Caiado é aprovado por 86% e Castro, por 42%, aponta pesquisa Genial/Quaest

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), tem a melhor avaliação entre oito chefes de Executivo estadual que tiveram seus governos medidos em pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira, 27. Já o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), tem o pior resultado, sendo o único com desaprovação maior que a aprovação. Como mostrou o Estadão, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), é aprovado por 61% e rejeitado por 28%. Veja os resultados dos demais governadores:

 

Caiado é o mais bem avaliado entre oito Estados

 

Segundo a pesquisa realizada entre 19 e 23 de fevereiro, Caiado alcança 86% de aprovação em Goiás, contra apenas 9% que desaprovam sua gestão. Outros 5% não souberam ou não responderam. Os índices mudaram pouco em relação a dezembro do ano passado, quando 88% aprovavam o goiano, 9% desaprovavam e 4% não souberam ou não responderam.

 

A avaliação positiva de Caiado alcança 74%, enquanto a negativa fica em 4%. São 17% os que apontam que seu governo é regular e 5% não souberam ou não responderam.

 

O bom desempenho de Caiado se dá sobretudo por conta de seus bons índices de avaliação positiva em segurança (74%) e educação (72%). Mesmo o pior resultado, em saúde, tem avaliação positiva maior que a negativa (50% a 20%).

 

Em Goiás, foram ouvidos 1.104 eleitores de forma presencial. A margem de erro em todos os sete Estados é de três pontos porcentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%

 

Ratinho Júnior alcança 81% de aprovação no Paraná

 

O segundo governador com a melhor avaliação entre esses oito Estados é Ratinho Júnior (PSD), do Paraná, aprovado por 81% e desaprovado por 14%. São 5% os que não souberam ou não responderam.

 

Quanto à avaliação o governo, 65% apontam que a gestão é positiva (índice que subiu seis pontos desde dezembro), 24% indicam que é regular e 6% dão o conceito negativo. São 5% os que não souberam ou não responderam.

 

A área mais bem avaliada no governo, entre as pesquisadas, é a educação, aprovada por 66% dos paranaenses, seguida pela geração de emprego e renda e a atração de empresas, ambas com 65%. As piores avaliações se dão na saúde e na segurança, com índices de 50% de conceito positivo e 16% e 14% de negativo, respectivamente.

 

No Paraná também foram ouvidos 1.104 eleitores de forma presencial.

 

Romeu Zema tem 62% de aprovação em Minas

 

Em Minas Gerais, o governador Romeu Zema (Novo), outro já em segundo mandato e com pretensões nacionais, é aprovado por 62% dos eleitores e desaprovado por 30%. Os que não souberam ou não responderam são 8%.

 

Quando à avaliação e governo, são 41% os que veem seus resultados como positivos. Outros 37% acham que é regular e 14% veem como negativo. São 8% novamente os que não souberam ou não responderam.

 

Zema tem seus melhores resultados nas políticas para educação (50% de avaliação positiva e 17% de negativa) e atração e empresas (45% de avaliação positiva e 18% de negativa). Os piores desempenhos se dão em infraestrutura e mobilidade (31% de positivo e 27% de negativo) e saúde (37% de positivo e 25% de negativo).

 

Em Minas Gerais foram ouvidos 1.482 eleitores de forma presencial.

 

Eduardo Leite alcança 62% de aprovação no Rio Grande do Sul

 

Resultado semelhante tem Eduardo Leite (PSDB), outro presidenciável já em segundo mandato no Rio Grande do Sul. Ele é aprovado por 62% e desaprovado por 33%. Os que não souberam ou não responderam são 5%.

 

A avaliação positiva do trabalho de Eduardo Leite alcança 40%, enquanto 39% veem seu governo como regular e 16% citam o conceito negativo. São 5% os que não souberam e não responderam mais uma vez.

 

Quanto às áreas de governo, educação e atração e empresas são avaliadas positivamente por 45% dos eleitores. Já a saúde é aprovada por apenas 33% dos gaúchos, ainda assim mais que os 30% que rejeitam.

 

No Rio Grande do Sul foram ouvidos 1.104 eleitores.

 

Jerônimo Rodrigues alcança 61% de aprovação na Bahia

 

Na Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), que está em primeiro mandato, viu seus índices de popularidade aumentarem e a aprovação chegou a 61% (em dezembro eram 54%). Já a desaprovação caiu de 35% para 31%. Os que não souberam ou não responderam são 8% (eram 11%).

 

A avaliação positiva do governo também saltou significativamente, passando de 32% para 42%. O conceito regular encolheu de 35% para 29%. Já a avaliação negativa oscilou de 22% para 21%. São novamente 8% os que não souberam e não responderam.

 

Os melhores resultados de Jerônimo se dão na educação e na atração de empresas, com 48% de avaliação positiva e 23% de avaliação negativa em ambas. Os piores se dão em saúde e segurança, ambas com 33% de avaliação positiva. A negativa, na primeira, é de 38% e, na segunda, de 39%.

 

Na Bahia foram ouvidas 1.200 pessoas, presencialmente.

 

Raquel Lyra é aprovada por 51% dos pernambucanos

 

Enquanto isso, Raquel Lyra (PSDB), que também está em seu primeiro mandato, registra aprovação de 51% (três pontos porcentuais a menos do que em dezembro), enquanto 44% a desaprovam (eram 42%). Os que não sabem ou não responderam são 5%.

 

Em relação à avaliação de governo, o conceito regular foi atribuído por 37% dos eleitores. Já 32% avaliaram a gestão como positiva e 26% como negativa. Novamente 5% não souberam ou não responderam.

