Alcolumbre: recente controvérsia sobre emendas ilustra necessidade de respeito mútuo e diálogo

Política
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O presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (União-AP), pregou um "Legislativo forte" e disse que a "controvérsia" sobre as emendas demonstra necessidade de diálogo, em seu discurso de abertura dos trabalhos parlamentares na sessão desta segunda-feira, 3. No discurso, ele citou princípios de respeito mútuo, cooperação e fraternidade. "A recente controvérsia sobre emendas parlamentares ao Orçamento ilustra a necessidade de respeito mútuo e diálogo contínuo", afirmou.

 

Ele acrescentou: "As decisões do Supremo Tribunal Federal devem ser respeitadas, mas é igualmente indispensável garantir que este Parlamento não seja cerceado em sua função primordial de legislar e representar os interesses do povo brasileiro, inclusive, levando recursos e investimentos à sua região".

 

Na ocasião, Alcolumbre defendeu um Legislativo "forte, atuante e respeitado" e disse que essas características são indispensáveis para a normalidade democrática. Também disse que os Poderes não devem invadir funções alheias, nem agir como adversários.

 

"Se cada Poder cumprir sua missão sem invadir as prerrogativas do outro, se nos concentrarmos nas soluções e não nos embates, construiremos um Brasil mais forte, mais justo e mais próspero", declarou. "O Executivo, o Legislativo e o Judiciário não são adversários, são pilares que sustentam a nação. Conclamo à harmonia e ao equilíbrio, pois somente assim resguardaremos os direitos e as prerrogativas constitucionais do Congresso Nacional", completou.

 

Alcolumbre fez menção ainda à oposição e pediu um trabalho responsável. "Uma oposição consciente é necessária e sempre bem-vinda na nossa democracia. Vamos reencontrar os fundamentos comuns que nos unem: a cordialidade, o respeito mútuo, o diálogo", disse, sob aplausos. "Precisamos voltar a ouvir antes de falar, e falar sem agredir", acrescentou.

 

Em relação ao governo, Alcolumbre disse que o povo brasileiro quer uma gestão "que facilite a sua vida, que torne o dia a dia mais simples e menos burocrático".

 

Na ocasião, estavam presentes o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

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O secretário de Estados dos EUA, Marco Rubio, disse nesta terça, 11, que a Ucrânia deu um passo positivo ao aceitar o cessar-fogo de 30 dias proposto pelos americanos e espera que os russos retribuam. "A bola agora está no campo da Rússia em relação à paz na Ucrânia".

Rubio declarou à jornalistas que o único jeito de sair da guerra é com uma negociação e que o cessar-fogo "é um início para as discussões de como acabar com a guerra de forma permanente".

Em coletivo junto ao secretário de Estado, o assessor de segurança nacional dos EUA, Mike Waltz, afirmou que irá falar com seu homólogo russo nos próximos dia.

Sobre prazos para assinatura de um acordo, Waltz e Rubio disseram que querem realizá-lo o mais cedo possível.

O Hamas anunciou nesta terça-feira, 11, o início das negociações com Israel e um representante dos Estados Unidos para a segunda fase de um cessar-fogo na Faixa de Gaza. "Esperamos que esta rodada traga avanços significativos para o início da próxima fase das negociações, pavimentando o caminho para o fim da agressão, a retirada da ocupação de Gaza e a conclusão de um acordo de troca de prisioneiros", afirmou o grupo.

O Hamas também declarou que o governo dos EUA, sob a liderança de Donald Trump, é responsável "politicamente, legalmente, humanitariamente e moralmente" pelo apoio irrestrito ao governo de ocupação extremista de Israel, que, segundo o grupo, comete crimes de assassinato e deslocamento forçado contra o povo palestino.

Em um comunicado, o movimento exigiu que a comunidade internacional, junto a organizações humanitárias e de direitos humanos, pressione Israel para interromper as "graves violações" que, segundo o Hamas, podem "ameaçar" a segurança e a estabilidade na região e no mundo.

O primeiro-ministro da província canadense de Ontário, Doug Ford, alertou nesta terça, 11, sobre uma possível "recessão Trump" e afirmou que não "hesitará" em interromper as exportações de energia elétrica para os Estados Unidos, caso o republicano continue a "prejudicar famílias canadenses".

Em entrevista à CNBC, Ford declarou: "Se entrarmos em uma recessão, ela será chamada de recessão Trump". Ao ser questionado sobre a possibilidade de paralisar as exportações de eletricidade, ele acrescentou: "Essa é a última coisa que eu quero fazer. Eu quero enviar mais eletricidade para os EUA, para nossos aliados mais próximos ou nossos melhores vizinhos do mundo. Quero enviar mais eletricidade."

No entanto, Ford destacou que a energia é uma "ferramenta em nosso arsenal" no contexto da guerra comercial promovida por Trump. "À medida que ele Trump continua prejudicando as famílias canadenses, as famílias de Ontário, eu não hesitarei em fazer isso. Essa é a última coisa que eu quero fazer", completou.

As declarações de Ford ocorreram após Trump anunciar uma tarifa adicional de 25% sobre o aço e alumínio canadenses, elevando a taxa para 50%, em resposta à sobretaxa de 25% imposta por Ontário sobre a eletricidade exportada para os EUA.