Janja compartilha vídeo de Erika Hilton em defesa do governo Lula sobre Pix

Política
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A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, compartilhou nesta segunda-feira, 20, o vídeo da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) em defesa da fiscalização do Pix. Segundo Janja, a publicação da parlamentar, que rebateu as críticas feitas pelo deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) sobre a medida da Receita Federal, é importante para combater "aqueles que seguem fomentando o ódio no Brasil".

"Eles mentem para você, desrespeitam as trabalhadoras e trabalhadores desse País que viram seu pequeno negócio ser prejudicado por essa enxurrada de mentiras. Vamos espalhar a informação e a verdade!", disse Janja em publicação no Instagram.

No vídeo publicado no sábado, 19, a deputada do PSOL saiu em defesa da medida do governo Lula, afirmando que a norma tinha o objetivo de garantir maior transparência e coibir irregularidades no Pix. Erika Hilton também acusou a extrema direita de disseminar informações falsas sobre o tema em uma estratégia para desinformar a população.

Na semana passada, Nikolas Ferreira fez especulações sobre uma possível taxação da modalidade. "Não, o Pix não será taxado. Mas é bom lembrar que a comprinha da China não seria taxada, foi. Não teria sigilo, mas teve. Você ia ser isento do Imposto de Renda, não será mais", disse o mineiro num vídeo, que, na tarde desta segunda, tinha mais de 8,6 milhões de curtidas e 322 milhões de visualizações.

Após a repercussão, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recuou e revogou a medida.

Assim como Nikolas, Erika Hilton utilizou no vídeo um fundo de cor neutra, uma música ambiente e a inserção de imagens enquanto falava, incluindo registros do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), dos filhos dele e do ex-ministro da Economia Paulo Guedes. Até o início da tarde desta segunda-feira, o vídeo dela tinha 2,4 milhões de curtidas e mais de 100 milhões de visualizações.

Neste domingo, 19, Erika Hilton protocolou um pedido de abertura de inquérito na Polícia Federal (PF) para investigar ameaças recebidas nas redes sociais após a publicação do vídeo. Entre as mensagens denunciadas pela parlamentar, estão perfis afirmando que ela "deveria ser fuzilada" e "pistoleiros deveriam ser contratados para ficar em sua cola", além de referências ao "Projeto Ronnie Lessa 2.0", em alusão ao ex-policial condenado pelo assassinato da ex-vereadora Marielle Franco, também do PSOL, em 2018.

Assista ao vídeo republicado por Janja clicando aqui.

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Líderes estrangeiros parabenizaram o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pela posse nesta segunda-feira, 20.

Em vídeo publicado no X (antigo Twitter), o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, disse a "relação especial" entre os dois países continuará florescendo nos próximos anos. "Em nome do governo de Sua Majestade e do Reino Unido, gostaria de mandar as minhas mais acaloradas congratulações ao presidente Trump pela posse como 47º presidente dos EUA", declarou.

A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, publicou uma foto em que aparece ao lado de Trump e escreveu que, juntos, os dois países podem enfrentar os desafios globais. "A Itália estará sempre empenhada em consolidar o diálogo entre os Estados Unidos e a Europa, como pilar essencial para a estabilidade e o crescimento das nossas comunidades", ressaltou.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamim Netanyahu, também enviou saudações ao novo líder da Casa Branca. Netanyahu elogiou as ações do primeiro governo de Trump. "Você retirou os EUA do perigoso acordo nuclear com o Irã, reconheceu Jerusalém como capital de Israel, transferiu a embaixada americana para Jerusalém e reconheceu a soberania israelense sobre as colinas de Golã", lembrou.

Netanyahu também agradeceu a Trump pela libertação dos reféns mantidos pelo Hamas. "Estou ansioso para trabalhar com você para libertar os reféns restantes, destruir as capacidades militares do Hamas, acabar com o controle do Hamas sobre Gaza e assegurar que o Hamas nunca mais seja uma ameaça a Israel", disse.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, expressou o desejo de trabalhar conjuntamente para lidar com desafios mundiais e alcançar objetivos comuns de segurança. "Essa é a força duradoura da parceria transatlântica", pontuou.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reiterou nesta segunda-feira, 20 a promessa de implementar uma ampla reforma do sistema de comércio internacional. Durante discurso de posse, na Rotunda do Capitólio, em Washington D.C., o republicano repetiu que pretende impor tarifas a países estrangeiros com o objetivo de "enriquecer os americanos".

Trump também confirmou plano de criar um Serviço de Receita Externa, órgão análogo à Receita Federal que buscará coletar os tributos cobrados sobre as importações. Segundo ele, a iniciativa trará "grande quantidade de dinheiros" para o Tesouro americano a partir de fontes estrangeiras.

A Casa Branca emitiu na tarde desta segunda-feira, 20, um comunicado com as prioridades do começo de mandato do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que tomou posse hoje. Separado em quatro partes, o documento trata de tornar a "América segura outra vez", reduzir os preços e retomar o domínio do mercado de energia, "drenar o pântano", em referência à política de Washington, e trazer de volta os "valores americanos". A presidência promete que libertará o setor de energia dos Estados Unidos ao "acabar com as políticas de extremismo climático de Biden", e cita uma retirada do Acordo de Paris como uma medida nesta sentido.

"O presidente Trump declarará uma emergência energética e utilizará todos os recursos necessários para construir infraestruturas críticas", diz a publicação. A Casa Branca diz ainda que a nova administração buscará racionalizar a concessão de licenças e rever, para efeitos de rescisão, todos os regulamentos que impõem encargos indevidos à produção e utilização de energia, incluindo a mineração e o processamento de minerais não combustíveis.

"As políticas energéticas do presidente Trump acabarão com o arrendamento de enormes parques eólicos que degradam as nossas paisagens naturais e não servem os consumidores de energia americanos", diz o documento. A publicação diz que Trump anunciará a Política Comercial "America First". Segundo o documento, os EUA não estarão "mais em dívida com organizações estrangeiras pela nossa política fiscal nacional, que pune as empresas americanas".

Sobre as políticas de segurança, Trump "tomará medidas ousadas para garantir a segurança da nossa fronteira e proteger as comunidades americanas. Isto inclui acabar com as políticas de captura e libertação de Biden, restabelecer a permanência no México, construir o muro, acabar com o asilo para quem atravessa ilegalmente a fronteira, reprimir os santuários criminais e melhorar a verificação e o rastreio de estrangeiros", diz o documento.

"A operação de deportação abordará as passagens recordes de fronteiras de estrangeiros criminosos sob a administração anterior. O Presidente está suspendendo a reinstalação de refugiados, depois de as comunidades terem sido forçadas a alojar grandes e insustentáveis populações de migrantes, prejudicando a segurança e os recursos", afirma.

"As Forças Armadas, incluindo a Guarda Nacional, se envolverão na segurança das fronteiras, e serão destacadas para a fronteira para ajudar o pessoal existente na aplicação da lei. Trump iniciará o processo de designação de cartéis como organizações terroristas estrangeiras e utilizará a Lei dos Inimigos Estrangeiros para os remover", aponta a Casa Branca.