 

O melhor desempenho de Raquel Lyra se dá na área de educação, na qual seu trabalho é avaliado positivamente por 57% dos eleitores e negativamente por 16%. Já os piores índices se dão na saúde (34% de positivo e 33% de negativo) e segurança (34% de positivo e 35% de negativo).

 

Em Pernambuco foram ouvidos 1.104 eleitores.

 

Cláudio Castro tem desaprovação maior que a aprovação no Rio

 

Por fim, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), já em segundo mandato, é desaprovado por 48% dos eleitores fluminenses e aprovado por 42%. Os que não souberam ou não responderam são 10%.

 

Quanto à avaliação de sua gestão, o conceito positivo foi atribuído por 24%, enquanto o negativo foi citado por 31%. Outros 35% disseram que a gestão é regular. Já os que não souberam ou não responderam são 10%.

 

O melhor resultado de Castro por área de atuação se dá na atração e empresas para o Estado, com 30% de avaliação positiva e 28% de negativa. O pior se dá na segurança pública, na qual 12% dos fluminenses consideram que a gestão é positiva e 59% que é negativa. Cláudio Castro também tem baixo desempenho em saúde (16% de avaliação positiva), transporte público (21%) e emprego e renda (22%).

 

No Rio de Janeiro foram 1.404 entrevistas.

Em outra categoria

A Bolívia e os Estados Unidos normalizarão suas relações diplomáticas e em breve trocarão embaixadores, anunciaram o novo presidente da Bolívia, Rodrigo Paz, e o subsecretário de Estado dos Estados Unidos, Christopher Landau.

Ambos reuniram-se após a cerimônia de posse de Paz, na Bolívia, e anunciaram o início de uma nova era nas relações diplomáticas entre os dois países. "É inusitado que não tenhamos tido embaixadores. É um passo importante e espero que possamos anunciá-los muito em breve", disse Landau, o diplomata americano de mais alto escalão que viajou ao país nos últimos anos.

O último embaixador norte-americano na Bolívia foi expulso em 2008 pelo então presidente boliviano Evo Morales, que acusou suposta espionagem interna e depois retirou do país a Administração de Repressão às Drogas (DEA, na sigla em inglês) e a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid, também na sigla em inglês).

Landau, que foi embaixador de seu país no México, anunciou ainda que Washington está disposto a cooperar em vários campos com o novo governo boliviano. "O presidente Paz expressou seu interesse em manter uma boa relação com os Estados Unidos. De forma recíproca também queremos boas relações e estou certo de que assim o faremos", afirmou.

Paz, por sua vez, abriu a possibilidade de um possível retorno à DEA. "Todas as instituições não só dos Estados Unidos, mas de países fronteiriços que queiram trabalhar com a Bolívia para fazer um país mais seguro contra ilícitos, estarão e nós estaremos vinculados a essas nações", disse em coletiva de imprensa conjunta.

Na semana passada, antes de assumir o cargo, Paz viajou aos Estados Unidos para se reunir com organizações financeiras internacionais e buscar apoio para tirar seu país da pior crise econômica em quatro décadas.

Durante o governo de Morales (2006-2019) e de Luis Arce (2020-2025), a Bolívia se desvinculou dos Estados Unidos para fazer parte da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (ALBA) junto a Cuba, Nicarágua e Venezuela, cujo bloco suspendeu este país andino após as aproximações de Paz com Washington.

Um terremoto com magnitude de 6,9 atingiu o norte do Japão neste domingo, 09, seguido por vários outros tremores, segundo a Agência Meteorológica do Japão. Um aviso de tsunami de até um metro ao longo da costa da região foi emitido.

O terremoto ocorreu na costa, na região de Iwate, a uma profundidade de 16 quilômetros abaixo da superfície do mar, às 17h03, horário do Japão. Não há relatos de feridos ou danos, nem quaisquer relatos de anomalias nas duas usinas nucleares da área, até o momento. De acordo com a agência japonesa, a área estava sob risco de fortes terremotos há cerca de uma semana, especialmente nos próximos dois ou três dias.

Um tsunami de cerca de 10 centímetros foi detectado, chegando a 20 centímetros na área costeira de Kuji. Ondas de tsunami que ocorrem após terremotos podem continuar por algumas horas depois, atingindo a costa repetidamente, e aumentar com o tempo. Trens-bala na área foram temporariamente atrasados, de acordo com a operadora ferroviária JR East. Cortes de energia também ocorreram.

Apesar do alerta, um funcionário da agência afirmou que nada indica que a ocorrência se assemelhe à ocorrida em Fukushima, em março de 2011, que matou quase 20 mil pessoas, e danificou severamente uma estação nuclear. O Japão, que está localizado no "anel de fogo" do Pacífico, é um dos países mais propensos a terremotos no mundo.

A sessão de fim de semana do Senado americano para acabar com o shutdown mostrou poucos sinais de progresso neste sábado, já que o desejo do líder da maioria no Senado, John Tune, por uma votação rápida não se concretizou.

O shutdown, que já dura 39 dias, está afetando cada vez mais o país, com trabalhadores federais sem receber salários, companhias aéreas cancelando voos e benefícios de vale-alimentação atrasados para milhões de americanos.

A sessão deste sábado começou de forma conturbada, visto que o presidente Donald Trump já havia deixado claro que é improvável que ele faça concessões com os democratas, que buscam prolongar em um ano os benefícios fiscais do Obamacare. Trump disse nas redes sociais que é "o pior sistema de saúde em qualquer lugar do mundo" e sugeriu que o Congresso envie dinheiro diretamente para as pessoas adquirirem seguros.

Thune disse que a proposta de Trump não faria parte de uma solução para acabar com o shutdown, mas acrescentou que "é uma discussão que o presidente e todos nós queremos ter".

*Com informações da Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.