Assange é exemplo na luta pelos direitos humanos, diz Lula após reunião

Política
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que Julian Assange é um exemplo para todos que atuam em defesa dos direitos humanos, em publicação sobre reunião com o jornalista na segunda-feira, 28. Em seu X (antigo Twitter), o presidente afirmou que o encontro aconteceu na embaixada brasileira em Roma, na última sexta-feira, 25.

 

"Ele é um exemplo para todos que atuam em defesa da liberdade de imprensa e dos direitos humanos", escreveu Lula. O presidente já havia manifestado seu apreço pelo jornalista anteriormente e na ocasião de sua soltura da prisão, em 2024, acusado de espionagem contra os Estado Unidos.

 

O presidente estava na Itália para participar do funeral do papa Francisco, que faleceu no último dia 21. Lula afirma que conversou sobre o "engajamento do Papa Francisco em favor da causa da liberdade de expressão e de defesa da democracia". O presidente escreveu que o pontífice foi responsável por gerar um "novo ímpeto" na campanha pela libertação do jornalista depois de uma audiência concedida com a esposa e os filhos de Assange, em 2023.

 

"Fiquei muito feliz em constatar que Assange está bem de saúde e está reconstruindo a sua vida familiar e profissional", finalizou Lula.

 

Wikileaks

 

Assange é o fundador do Wikileaks, que, desde 2006, atua como uma organização contrária ao sigilo com o objetivo declarado de criar uma plataforma que iria permitir a publicação segura na internet de documentos vazados. Em 2010, o grupo recebeu atenção internacional pelos vazamentos sobre as guerras no Iraque e no Afeganistão. O australiano esteve preso em Londres entre 2019 e 2024 e se declarou culpado como parte de um acordo para não ser extraditado para os Estado Unidos.

 

À época da soltura de Assange, Lula afirmou que ela representava uma "vitória democrática". Segundo o petista, após a libertação, o mundo está "melhor" e "menos injusto".

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A partir de 12 de outubro, turistas que entrarem em Portugal, Espanha, França, Itália ou outros 25 países na Europa podem não ter mais seus passaportes carimbados. Parte do continente vai substituir o tradicional selo por um sistema eletrônico.

O objetivo, segundo a União Europeia, é agilizar o controle de fronteiras e aumentar a segurança. O registro de entrada no país será feito por meio de dados biométricos, com reconhecimento facial e impressões digitais.

Sem acarretar custos extras ao viajante, a mudança será gradual e está prevista para ser concluída até abril de 2026.

Países europeus que vão trocar carimbo por sistema eletrônico:

Áustria

Bélgica

Bulgária

Croácia

República Tcheca

Dinamarca

Estônia

Finlândia

França

Alemanha

Grécia

Hungria

Islândia

Itália

Letônia

Liechtenstein

Lituânia

Luxemburgo

Malta

Holanda

Noruega

Polônia

Portugal

Romênia

Eslováquia

Eslovênia

Espanha

Suécia

Suíça

O Hamas condenou a visita do enviado especial dos Estados Unidos ao Oriente Médio, Steve Witkoff, a centros de distribuição de ajuda humanitária na Faixa de Gaza. Segundo o grupo, a visita foi uma "peça teatral previamente preparada para enganar a opinião pública, embelezar a imagem da ocupação e conceder-lhe uma cobertura política".

A chamada Fundação Humanitária de Gaza, supervisionada por Israel e visitada por Witkoff, é descrita pelo Hamas como uma entidade "criada para completar os capítulos de assassinato e genocídio". Para o grupo, os EUA têm responsabilidade direta na crise humanitária. "O governo americano é um parceiro completo no crime de fome e genocídio que ocorre diante dos olhos e ouvidos do mundo inteiro", escreveu.

O Hamas ainda exigiu que Washington retire seu apoio a Israel, defendam um cessar-fogo e promovam a "retirada do exército de ocupação israelense e o levantamento do cerco injusto ao nosso povo". O grupo afirma que o atual alinhamento dos EUA às ações israelenses aprofundam a "catástrofe humanitária" e perpetuam o conflito na região.

As Forças Armadas da Ucrânia afirmaram hoje que realizaram ataques bem-sucedidos contra "infraestruturas críticas" da Rússia, incluindo duas refinarias de petróleo, em resposta aos recentes bombardeios russos contra cidades ucranianas. Segundo comunicado divulgado pelo Comando Militar por meio do Telegram, foram atingidas as refinarias de Riazã e Novokuibyshevsk, duas das maiores do país, segundo a estatal que as administra, além de um depósito de combustível na região de Voronej.

De acordo com o comunicado, "foi confirmado o impacto em empresas da indústria de refino de petróleo do país ocupante Rússia". Além disso, drones ucranianos atacaram com sucesso "a base de combustíveis e lubrificantes 'Anna Naftoprodukt' na região de Voronej".

As forças ucranianas também disseram ter danificado uma fábrica militar na região de Penza. Segundo o texto, "foi atingida a empresa Elektroprylad, que se especializa na produção de sistemas de telecomunicações protegidos, equipamentos criptográficos e placas de circuito para equipamentos militares".

O ataque, segundo Kiev, foi uma retaliação direta aos "recentes ataques terroristas da Rússia contra cidades ucranianas, que resultaram em civis mortos e feridos". O texto afirma que explosões e incêndios foram registrados nos locais atingidos e que informações mais detalhadas sobre as consequências dos ataques estão sendo apuradas.

Os militares ucranianos prometeram manter os ataques até um cessar-fogo completo da "agressão armada da Federação Russa contra a Ucrânia".