Padilha: Hugo Motta vai discutir anistia com líderes, mas esse tema perdeu muita força

Política
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O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) deve discutir com os líderes das bancadas o projeto que concede a anistia aos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, mas afirmou ver perda de força no assunto.

As declarações ocorreram à imprensa neste sábado, 1º, pouco antes da votação da eleição para a presidência da Câmara. Na ocasião, Padilha havia sido questionado se impedir o avanço da anistia será uma prioridade do governo federal na Câmara dos Deputados.

"Eu acho que esse tema da anistia perdeu força, pela evidência dos crimes planejados por uma verdadeira organização criminosa", afirmou. Em seguida, ele mencionou a descoberta de planos de assassinatos de autoridades, que incluem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e a explosão de um carro-bomba em Brasília.

Padilha prosseguiu: "O que eu vi do presidente Hugo Motta, e neste ponto de vista, é o procedimento de um presidente, é que ele vai discutir esse tema com os líderes. Agora, esse tema perdeu muita força".

O projeto está parado em uma comissão especial, que já foi criada, mas não instalada. O próximo presidente da Câmara ficará encarregado de designar os integrantes da comissão, entre eles o presidente e o relator.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira, em publicação na Truth Social, que uma eventual decisão desfavorável da Suprema Corte sobre as tarifas de importação poderia gerar um impacto superior a US$ 3 trilhões.

Segundo Trump, o valor inclui investimentos já realizados, previstos e devoluções de recursos. "A Suprema Corte recebeu números errados. O 'desmonte', em caso de decisão negativa sobre as tarifas, seria superior a US$ 3 trilhões."

O presidente acrescentou que o país não teria como compensar uma perda dessa magnitude, classificando o cenário como um "evento de segurança nacional intransponível" e "devastador para o futuro" dos Estados Unidos.

Passageiros aéreos nos Estados Unidos devem enfrentar mais cancelamentos e atrasos nesta semana, mesmo que a paralisação do governo termine, segundo a Administração Federal de Aviação (FAA). A agência está ampliando os cortes de voos em 40 dos principais aeroportos do país, em meio à escassez de controladores de tráfego aéreo não remunerados há mais de um mês.

O planejamento do órgão regulador é de aumentar a redução para 6% nesta terça; 11,% na quinta, 13; e, atingir os 10% na próxima sexta, 14. Na segunda-feira, 10, as companhias aéreas cancelaram mais de 2,3 mil voos, e outros mil previstos para hoje já estavam suspensos.

O presidente norte-americano Donald Trump usou as redes sociais para pressionar os controladores a "voltarem ao trabalho agora", prometendo um bônus de US$ 10 mil aos que permaneceram em serviço e sugerindo cortar o pagamento dos que faltaram. As declarações foram criticadas por parlamentares democratas, que afirmaram que os profissionais merecem apoio, e não ameaças. O sindicato da categoria acusou o governo de usar os controladores como "peões políticos" na disputa orçamentária.

Embora o Senado tenha aprovado uma proposta para reabrir o governo, a medida ainda precisa ser votada pela Câmara. O secretário de Transportes, Sean Duffy, afirmou que os cortes de voos continuarão até que os níveis de pessoal se estabilizem. (Com informações da Associated Press)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, admitiu não saber de onde virão os recursos para bancar os bônus de US$ 10 mil prometidos a controladores de voo que permaneceram trabalhando durante a paralisação do governo federal. A declaração foi feita nesta segunda-feira, 10.

No mesmo dia, o Senado dos Estados Unidos aprovou um projeto de lei para encerrar a paralisação governamental mais longa da história do país, que chegou a 41 dias. "Não sei. Vou conseguir de algum lugar. Sempre consigo dinheiro de algum lugar. Não importa", afirmou Trump em entrevista à apresentadora Laura Ingraham, da Fox News.

Mais cedo, o presidente havia proposto o pagamento dos bônus como forma de reconhecer os profissionais que não faltaram ao trabalho, mesmo sem receber salários há mais de um mês. A paralisação levou a Administração Federal de Aviação (FAA) a reduzir o tráfego aéreo em 40 dos principais mercados do país.

Trump já havia redirecionado recursos de pesquisa e desenvolvimento do Pentágono para garantir o pagamento de salários de militares durante a paralisação. (Com informações da Associated Press)