Moraes dá 48 horas para Rumble indicar representante legal no Brasil

Política
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a plataforma de vídeos Rumble indique um representante legal no País em até 48 horas. Do contrário, a rede social pode sair do ar no território nacional novamente. O site permaneceu um ano e dois meses fora do ar no Brasil por descumprir medidas judiciais.

 

Moraes afirma que, em 9 de fevereiro, a Rumble foi notificada sobre uma ordem de bloqueio do perfil de Allan dos Santos, blogueiro investigado por desinformação e ofensas a ministros da Corte. A medida estipulava multa de R$ 50 mil ao dia em caso de descumprimento. No entanto, os advogados indicados pela empresa como seus representantes informaram ao STF que não poderiam receber ofícios deste teor. Os advogados renunciaram ao mandato de atuar em causas da Rumble na segunda-feira, 17.

 

O ministro ordenou que a empresa indique um representante legal e regularize sua situação cadastral nos órgãos competentes, como a Junta Comercial, tal qual toda empresa que pretende atuar no território nacional. "O ordenamento jurídico brasileiro prevê a necessidade de que as empresas que administram serviços de internet no Brasil tenham sede no território nacional, bem como atendam às decisões judiciais que determinam a retirada de conteúdo ilícito gerado por terceiros", afirmou Moraes no ofício.

 

Ação nos EUA

 

Allan dos Santos é o pivô da ação que a Rumble move contra Alexandre de Moraes na Justiça dos Estados Unidos. O processo é movido pela plataforma de vídeos em conjunto com a empresa Trump Media, ligada ao presidente Donald Trump. As autoras do pedido alegam que Moraes violou a soberania americana ao ordenar a suspensão do perfil de Santos.

 

Para especialistas em direito internacional ouvidos pelo Estadão, o processo é estranho às normas usuais do direito entre nações e pode ter a tramitação inviabilizada. A ação ganhou notoriedade na imprensa internacional, que destaca o papel de Donald Trump como parte da causa.

 

Com a proposta de ser "imune à cultura do cancelamento", a Rumble passou a abrigar produtores de conteúdo restritos em outras redes sociais. Além de Allan dos Santos, estão presentes no site os bolsonaristas Paulo Figueiredo, Rodrigo Constantino e Bruno Aiub, conhecido como Monark.

 

Allan dos Santos é investigado pelo STF por propagação de desinformação e por ofensas à ministros da Corte, com suspeita dos crimes de atuação em organização criminosa, contra a honra, incitação, preconceito e lavagem de dinheiro. Seu endereço no Brasil já foi alvo de operação da Polícia Federal. Contra ele, há um mandado de prisão preventiva, mas o blogueiro mora nos Estados Unidos e está foragido das autoridades brasileiras.

 

Moraes relembra, porém, que a proposta comercial da empresa não pode ser utilizada como álibi para o descumprimento de medidas judiciais e para a continuidade de práticas criminosas. Segundo o ministro, no caso de Allan dos Santos, a criação de um novo perfil na Rumble é "mais um dos artifícios utilizados pelo investigado (Santos) para reproduzir o conteúdo que já foi objeto de bloqueio nestes autos".

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A sessão de fim de semana do Senado americano para acabar com o shutdown mostrou poucos sinais de progresso neste sábado, já que o desejo do líder da maioria no Senado, John Tune, por uma votação rápida não se concretizou.

O shutdown, que já dura 39 dias, está afetando cada vez mais o país, com trabalhadores federais sem receber salários, companhias aéreas cancelando voos e benefícios de vale-alimentação atrasados para milhões de americanos.

A sessão deste sábado começou de forma conturbada, visto que o presidente Donald Trump já havia deixado claro que é improvável que ele faça concessões com os democratas, que buscam prolongar em um ano os benefícios fiscais do Obamacare. Trump disse nas redes sociais que é "o pior sistema de saúde em qualquer lugar do mundo" e sugeriu que o Congresso envie dinheiro diretamente para as pessoas adquirirem seguros.

Thune disse que a proposta de Trump não faria parte de uma solução para acabar com o shutdown, mas acrescentou que "é uma discussão que o presidente e todos nós queremos ter".

*Com informações da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Os esforços legais do governo Donald Trump para evitar ter que financiar totalmente vales-refeição para milhões de americanos estão criando uma oportunidade para os democratas, ansiosos para usar o mais longo shutdown do governo americano para pintar o presidente como insensível.

"Donald Trump e seu governo decidiram usar a fome como arma, para reter os benefícios do Programa de Assistência Nutricional Suplementar (SNAP, na sigla em inglês), de milhões de pessoas, apesar do fato de que dois tribunais, tanto o distrital quanto o de apelações, deixaram claro que esses benefícios do SNAP precisam ser pagos imediatamente", disse o líder democrata da Câmara, Hakeem Jeffries, neste sábado, chamando as ações de "vergonhosas".

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Os comentários vêm após a Suprema Corte, na noite de sexta-feira, conceder o recurso de emergência do governo para bloquear temporariamente uma ordem judicial que exigia que ele financiasse totalmente os pagamentos de ajuda alimentar do SNAP durante o shutdown. O programa atende cerca de 1 em cada 8 americanos, principalmente aqueles com rendas mais baixas.

*Com informações da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Um incêndio em um depósito de perfumes no noroeste da Turquia na manhã deste sábado, 08, deixou seis pessoas mortas e uma pessoa ferida, segundo informaram as autoridades responsáveis.

A causa do incêndio na província de Kocaeli é desconhecida. Ele começou por volta das 9 da manhã, e a mídia local informou que foi precedido por várias explosões. Equipes de emergência e bombeiros foram imediatamente enviadas ao local, e o incêndio foi controlado em uma hora.

O governador da província, Ilhami Aktas, afirmou aos jornalistas que seis pessoas morreram e uma estava ferida e recebendo tratamento. Ele acrescentou que a causa do incêndio ainda é desconhecida e está sendo investigada.

*Com informações da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado