Trump Media e Rumble pedem e Justiça dos EUA expede nova citação contra Moraes

Política
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O Tribunal do Distrito Médio da Flórida, nos Estados Unidos, expediu nesta terça-feira, 17, uma nova citação contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após um pedido das empresas Trump Media & Technology Group, ligada ao ex-presidente Donald Trump, e da plataforma de vídeos Rumble.

 

As companhias, que movem uma ação contra o magistrado, o acusam de censurar conteúdos publicados dessas redes sociais no Brasil. A nova notificação foi determinada depois que a primeira tentativa de citação, feita em março, foi frustrada. Procurado por meio do STF para comentar o caso, Moraes não quis se manifestar.

 

Moraes terá um prazo de 21 dias para apresentar uma resposta formal à ação ou apresentar uma petição para contestar o processo, conforme as regras processuais federais dos Estados Unidos. Caso não se manifeste dentro desse período, a Justiça americana poderá declará-lo em revelia, permitindo que o caso avance com base apenas nas alegações apresentadas pelas empresas.

 

A solicitação da nova citação ocorreu após as duas companhias apresentarem, no dia 6 de junho, um aditamento à ação pedindo indenização por supostos prejuízos à reputação, perda de receita e oportunidades de negócio. O pedido foi protocolado no mesmo tribunal da Flórida, onde o caso tramita.

 

A Rumble e a Trump Media alegam que Moraes violou a Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos, que garante a liberdade de expressão, ao ordenar a remoção de contas de influenciadores brasileiros de direita na plataforma e por outras supostas "tentativas de censura".

 

Na petição do início de junho, as empresas também citaram o inquérito aberto contra o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) como exemplo do que classificam como "abuso de autoridade" por parte de Moraes. A pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), Eduardo passou a ser investigado por supostamente buscar sanções internacionais contra o Brasil para pressionar o Supremo.

 

As empresas pedem que a Justiça americana declare as ordens de Moraes "inexequíveis" em território norte-americano, por violarem a Primeira Emenda. Também solicitam indenização financeira e a responsabilização pessoal do ministro brasileiro.

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Os clãs beduínos armados da Síria anunciaram neste domingo (20) que se retiraram da província de Sueida, com maioria drusa, após mais de uma semana de confrontos e um cessar-fogo mediado pelos EUA, enquanto comboios de ajuda humanitária começaram a entrar na cidade que devastada no sul do país.

Os confrontos entre milícias da minoria religiosa drusa e os clãs muçulmanos sunitas mataram centenas e ameaçaram desestabilizar a já frágil transição no país. Israel também lançou dezenas de ataques aéreos na região, visando forças governamentais que efetivamente se aliaram aos beduínos.

Em discurso realizado no sábado, 19, o presidente interino sírio, Ahmad al-Sharaa, agradeceu aos beduínos por suas posturas heroicas, mas exigiu que cumprissem integralmente o cessar-fogo e obedeçam às ordens do Estado. Fonte: Associated Press*.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

O tufão Wipha derrubou árvores na cidade chinesa de Zhuhai e causou grandes interrupções em voos neste domingo (20) nos aeroportos do país em Shenzhen, Zhuhai e Macau, e em Hong Kong, que suspendeu pelo menos 400 voos, afetando cerca de 80 mil passageiros. Alguns serviços de trens de alta velocidade também foram suspensos.

O tufão permaneceu próximo à costa até por volta das 18h (horário local), quando atingiu uma área costeira da cidade de Taishan, na província de Guangdong, informou o Centro Meteorológico Nacional da China. Em seguida, enfraqueceu para uma tempestade tropical severa com ventos máximos sustentados de 108 km/h. Mais cedo, o Observatório de Hong Kong emitiu um sinal de furacão nº 10, o alerta mais alto.

O governo de Hong Kong informou que recebeu mais de 450 relatos de árvores caídas e que 26 pessoas buscaram tratamento médico em hospitais públicos, sem fornecer detalhes sobre ferimentos. Mais de 250 pessoas buscaram refúgio em abrigos públicos. Fonte: Associated Press*.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Chuvas torrenciais que atingiram a Coreia do Sul durante cinco dias deixaram pelo menos 17 mortos e 11 desaparecidos, de acordo com o governo do país. Uma pessoa morreu neste domingo, 20, após o desabamento de sua casa durante fortes chuvas e outra foi encontrada morta após ser levada pela correnteza de um rio em Gapyeong, uma cidade a nordeste de Seul, informou o Ministério do Interior e Segurança.

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No início da semana passada, uma pessoa também morreu quando seu carro foi soterrado por terra e concreto após o colapso de um muro de contenção de um viaduto em Osan, ao sul de Seul, durante fortes chuvas. Outras três pessoas foram encontradas mortas em um carro submerso, em um rio e em um porão inundado na província de Chungcheong do Sul, no sul do país. Neste domingo, cerca de 2.730 pessoas ainda continuavam fora de suas casas, informou o relatório do ministério.

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