Quem é Gleisi Hoffmann, presidente do PT e cotada para assumir ministério do governo Lula

Política
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Prestes a iniciar uma reforma ministerial, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve conceder um cargo no primeiro escalão do governo para Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT. Como antecipou o Estadão, o cargo previsto para Gleisi é a Secretaria-Geral da Presidência, hoje ocupada por Márcio Macêdo.

Gleisi é deputada federal pelo Paraná desde 2019. Antes, foi senadora, ministra-chefe da Casa Civil durante o primeiro mandato de Dilma Rousseff (PT) e secretária de gestões petistas em nível municipal e estadual. A deputada federal disputou seu primeiro cargo eletivo em 2006. Desde então, concorreu à prefeitura de Curitiba (PR), em 2008, e ao governo paranaense em 2014.

Natural de Curitiba e formada em Direito, Gleisi foi secretária durante o governo de Zeca (PT) no Mato Grosso do Sul. Entre 1999 e 2001, a petista foi titular das pastas de Reestruturação Administrativa e de Governo. Em 2001, foi nomeada para a Secretaria de Gestão de Londrina, no Paraná, no mandato de Nedson Luiz Micheleti (PT). No ano seguinte, integrou a equipe de transição de Lula, então presidente eleito. Durante o primeiro mandato presidencial do petista, assumiu uma diretoria da Itaipu Binacional.

Em 2006, concorreu ao Senado pelo Paraná. A única cadeira em disputa foi conquistada por Álvaro Dias, então no PSDB. Enquanto Gleisi obteve 45,1% dos votos válidos, Dias foi eleito com 50,5%.

Em 2008, a ex-secretária disputou a prefeitura da capital do Estado pelo partido. Perdeu a disputa para Beto Richa, do PSDB, reeleito em primeiro turno com 77,2% dos votos válidos.

Em 2010, foi eleita senadora com 3.196.468 votos. No ano seguinte, licenciou-se do cargo para assumir a Casa Civil de Dilma Rousseff. Permaneceu no ministério até 2014. Naquele ano, concorreu ao governo do Paraná. A eleição foi vencida em primeiro turno por Beto Richa.

Em 2017, assumiu a presidência do PT. No ano seguinte, elegeu-se deputada federal, reelegendo-se em 2022.

A nomeação de Gleisi para um ministério também modifica o cenário para o comando do PT. O favorito de Lula para suceder a Gleisi na chefia da sigla é Edinho Silva, ex-prefeito de Araraquara. O grupo político de Gleisi na política interna do PT, porém, ainda está dividido sobre a indicação de Edinho.

Enquanto presidente do PT, Gleisi foi um contraponto à agenda do Ministério da Fazenda, de Fernando Haddad. Em dezembro de 2023, por exemplo, uma resolução do partido chamou o arcabouço fiscal, proposta de Haddad, de "austericídio fiscal".

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O secretário de Saúde do Reino Unido, Wes Streeting, negou nesta quarta-feira, 12, estar conspirando para derrubar o primeiro-ministro Keir Starmer, em meio à crescente inquietação no Partido Trabalhista diante da queda nas pesquisas, menos de 18 meses após a vitória eleitoral do partido.

Streeting classificou como "autodestrutivos" e "contraproducentes" os rumores sobre um desafio à liderança, após assessores de Starmer afirmarem à imprensa que o premiê enfrentaria qualquer tentativa de afastamento. "É um boato totalmente contraproducente, até porque não é verdade", disse à Sky News.

Ele ironizou que "quem está espalhando isso tem assistido demais a 'Celebrity Traitors'", em referência ao reality show sobre traições.

Considerado um dos comunicadores mais eficazes do governo e cotado como possível sucessor, Streeting recebeu defesa pública de Starmer, que rebateu acusações da líder conservadora Kemi Badenoch sobre uma "guerra civil" no governo. "Somos uma equipe unida", afirmou, sob risos da oposição.

Rumores de rebelião surgem após pesquisas apontarem o Trabalhismo atrás do partido de direita Reform UK, de Nigel Farage, embora ainda à frente dos conservadores. A tensão deve crescer com o Orçamento de 26 de novembro, que pode incluir alta do imposto de renda.

