Lula pede para Zé Dirceu se candidatar a deputado federal nas eleições de 2026

Política
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O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, que completa 79 anos neste domingo, 16, afirmou ter sido convocado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ser candidato a deputado federal na disputa eleitoral de 2026.

A declaração de Dirceu ocorreu neste sábado, 15, durante coletiva no galpão cultural Elza Soares (Armazém do Campo do MST), nos Campos Elíseos, região central de São Paulo, onde comemora seu aniversário com apoiadores e militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

"E também que eu estudasse a possibilidade de voltar a ser deputado federal, coisa que vou fazer no final do ano. Processo eleitoral do ano que vem vai ser para governar o Brasil, apoiar o presidente, buscar saídas para os problemas que enfrentamos no País, situação internacional é muito grave", afirmou o petista. "Dentro do País, começa uma quinta coluna, bolsonarista, que se alia ao trumpismo, contra os interesses nacionais, sabemos que eles ameaçam a democracia."

Dirceu foi deputado federal entre 1999 e 2005 (venceu as eleições de 1998 e 2002), mas foi cassado em 2005 no escândalo do Mensalão, quando se descobriu que repasses de fundos de empresas eram feitos por meio de doações ao PT para conquistar apoio político. O ex-ministro foi apontado como um dos líderes do movimento criminoso.

Ele foi preso em 2013, após ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 7 anos e 11 meses de prisão (cumpriu 354 dias na cadeia e recebeu direito de cumprir o resto da pena em domiciliar).

Anos depois, foi detido três vezes durante a Operação Lava Jato, quando foi condenado pelo então juiz Sérgio Moro a 23 anos de prisão. Mais tarde, o ex-ministro viu as ações contra ele serem anuladas pelo STF na esteira do movimento que levou à revisão de outras condenações, como as de Lula.

Dirceu pagou ao MST R$ 10 por prato de feijoada servido em festa

O ex-ministro bancou o almoço servido na festa com a contribuição de R$ 10 ao MST para cada prato. Eram aguardadas ao menos mil pessoas no evento, o que renderia R$ 10 mil desembolsados pelo petista.

De acordo com a descrição do convite para o evento, a "Feijoada Zé Dirceu" é realizada para celebrar "não apenas mais um ano de vida de nosso companheiro Zé Dirceu, mas também toda sua trajetória como um verdadeiro lutador pela democracia e pelos direitos sociais no Brasil". Como mostrou o Estadão, grupo de aliados articula a candidatura de Dirceu para Câmara dos Deputados no ano que vem.

Ainda segundo a descrição do evento organizado pelo MST, "sua dedicação e coragem durante os momentos mais difíceis da nossa história são inspirações para muitos". Chegaram ao evento, até por volta das 14h, deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR), o ex-deputado estadual Adriano Diogo, o deputado estadual Eduardo Suplicy, Clara Charf, viúva de Carlos Marighella, e Gilmar Mauro, do MST.

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Soldados da Guiné-Bissau apareceram na televisão estatal nesta quarta-feira, 26, dizendo que tomaram o poder no país, após relatos de tiros perto do palácio presidencial, três dias depois das eleições nacionais.

Os soldados disseram que suspenderam imediatamente o processo eleitoral e as atividades dos veículos de comunicação, além de fechar todas as fronteiras. O presidente disse à imprensa francesa que havia sido deposto e preso.

"O Alto Comando Militar para o restabelecimento da ordem nacional e pública decide depor imediatamente o presidente da República e suspender, até novas ordens, todas as instituições da República da Guiné-Bissau", disse o porta-voz Dinis N'Tchama em um comunicado.

Ele afirmou que a ação foi em resposta à "descoberta de um plano em andamento" que, segundo ele, visava desestabilizar o país por meio da tentativa de "manipular os resultados eleitorais".

O "esquema foi arquitetado por alguns políticos nacionais com a participação de um conhecido traficante de drogas, além de cidadãos nacionais e estrangeiros", afirmou N'Tchama, sem dar detalhes.

A Guiné-Bissau sofreu quatro golpes de Estado e inúmeras tentativas desde a independência, incluindo uma relatada no mês passado. O país também se tornou um centro de tráfico de drogas entre a América Latina e a Europa.

