Lula entra na 'guerra dos bonés' e grava vídeo com peça 'a la Trump' para enaltecer o Brasil

Política
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicou nesta terça-feira, 4, um vídeo em rede social usando o boné que a base do governo levou para o Congresso neste sábado, 1º, nas eleições para as Mesas Diretoras da Câmara e do Senado.

O acessório estampa a frase "O Brasil é dos brasileiros" e foi pivô de um embate entre governistas e opositores, que retrucaram os parlamentares da base, utilizando um boné com a inscrição "Comida barata novamente, Bolsonaro 2026" nesta segunda, 3.

Segundo o ministro Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, a frase estampada no boné foi ideia de Sidônio Palmeira, marqueteiro que assumiu a Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) no mês passado. "Pedi para o Sidônio pensar uma frase, Sidônio mandou a frase. Foi um sucesso", disse Padilha no sábado.

A inspiração vem dos bonés utilizados por apoiadores do presidente americano Donald Trump. Desde a campanha presidencial de 2016, tornou-se popular entre adeptos do republicano o uso do acessório com a estampa do mote "Make America Great Again" (Torne a América Grande de Novo, em tradução livre).

De acordo com Padilha, mais de 100 bonés foram confeccionados e distribuídos entre a base do governo no sábado. Nesta segunda, uma nova versão do boné governista, nas cores verde e amarela, foi utilizada por deputados federais do PT e do PSOL. Além da versão alternativa alinhada ao governo, parlamentares da oposição foram vistos com um boné também verde e amarelo, mas com o texto "Comida barata novamente, Bolsonaro 2026".

A sátira foi elaborada pelo deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ). Também houve paródias com pacote de café da marca "Nemcafé" e uma embalagem de carne da marca "Picanha Black" com o rosto do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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O secretário de Estados dos EUA, Marco Rubio, disse nesta terça, 11, que a Ucrânia deu um passo positivo ao aceitar o cessar-fogo de 30 dias proposto pelos americanos e espera que os russos retribuam. "A bola agora está no campo da Rússia em relação à paz na Ucrânia".

Rubio declarou à jornalistas que o único jeito de sair da guerra é com uma negociação e que o cessar-fogo "é um início para as discussões de como acabar com a guerra de forma permanente".

Em coletivo junto ao secretário de Estado, o assessor de segurança nacional dos EUA, Mike Waltz, afirmou que irá falar com seu homólogo russo nos próximos dia.

Sobre prazos para assinatura de um acordo, Waltz e Rubio disseram que querem realizá-lo o mais cedo possível.

O Hamas anunciou nesta terça-feira, 11, o início das negociações com Israel e um representante dos Estados Unidos para a segunda fase de um cessar-fogo na Faixa de Gaza. "Esperamos que esta rodada traga avanços significativos para o início da próxima fase das negociações, pavimentando o caminho para o fim da agressão, a retirada da ocupação de Gaza e a conclusão de um acordo de troca de prisioneiros", afirmou o grupo.

O Hamas também declarou que o governo dos EUA, sob a liderança de Donald Trump, é responsável "politicamente, legalmente, humanitariamente e moralmente" pelo apoio irrestrito ao governo de ocupação extremista de Israel, que, segundo o grupo, comete crimes de assassinato e deslocamento forçado contra o povo palestino.

Em um comunicado, o movimento exigiu que a comunidade internacional, junto a organizações humanitárias e de direitos humanos, pressione Israel para interromper as "graves violações" que, segundo o Hamas, podem "ameaçar" a segurança e a estabilidade na região e no mundo.

O primeiro-ministro da província canadense de Ontário, Doug Ford, alertou nesta terça, 11, sobre uma possível "recessão Trump" e afirmou que não "hesitará" em interromper as exportações de energia elétrica para os Estados Unidos, caso o republicano continue a "prejudicar famílias canadenses".

Em entrevista à CNBC, Ford declarou: "Se entrarmos em uma recessão, ela será chamada de recessão Trump". Ao ser questionado sobre a possibilidade de paralisar as exportações de eletricidade, ele acrescentou: "Essa é a última coisa que eu quero fazer. Eu quero enviar mais eletricidade para os EUA, para nossos aliados mais próximos ou nossos melhores vizinhos do mundo. Quero enviar mais eletricidade."

No entanto, Ford destacou que a energia é uma "ferramenta em nosso arsenal" no contexto da guerra comercial promovida por Trump. "À medida que ele Trump continua prejudicando as famílias canadenses, as famílias de Ontário, eu não hesitarei em fazer isso. Essa é a última coisa que eu quero fazer", completou.

As declarações de Ford ocorreram após Trump anunciar uma tarifa adicional de 25% sobre o aço e alumínio canadenses, elevando a taxa para 50%, em resposta à sobretaxa de 25% imposta por Ontário sobre a eletricidade exportada para os EUA.