Nísia afirma que não deixará comando do ministério da Saúde: 'Continuo firme'

Política
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Em meio a especulações sobre uma possível troca no comando do Ministério da Saúde, a ministra Nísia Trindade afirmou nesta sexta-feira, 21, que não deixará o cargo. A chefe da Pasta disse que continua "firme" com o trabalho e relativizou mudanças no governo.

"Continuo com a minha agenda, continuo com o meu trabalho. O presidente Lula afirmou na reunião com Portugal que ele não está colocando reforma ministerial na mesa, mas qualquer momento, como é natural nos governos, ele poderá fazer substituições. Continuo firme porque trabalho dentro do projeto apresentado pelo presidente Lula", afirmou a ministra em entrevista à emissora de rádio CBN Maringá.

A ministra da Saúde teceu elogios aos presidente Lula, disse que seu projeto é com a liderança dele e que pretende aprofundar os trabalhos no comando da Pasta.

"Ele que felizmente foi eleito pela nossa população e que está conduzindo todo o esforço, não só no caso da saúde, de reconstruir o SUS, mas de trazer inovações, de trazer mais saúde para a população brasileira e meu projeto naturalmente é com a liderança dele e aprofundar esse trabalho", afirmou a ministra.

A saída de Nísia do comando do ministério é dada como certa no Palácio do Planalto, e alas do PT já disputam a sua cadeira, como mostrou o Estadão. Até o momento, o nome mais cotado para assumir o controle de um orçamento de R$ 239,7 bilhões é o atual ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, que já comandou a Pasta durante o governo Dilma Rousseff.

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O Conselheiro Econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, defendeu a decisão do presidente americano Donald Trump em demitir a chefe do Departamento de Estatísticas de Trabalho, Erika McEntarfer. Ele também defendeu alegação de Trump de que relatórios de empregos mais fracos do que o esperado foram "fraudados".

Em entrevista ao programa Meet the Press da NBC News, Hassett disse que é preciso um novo olhar sobre o Departamento. "Houve uma série de padrões que poderiam deixar as pessoas curiosas. E acho que o mais importante que as pessoas saibam é que a maior prioridade do presidente é que os dados sejam confiáveis e que as pessoas descubram por que essas revisões são tão pouco confiáveis", disse Hassett, acrescentando que o objetivo do governo Trump era entender por que houve uma revisão tão considerável nos números de empregos dos meses anteriores.

Na sexta-feira, 1º, o Departamento de Estatísticas do Trabalho divulgou um relatório mensal de empregos que incluiu números mais fracos do que o esperado para julho, além de grandes revisões para baixo dos números de maio e junho.

Com a divulgação, Trump afirmou por meio da rede Truth Social que os números haviam sido manipulados e que ele pediu para sua equipe demitir Erika McEntarfer.

Forças israelenses mataram pelo menos 23 palestinos que buscavam alimentos neste domingo, 3, em Gaza, de acordo com autoridades hospitalares e testemunhas, que descreveram enfrentar disparos enquanto multidões famintas se aglomeravam em torno de locais de ajuda.

Especialistas alertam que há aumento da fome no território palestino, devido ao bloqueio de Israel e à ofensiva de quase dois anos.

Yousef Abed, entre as multidões a caminho de um ponto de distribuição, descreveu estar sob o que chamou de fogo indiscriminado, vendo pelo menos três pessoas sangrando no chão. "Não pude parar e ajudá-los por causa das balas", disse ele.

(Com informações da Associated Press)

Um ataque de drone ucraniano provocou incêndio em um depósito de petróleo na cidade russa de Sochi na região de Krasnodar, no Mar Negro, disse o governador da região, Veniamin Kondratyev, via Telegram.

O ataque atingiu um tanque de combustível e 127 bombeiros trabalhavam no local para conter as chamas. A Rosaviatsia, autoridade de aviação civil da Rússia, suspendeu temporariamente os voos no aeroporto de Sochi.

O Ministério da Defesa russo disse em relatório matinal diário no Telegram que suas unidades de defesa aérea destruíram 93 drones ucranianos durante a noite, 60 deles sobre as águas do Mar Negro.

Enquanto isso, um ataque de míssil russo destruiu casas e infraestrutura civil na cidade de Mykolaiv, no sul da Ucrânia, segundo autoridades locais. Pelo menos sete civis ficaram feridos. Três pessoas foram encaminhadas ao hospital, segundo informou o Serviço de Emergência Estatal da Ucrânia.