Hugo Motta une Tarcísio e ministros de Lula em jantar em São Paulo

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Em um encontro ecumênico na capital paulista que reuniu o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e ministros do governo Lula (PT), o favorito à presidência da Câmara dos Deputados, deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB), celebrou o consenso em torno de seu nome, defendeu a importância de "tratar de eleição no momento da eleição" e definiu o centro político como a "ausência de preconceitos".

 

"O centro político do País é muitas vezes criticado porque transparece que o centro é uma ausência de posição. Não. O centro é uma ausência de preconceitos. Nós não temos preconceitos por de onde a ideia vem. Se a ideia é boa para o País, nós temos a capacidade de buscar implementá-la em favor da nossa nação", disse Motta.

 

Motta participou de uma "pizzada" com a bancada paulista na noite desta segunda-feira, 27. Além do governador Tarcísio de Freitas, marcaram presença o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), o atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), os ministros Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos) e Márcio França (Empreendedorismo, Microempresa e Empresa de Pequeno Porte), além de oito presidentes de partidos: Gilberto Kassab (PSD), Marcos Pereira (Republicanos), Baleia Rossi (MDB), Ciro Nogueira (PP), Antônio Rueda (União Brasil), Renata Abreu (Podemos), Paulinho da Força (Solidariedade) e Valdemar Costa Neto (PL).

 

A bancada paulista compareceu em peso, com representantes do PT ao PL. Embora em menor número, bolsonaristas também marcaram presença, entre eles os deputados federais Paulo Bilynskyj (PL) e Rosana Valle (PL). Em seu discurso, Motta fez questão de destacar a presença de políticos de diferentes espectros, mencionando os presidentes do PL, Valdemar Costa Neto, e do PT paulista, Kiko Celeguim, que estavam lado a lado, como um exemplo de que é possível "encontrar convergência na nossa divergência".

 

"A Câmara dos Deputados demonstra maturidade política. Demonstra, sim, que respeitamos os posicionamentos ideológicos, políticos, eleitorais de quem quer que seja, mas tem algo que é maior do que todos nós, algo que tem que estar acima de toda e qualquer disputa e debate político-ideológico, que é o nosso País. Nós não podemos trabalhar contra o nosso Brasil. Temos que tratar de eleição no momento da eleição", disse Motta.

 

O evento foi organizado pelo presidente nacional do Republicanos, deputado federal Marcos Pereira, e pelo presidente estadual do PP, deputado federal Maurício Neves. Um dos últimos a tomar a palavra, o governador Tarcísio de Freitas fez um discurso repleto de elogios ao atual presidente da Câmara, Arthur Lira, destacando que ele atendeu a "todas as expectativas" e conduziu a Câmara dos Deputados "em um momento ímpar".

 

"(Arthur Lira) mostrou que é um vocacionado, fez a diferença e agora está fazendo o seu sucessor. A única palavra que cabe neste momento, Arthur, que você está se despedindo da presidência da Casa, é muito obrigado. Você não viveu em vão, não passou em branco, fez a diferença", afirmou Tarcísio, acrescentando que Motta terá uma "grande responsabilidade porque Lira "deixou o sarrafo lá em cima".

 

O governador afirmou que Motta "está pronto" e que a maior prova disso é sua capacidade de conquistar convergência, mesmo em um ambiente altamente competitivo.

 

"Essa convergência diz muito sobre a sua pessoa e sobre o que o Brasil espera. O Brasil espera essa capacidade de diálogo, essa convergência", afirmou o governador.

Em outra categoria

Os senadores iniciaram o debate sobre um projeto de lei para reabrir o governo, uma etapa que pode desencadear uma provável aprovação no início da noite de segunda-feira, 10.

Os líderes da Comissão de Orçamento do Senado iniciaram o debate. A senadora republicana Susan Collins afirmou que o projeto de lei inclui o pagamento retroativo e proteções essenciais para os servidores federais.

"Isso fará uma enorme diferença para esses funcionários federais que trabalharam tanto para servir o povo de nossa nação", disse Collins, que preside o comitê.

A senadora Patty Murray, principal parlamentar democrata da comissão, afirmou que a aprovação do projeto de lei não impedirá a luta de seu partido para estender os créditos tributários que tornam a cobertura de seguro saúde mais acessível para milhões de americanos. Os democratas têm buscado a extensão dos créditos tributários como condição para votar a favor de um projeto de lei de financiamento.

"Eu e muitos de nós não temos a menor intenção de deixar os republicanos impunes", disse Murray.

*Com informação da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

O Presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou tomar medidas legais contra a BBC devido à forma como um discurso que ele fez foi editado em um documentário exibido pela emissora nacional britânica.

O presidente da BBC, Samir Shah, pediu desculpas na segunda-feira, 11, pelo "erro de julgamento", que desencadeou as demissões do principal executivo da emissora e de seu chefe de notícias.

O Diretor-Geral Tim Davie e a chefe de notícias Deborah Turness renunciaram no domingo, 09, devido a acusações de parcialidade e edição enganosa de um discurso que Trump proferiu em 6 de janeiro de 2021, antes de uma multidão de seus apoiadores invadir o Capitólio, em Washington.

Uma carta do advogado de Trump, Alejandro Brito, exige que a BBC "retraia as declarações falsas, difamatórias, depreciativas e inflamadas", peça desculpas e "compense adequadamente o presidente pelo dano causado", ou enfrente uma ação legal de US$ 1 bilhão em danos.

A BBC disse que revisaria a carta "e responderia diretamente no devido tempo".

*Com informações da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Pelo menos oito pessoas morreram e 19 ficaram feridas quando um carro explodiu no centro da capital da Índia, Nova Délhi, nesta segunda-feira, 10, informou o corpo de bombeiros da cidade. A explosão foi perto do histórico Forte Vermelho, um importante ponto turístico. A causa está sendo investigada.

A explosão, que provocou um incêndio que danificou vários veículos estacionados nas proximidades, ocorreu perto de um dos portões da estação de metrô do Forte Vermelho, informou o Corpo de Bombeiros.

O comissário de polícia da capital, Satish Golcha, declarou aos jornalistas que um veículo que circulava lentamente parou em um semáforo fechado e explodiu. Pelo menos seis automóveis, bem como vários táxis motorizados 'tuk tuk', foram atingidos no incidente.

O edifício do hospital localizado nas proximidades foi isolado em meio a uma forte presença policial. Familiares angustiados se reuniram do lado de fora do prédio.

Musarrat Ansari disse que seu irmão ficou ferido depois que um veículo em chamas colidiu com a motocicleta em que ele estava. "Ele me ligou e disse que tinha machucado a perna e que não conseguia andar", declarou à AFP.

A explosão ocorreu no início da tarde, quando as pessoas estavam voltando do trabalho, perto do metrô no movimentado bairro de Old Delhi.

A polícia não forneceu mais detalhes, mas informou que a investigação está sendo conduzida pela Agência Nacional de Investigação, a agência federal indiana de investigação de terrorismo, e outras agências.

O governo informou que o aeroporto internacional de Nova Délhi, as estações de metrô e os prédios governamentais foram colocados em alerta máximo de segurança após a explosão.

Antigo palácio imperial, o Forte Vermelho é uma importante atração turística na parte antiga da capital. O monumento do século XVII é uma das atrações turísticas mais importantes da Índia. Localizado a 6 Km do Parlamento, é onde os primeiros-ministros indianos fazem seus discursos anuais do Dia da Independência, em 15 de agosto.

Imagens da mídia local mostraram veículos danificados e um cordão policial no local.

Om Prakash Gupta, uma testemunha que mora perto do local, disse que estava em casa quando ouviu uma forte explosão. "Saí correndo com meus filhos e vi vários veículos em chamas, partes de corpos por toda parte", disse ele à Associated Press.

O Ministro do Interior, Amit Shah, disse à imprensa local que o carro era um Hyundai i20 que explodiu perto de um semáforo próximo ao Forte Vermelho. Ele afirmou que as imagens das câmeras de segurança da região farão parte da investigação.

"Estamos explorando todas as possibilidades e conduziremos uma investigação minuciosa, levando em consideração todas as hipóteses", disse Shah. "Todas as opções serão investigadas imediatamente e apresentaremos os resultados ao público."

O primeiro-ministro, Narendra Modi, disse em uma publicação na rede social X: "Meus sentimentos àqueles que perderam entes queridos na explosão em Délhi no início desta noite. Que os feridos se recuperem o mais rápido possível."

*Com informações de agências internacionais.