por disputas entre facções criminosas em todo o Brasil.

O setor de infraestrutura viveu uma tendência de privatização, com concessões em portos e aeroportos. A economia também saiu da recessão, depois de dois anos, e a inflação ficou abaixo de 3%.

Tecnologia e redes sociais

Naquele ano, a Apple lançou o iPhone 10, o primeiro com Face ID e sem o botão inicial. A Inteligência Artificial ainda não tinha chegado ao nível do ChatGPT, mas o AlphaGo, programa de computador da Google, venceu jogadores humanos em jogos de tabuleiro pela primeira vez.

A SpaceX, do Elon Musk, reutilizou pela primeira vez um foguete, o Falcon 9, dois anos depois de tê-lo lançado em órbita. E, falando em Elon Musk, não havia sequer intenção declarada do magnata de comprar o Twitter, renomeado hoje para X.

Entre as redes sociais, o TikTok ainda não existia. Existia, sim, o Vine, que tinha a mesma proposta de vídeos curtos e fez muito sucesso nos EUA até ser desativado em 2017.

Esporte

No futebol, Messi e Cristiano Ronaldo eram dominantes. O Palmeiras havia acabado de ganhar o Brasileirão em 2016 depois de duas décadas de jejum, comandado por Cuca e com Gabriel Jesus no elenco, mas nem sonhava na chegada de Abel Ferreira. O Grêmio, de Renato Gaúcho, ganharia a Libertadores de 2017. O Real Madrid conquistaria a Liga dos Campeões pelo segundo ano consecutivo.

Os tenistas Roger Federer e Rafael Nadal ainda estavam em atividade - e em alto nível. As duas lendas do tênis ganharam os quatro grand slams daquele ano (o suíço ganhou Austrália Open e Wimbledon, e o espanhol, US Open e Roland Garros).

Na NBA, o Golden State Warriors vivia sua hegemonia e vencia o Cleveland Cavaliers, de Lebron James, por quatro jogos a um. A equipe possuía um dos melhores elencos da história da NBA: Stephen Curry e Daymond Green (ainda hoje na equipe), Kevin Durant, Klay Thompson e Andre Iguodala eram alguns de seus nomes.

Cultura

Nos Estados Unidos, o Oscar premiou Moonlight, lançado em 2016, como melhor filme. O ano teve o lançamento de Corra, do Jordan Peele, e Dunkirk, do Cristopher Nolan, filmes com grande repercussão no Brasil. Na música, o hit Despacito, do porto-rinquenho Luis Fonsi, dominou a rádio e antecipou a onda da música de Porto Rico que se viu nos anos seguintes com Bad Bunny, que havia acabado de lançar o primeiro single em 2016.

Despacito também foi uma febre no Brasil, mas dividiu a rádio com hits como Paradinha, de Anitta, e K.O., da Pabllo Vittar, que lançou o primeiro disco, Vai Passar Mal, em janeiro de 2017. Na TV aberta, o domingo ainda possuía o Programa do Faustão na Globo e Silvio Santos no SBT.

Ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton chegou, há pouco, ao Capitólio para participar da cerimônia de posse do presidente eleito dos EUA, Donald Trump. O democrata estava acompanhado da mulher dele, Hillary Clinton, que perdeu a disputa com Trump para a presidência em 2016.

Vice-presidente no primeiro mandato de Trump, Mike Pence também confirmou que participará do evento, em publicação no X (antigo Twitter).

Os dois se afastaram depois que Pence se recusou a cumprir uma ordem do republicano para impedir a certificação da vitória do atual presidente americano, Joe Biden, nas eleições de 2020.