As eleições presidenciais e legislativas foram realizadas no último domingo, 23. O presidente em exercício, Umaro Sissoco Embaló, e o candidato da oposição, Fernando Dias da Costa, reivindicaram a vitória na terça-feira, 25, embora os resultados provisórios oficiais não fossem esperados até a próxima quinta-feira, 27.

Tiros foram ouvidos ao meio-dia desta quarta perto do palácio presidencial. Um jornalista da Associated Press viu as estradas que davam acesso ao palácio bloqueadas, com postos de controle ocupados por soldados fortemente armados e mascarados.

Um funcionário do palácio presidencial disse que um grupo de homens armados tentou atacar o prédio, o que levou a uma troca de tiros com os guardas. Outro funcionário do Ministério do Interior disse que também ouviu tiros perto da Comissão Nacional Eleitoral, nas proximidades. Os dois falaram sob condição de anonimato, pois não estavam autorizados a se pronunciar publicamente sobre o assunto.

Um membro importante de um grupo internacional de observadores eleitorais disse que o chefe da comissão eleitoral foi preso e que o escritório da comissão foi isolado pelos militares.

"O presidente tem dito a pessoas que está sendo mantido sob custódia pelos militares", disse o funcionário do grupo de observadores à AP. Ele falou sob condição de anonimato, pois também não estava autorizado a se pronunciar.

O veículo de notícias francês Jeune Afrique citou Embaló dizendo que foi preso no que chamou de golpe liderado pelo chefe do Estado-Maior do Exército. Ele afirmou não ter sofrido violência. "Fui deposto", declarou Embaló à emissora francesa France 24.

Embaló enfrentava uma crise de legitimidade, com a oposição alegando que seu mandato havia expirado há muito tempo e que não o reconheciam como presidente.

A Constituição da Guiné-Bissau estabelece um mandato presidencial de cinco anos. Embaló assumiu o poder em fevereiro de 2020. A oposição afirma que seu mandato deveria ter terminado em 27 de fevereiro deste ano, mas o Supremo Tribunal decidiu que deveria se estender até 4 de setembro.

A eleição presidencial, no entanto, havia sido adiada para este mês.

(*Fonte: Associated Press).

*Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado pela equipe editorial do Estadão. Saiba mais em nossa Política de IA.

O presidente dos EUA, Donald Trump, sugeriu em seu plano de paz preliminar um esquema de investimento para a reconstrução da Ucrânia, controlado pelos EUA, mas financiado por US$ 100 bilhões em ativos russos congelados, combinados com outros US$ 100 bilhões da União Europeia - com 50% dos lucros retornando a Washington.

A proposta surpreendeu os europeus, que há anos debatem intensamente o destino da fortuna russa congelada. Esses fundos são centrais para o plano da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, de manter a pressão sobre a Rússia e aumentar o apoio à Ucrânia, especialmente em meio a incursões de drones e operações de sabotagem que têm abalado capitais europeias.

"Não vejo nenhum cenário em que os contribuintes da Europa paguem a conta sozinhos", afirmou von der Leyen nesta quarta-feira, 26, na França, recebendo aplausos dos parlamentares no Parlamento Europeu.

A UE, composta por 27 nações, já enviou quase US$ 197 bilhões à Ucrânia desde que Moscou invadiu o país há quase quatro anos. Embora não haja consenso sobre como fornecer mais ajuda, há quase unanimidade em apreender os ativos russos para cobrir os estimados US$ 153 bilhões necessários para o orçamento e as necessidades militares de Kiev em 2026 e 2027.

(*Fonte: Associated Press).

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado)

Os dois membros da Guarda Nacional que foram baleados nesta quarta-feira, 26, na capital dos EUA estão hospitalizados em estado crítico, disse o diretor do FBI, Kash Patel, e a prefeita de Washington, Muriel Bowser.

O governador da Virgínia Ocidental inicialmente declarou que os militares haviam morrido, mas depois voltou atrás na declaração, dizendo que seu gabinete estava "recebendo relatos conflitantes" sobre a condição deles. O gabinete do governador não respondeu imediatamente a perguntas sobre o ataque e a condição das tropas.

Um suspeito que estava sob custódia também foi baleado e tinha ferimentos que não eram considerados fatais, de acordo com um oficial que falou à Associated Press sob condição de anonimato.

As autoridades estavam revisando vídeos de vigilância do local e acreditavam que o suspeito se aproximou dos soldados e sacou uma arma, pontuou outro oficial.

(*Fonte: Associated Press).

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação da Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.