Correção: Apenas 2 deputados do PL não assinaram pedido de urgência para projeto de anistia

Política
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Na matéria divulgada anteriormente, havia uma incorreção no título. Segue abaixo o texto correto.

Apenas dois dos 92 deputados do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, não assinaram o requerimento que acelera a tramitação do projeto de lei que trata da anistia aos presos do 8 de Janeiro na Câmara dos Deputados: Antônio Carlos Rodrigues (SP) e Robinson Faria (RN).

Rodrigues é figura próxima do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e já fez elogios públicos a ele. Eles se conhecem há cerca de trinta anos, em São Paulo. Segundo correligionários, o deputado do PL é a ponte viável para diálogos da sigla com o ministro.

Já Robinson Faria (PL-RN) é pai de Fábio Faria, ex-ministro das Comunicações no governo Jair Bolsonaro (PL). Fábio Faria é próximo de alguns ministros da Corte. Como mostrou o Estadão, em 2022, o ministro Dias Toffoli passou o final de semana na casa de praia do ex-ministro.

Ao Placar do Estadão - que mapeia a opinião dos deputados sobre o projeto de lei - porém, Robinson disse que votaria pela anistia e optou por não responder qual modelo de anistia defende ou se Bolsonaro deveria ser incluído no benefício.

Procurados, os deputados não haviam respondido aos contatos da reportagem até o momento da publicação. O canal segue aberto.

Mesmo deputados do PL do Maranhão, conhecidos por costumeiramente votar com o governo e até em posar em fotos com ministros, assinaram o requerimento para acelerar a tramitação da anistia.

O PL protocolou, nesta segunda-feira, 14, o requerimento de urgência ao projeto de lei da anistia. A urgência é o procedimento parlamentar que acelera a tramitação de propostas legislativas. O partido anunciou que a lista tinha 264 assinaturas, mas duas delas foram rejeitadas pela Casa Legislativa.

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A primeira-ministra do Japão, Sanae Takaichi, prometeu nesta sexta-feira (24) ampliar e acelerar os gastos com defesa, em meio às crescentes tensões com a China, a Coreia do Norte e a Rússia.

Takaichi afirmou que o governo atingirá a meta anual de gastos militares equivalentes a 2% do Produto Interno Bruto (PIB) até março de 2026. O plano inicial era chegar ao montante em 2027. A estratégia de segurança do país será revisada até o fim do ano que vem, ainda segundo a primeira-ministra. Habitualmente, o Japão cumpre a tarefa uma vez por década, e fez a revisão pela última vez em 2022.

"A ordem internacional livre, aberta e estável à qual estávamos acostumados está violentamente abalada diante de uma mudança histórica no equilíbrio de poder e intensificação das competições geopolíticas", disse Takaichi, que tomou posse no cargo na terça-feira, 21, e discursou pela primeira vez no Parlamento nesta sexta. "Na região ao redor do Japão, as atividades militares e outras ações de nossos vizinhos China, Coreia do Norte e Rússia estão causando graves preocupações." Fonte: Associated Press.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decolou de Jacarta às 12h39 (pelo horário local, 2h39 em Brasília) desta sexta-feira, 24, com destino a Kuala Lumpur, capital da Malásia.

A partida marcou o fim da visita de dois dias à Indonésia, onde Lula se reuniu com o presidente Prabowo Subianto, participou da assinatura de acordos bilaterais e se encontrou com empresários dos dois países.

Na Malásia, o presidente inicia a segunda etapa da viagem pela Ásia, que inclui reuniões bilaterais e a participação na cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), marcada para domingo, 26, em Kuala Lumpur.

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou nesta sexta-feira, 24, que "a relação entre Brasil e Indonésia vive o melhor momento da história". A avaliação foi feita em Jacarta, durante balanço da visita oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao país asiático.

Vieira destacou que, em menos de três meses, os dois presidentes se reuniram duas vezes - em julho, em Brasília, e agora em Jacarta -, o que, segundo ele, demonstra o excelente nível das relações bilaterais. "Esses dois encontros presidenciais em um curto espaço de tempo é um sinal da excelente relação bilateral que o Brasil e a Indonésia mantêm", disse.

O chanceler ainda destacou que os dois países possuem um enorme potencial de cooperação, com "quase 500 milhões de habitantes somados, vastas reservas florestais e amplas oportunidades econômicas". O comércio bilateral, hoje de US$ 6,3 bilhões, deve crescer com base nos novos acordos e na perspectiva de um acordo-quadro entre o Mercosul e a Indonésia, que o Brasil pretende concluir até o fim da presidência temporária do bloco, em dezembro.

Vieira ressaltou ainda o interesse comum em transição energética e mineração, setores em que ambos os países buscam dominar toda a cadeia de produção de minerais críticos. O chanceler também mencionou a cooperação científica, com foco em biodiversidade, clima, tecnologia espacial e energia limpa, prevista em memorando assinado durante a viagem.

O ministro também informou que a Indonésia anunciou a introdução da língua portuguesa como idioma opcional nas escolas do país e que Lula recebeu "com grande satisfação" o compromisso indonésio de contribuir para o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFF), que será lançado na COP30, em Belém (PA).