Zucco lidera intenção de voto para governador do RS e Leite, para senador, diz Paraná Pesquisas

Política
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Líder da oposição na Câmara dos Deputados, Zucco (PL-RS) aparece em primeiro lugar na corrida eleitoral pelo governo do Rio Grande do Sul no novo levantamento divulgado pelo Paraná Pesquisas, nesta quarta-feira, 19.

 

No cenário estimulado da pesquisa, ou seja, quando os nomes dos possíveis pré-candidatos são apresentado aos entrevistados, Zucco tem 27,4% das intenções de voto.

 

Na sequência, a advogada e ex-deputada estadual gaúcha Juliana Brizola (PDT) aparece com 21,2% dos entrevistados, empatada tecnicamente com o atual presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) do governo Lula, Edegar Pretto (PT), com 21%. Outros três nomes reuniram 15,8% das intenções.

 

Senado

 

A pesquisa também aferiu quem são os preferidos dos gaúchos para as duas vagas no Senado Federal. O atual governador, Eduardo Leite (PSDB), lidera as intenções de voto, com 43,1%. Em seguida, 23,2% dos eleitores citaram a ex-deputada federal Manuela d'Ávila (sem partido), e o ex-ministro do Trabalho de Jair Bolsonaro, Onyx Lorenzoni (PL), com 21,3%. Zucco também é citado por 17,6%.

 

Cenário espontâneo para governador

 

Já no cenário espontâneo para governador, em que os entrevistados falam em quem votariam sem receber uma lista de nomes, quem lidera e praticamente está sozinho na corrida é Leite, que tem 12,5% de intenções de voto.

 

Em segundo mandato, ele não pode concorrer ao governo do Estado novamente. O tucano já se coloca como pré-candidato à Presidência da República nas eleições do próximo ano.

 

Zucco aparece em seguida com 1,3% das respostas dos eleitores, questionados em quem votariam caso as eleições para o governo estadual fosse hoje. Nesse cenário, 76,7% dos entrevistados não souberam ou não quiseram responder, e 5,1% votaria em branco, nulo ou em ninguém.

 

Aprovação do governo

 

A pesquisa também levantou o nível de satisfação dos gaúchos com Leite à frente do governo. A maioria, 63,5%, aprova a administração do governador, enquanto 32,4% disseram desaprovar. Outros 4,2% não opinaram.

 

 

São 44,8% avaliando a gestão como ótima (12%) ou boa (32,8%); 30,3% consideram-na regular, e 23,4% avaliam-na como ruim (9,3%) ou péssima (14,1%).

 

A pesquisa foi realizada com 1.628 eleitores de 65 municípios gaúchos, entre os dias 12 e 16 de março. O grau de confiança de 95% e a margem de erro de 2,5 pontos porcentuais.

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A imprensa internacional repercutiu nesta segunda-feira, 6, a ligação entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Donald Trump, dos Estados Unidos. Os dois conversaram por 30 minutos por videoconferência e trocaram telefones para estabelecer via direta de comunicação.

Os veículos estrangeiros destacaram que Lula pediu a Trump a retirada do tarifaço sobre produtos brasileiros e de medidas contra autoridades.

O norte-americano The Washington Post informou, em uma nota curta, que Lula pediu pelo fim das tarifas extras de 40% e que reiterou convite para que Trump venha à COP 30, em Belém (PA).

O espanhol El País ressaltou que a conversa foi a primeira entre os dois líderes desde o início das tensões diplomáticas em razão do processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Também publicou a manifestação de ambos em seus perfis oficiais (Lula na rede social X e Trump na Truth Social).

"A conversa telefônica entre os presidentes parece suavizar uma relação que havia alcançado altos níveis de tensão", escreveu o jornal.

De acordo com o jornal francês Le Monde, a ligação foi "amigável". A reação do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e seu papel nas negociações para que a conversa ocorresse foi mencionada, assim como sua opinião de que tudo correu "melhor que o esperado".

A Bloomberg reportou a reação positiva do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e mencionou a intercessão de empresários brasileiros nos EUA para tentar articular um contato entre os presidentes.

"O setor privado brasileiro uniu esforços para aprimorar o diálogo entre os dois países, com empresas líderes e grupos industriais sendo convocados a fornecer informações sobre seus setores", diz a Bloomberg.

Já o jornal português Público se referiu ao momento vivido pelos dois países como "uma crise diplomática sem precedente". A situação foi desencadeada, segundo a reportagem, pela condenação de Bolsonaro e pela "presidência brasileira nos BRICS".

O jornal também relembrou as sanções impostas pelos EUA: "Para além das tarifas, os Estados Unidos restringiram os vistos a várias autoridades políticas e judiciárias do Brasil, como os juízes do Supremo Tribunal Federal, e impuseram a Lei Magnitsky ao juiz Alexandre de Moraes, relator do processo contra Jair Bolsonaro".

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que seu governo fará algo em relação aos agricultores americanos nesta semana, sem dar mais detalhes, durante falas para jornalistas na Casa Branca, nesta segunda-feira.

A sinalização acontece após o republicano dizer que planeja um pacote de ajuda para os agricultores de soja dos EUA, em meio ao boicote da China aos grãos americanos, por conta da guerra comercial travada entre os dois países.

Nos comentários, Trump também disse que tomou a decisão de enviar mísseis para a Ucrânia, mas quer "ter certeza do que eles estão fazendo com eles primeiro".

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira, 6, que o Hamas "está concordando com coisas muito importantes" do plano de paz proposto por Washington para encerrar a guerra em Gaza. "Temos praticamente todas as nações trabalhando neste acordo e tentando concluí-lo. É um acordo em que, incrivelmente, todos se uniram", declarou.

Trump ressaltou, porém, que há "linhas vermelhas" que não pretende cruzar. "Se certas condições não forem cumpridas, eu não farei o acordo", advertiu o republicano.

Ele também negou ter pedido ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que parasse de criticar o plano de libertação de reféns, dizendo: "Eu não disse a Netanyahu para deixar de ser negativo sobre o acordo dos reféns".

Em outro momento, o presidente comentou a paralisação parcial do governo americano, afirmando que "as negociações com os democratas sobre os planos de saúde estão em andamento".

Trump também voltou a justificar o envio da Guarda Nacional a cidades americanas, dizendo que a medida começou por Washington, agora "a cidade mais segura dos EUA".

Questionado sobre as condições para invocar o Insurrection Act, que autoriza o uso das Forças Armadas em território nacional, afirmou: "Se pessoas estivessem sendo mortas e os tribunais ou autoridades locais nos impedissem, eu agiria."