Ministro da Defesa critica orçamento das Forças Armadas no País e volta a pleitear mais verbas

Política
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O ministro da Defesa, José Múcio, lamentou o orçamento das Forças Armadas no Brasil e listou dificuldades que sua pasta enfrenta, como atrasos na conclusão de projetos e falta de recursos. De acordo com a CNN, o desabafo ocorreu nesta quinta-feira, 3, em conversa com jornalistas durante o Curso de Cobertura Jornalística em Áreas de Combate, que ocorre no Rio de Janeiro.

 

"A nossa frota vai envelhecendo. Daqui a pouco vai ter marinheiro sem navio, aviador sem avião e soldado do Exército sem equipamento para lutar", disse o ministro no evento. Múcio ainda defendeu que investimento nas Forças Armadas não deveria ser uma questão ligada à ideologia do governo vigente.

 

O ministro afirmou que aviões e submarinos nacionais estão com a conclusão atrasada há 15 anos e ainda completou: "não estamos cuidando da nossa manutenção, estamos com problema de combustível". De acordo com ele, o descaso ocorre porque o brasileiro "acha que elas (as Forças) existem só para a guerra".

 

Em 14 de julho, o orçamento das Forças brasileiras sofrerá um congelamento de R$ 2,6 bilhões , determinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

 

Como mostrou o Estadão/Broadcast, os cortes no orçamento da Força Aérea Brasileira serão responsáveis por impedir o voo de 40 aviões até dezembro deste ano, além de afastar de 137 pilotos de suas ocupações. A FAB também adotará períodos em meio expediente e mandará militares para o home office.

 

O ministro José Múcio já levou ao Senado a proposta de investimento de 2% da receita corrente líquida nacional na Defesa, com crescimento de 0,1% ao ano por meio da PEC da Previsibilidade, que daria segurança para o setor.

 

"Vivemos num mundo terrivelmente preocupante. O mundo inteiro está se armando", argumentou o militar na ocasião. A justificativa é apoiada pelo comandante do Exército, general Tomás Paiva, que em abril afirmou que "os investimentos em defesa vêm crescendo exponencialmente em todas as regiões do globo, uma realidade que sugere ao nosso País atenção redobrada em relação à proteção dos brasileiros".

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira, em publicação na Truth Social, que uma eventual decisão desfavorável da Suprema Corte sobre as tarifas de importação poderia gerar um impacto superior a US$ 3 trilhões.

Segundo Trump, o valor inclui investimentos já realizados, previstos e devoluções de recursos. "A Suprema Corte recebeu números errados. O 'desmonte', em caso de decisão negativa sobre as tarifas, seria superior a US$ 3 trilhões."

O presidente acrescentou que o país não teria como compensar uma perda dessa magnitude, classificando o cenário como um "evento de segurança nacional intransponível" e "devastador para o futuro" dos Estados Unidos.

Passageiros aéreos nos Estados Unidos devem enfrentar mais cancelamentos e atrasos nesta semana, mesmo que a paralisação do governo termine, segundo a Administração Federal de Aviação (FAA). A agência está ampliando os cortes de voos em 40 dos principais aeroportos do país, em meio à escassez de controladores de tráfego aéreo não remunerados há mais de um mês.

O planejamento do órgão regulador é de aumentar a redução para 6% nesta terça; 11,% na quinta, 13; e, atingir os 10% na próxima sexta, 14. Na segunda-feira, 10, as companhias aéreas cancelaram mais de 2,3 mil voos, e outros mil previstos para hoje já estavam suspensos.

O presidente norte-americano Donald Trump usou as redes sociais para pressionar os controladores a "voltarem ao trabalho agora", prometendo um bônus de US$ 10 mil aos que permaneceram em serviço e sugerindo cortar o pagamento dos que faltaram. As declarações foram criticadas por parlamentares democratas, que afirmaram que os profissionais merecem apoio, e não ameaças. O sindicato da categoria acusou o governo de usar os controladores como "peões políticos" na disputa orçamentária.

Embora o Senado tenha aprovado uma proposta para reabrir o governo, a medida ainda precisa ser votada pela Câmara. O secretário de Transportes, Sean Duffy, afirmou que os cortes de voos continuarão até que os níveis de pessoal se estabilizem. (Com informações da Associated Press)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, admitiu não saber de onde virão os recursos para bancar os bônus de US$ 10 mil prometidos a controladores de voo que permaneceram trabalhando durante a paralisação do governo federal. A declaração foi feita nesta segunda-feira, 10.

No mesmo dia, o Senado dos Estados Unidos aprovou um projeto de lei para encerrar a paralisação governamental mais longa da história do país, que chegou a 41 dias. "Não sei. Vou conseguir de algum lugar. Sempre consigo dinheiro de algum lugar. Não importa", afirmou Trump em entrevista à apresentadora Laura Ingraham, da Fox News.

Mais cedo, o presidente havia proposto o pagamento dos bônus como forma de reconhecer os profissionais que não faltaram ao trabalho, mesmo sem receber salários há mais de um mês. A paralisação levou a Administração Federal de Aviação (FAA) a reduzir o tráfego aéreo em 40 dos principais mercados do país.

Trump já havia redirecionado recursos de pesquisa e desenvolvimento do Pentágono para garantir o pagamento de salários de militares durante a paralisação. (Com informações da Associated Press)