Desde julho de 2024, o governo Starmer tem lutado para cumprir promessas de reativar a economia e reduzir o custo de vida, com inflação persistente e desemprego em 5%, o maior nível desde 2016. Fonte: Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado

O rei da Espanha, Felipe VI, e o presidente da China, Xi Jinping, assinaram nesta quarta-feira, 12, acordos sobre intercâmbio linguístico, economia e exportação de produtos aquáticos, durante a primeira visita de Estado do monarca espanhol ao país. Ambos prometeram reforçar a cooperação bilateral.

A visita ocorre enquanto a Espanha, quarta maior economia da zona do euro, busca estreitar laços com Pequim e atrair investimentos chineses, em meio a tensões com os Estados Unidos sob o governo de Donald Trump. Em abril, o primeiro-ministro Pedro Sánchez já havia se reunido com Xi, defendendo "relações mais equilibradas entre a União Europeia e a China".

"Pequim está pronta para trabalhar lado a lado com Madri para construir uma parceria estratégica mais estável, dinâmica e influente", afirmou Xi, segundo a agência oficial Xinhua, acrescentando que a China importará mais produtos espanhóis.

Felipe VI também deve se reunir com o premiê Li Qiang e com Zhao Leji, presidente do principal órgão legislativo chinês. Antes de chegar a Pequim, o rei participou em Chengdu de um fórum empresarial Espanha-China com ministros e líderes empresariais.

A Espanha tem adotado uma postura menos confrontacional com a China e busca reduzir o desequilíbrio comercial. O país, que gera mais da metade de sua eletricidade com fontes renováveis, depende de matérias-primas críticas e tecnologias verdes chinesas, e Xi disse ver espaço para ampliar a cooperação em energia renovável e inteligência artificial (IA). Fonte: Associated Press

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado

A polícia da Índia anunciou nesta quarta-feira, 12, que pelo menos cinco pessoas foram detidas e serão interrogadas após a explosão de um carro, que deixou 12 mortos e mais de 30 feridos em Nova Délhi. As prisões ocorreram durante uma série de batidas realizadas desde a noite de terça-feira, 11, no distrito de Pulwama, na região da Caxemira. O caso é investigado como um possível ataque terrorista - uma medida que amplia a liberdade dos investigadores para efetuar prisões.

Se o incidente for confirmado como um ataque terrorista, ele se tornará o mais mortal em Nova Délhi desde 2011. A explosão ocorreu na segunda-feira, 10, perto do Forte Vermelho, um ponto turístico popular da capital indiana. Inicialmente, a polícia havia confirmado oito mortos e 20 feridos, mas os números foram atualizados para 12 mortos e mais de 30 feridos nesta quarta-feira pelo diretor médico do hospital LNJP, Ritu Saxena.

O incidente ocorreu horas depois de a polícia de Caxemira - que é controlada pela Índia - ter anunciado o desmantelamento de um grupo militante que atuava na região e nos arredores de Nova Délhi. A imprensa indiana especula que os casos possam estar relacionados, mas a polícia afirma que a investigação ainda está em andamento.

As autoridades suspeitam que o veículo que explodiu era dirigido por um médico ligado ao grupo militante de Caxemira. Elas investigam se o motorista provocou a explosão deliberadamente para evitar a prisão ou se os explosivos detonaram acidentalmente.

A mãe e dois irmãos do médico foram interrogados na segunda-feira. A cunhada dele, Shagufta Jan, afirmou que não tem notícias do homem desde a última sexta-feira, 7, quando ele contou à família que estava sendo procurado pelo polícia. "Ele ligou para nós na sexta-feira, e eu disse para ele voltar para casa. Ele disse que viria depois de três dias", disse Shagufta. "Essa foi a última vez que falamos com ele."

Parte da região da Caxemira é controlada pela Índia, enquanto outra é administrada pelo Paquistão. O governo indiano acusa o país vizinho de apoiar ataques em seu território e alega que esses atentados são realizados por criminosos baseados no lado paquistanês da fronteira.

Grupos militantes na parte da Caxemira sob controle indiano lutam contra o domínio de Nova Délhi desde 1989. No entanto, as autoridades indianas insistem que essas organizações são grupos terroristas patrocinados pelo Paquistão, que negam as acusações. (Com informações de agências internacionais)