TSE abre códigos-fonte para fiscalização do sistema eleitoral

Política
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A um ano das eleições de 2026, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) abriu, em cerimônia realizada na manhã desta quinta-feira, 2, os códigos-fonte para inspeção do sistema eleitoral. A fiscalização pode ser feita até setembro do ano que vem por uma série de entidades cadastradas - entre elas, todos os partidos políticos, o Congresso, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Ministério Público (MP) e a Polícia Federal (PF).

"Tem que ser mostrado e demonstrado permanentemente que está tudo aberto, não apenas o código-fonte, mas está apresentado para que possa eventualmente ser questionado, e que possa ser aproveitado a uma sugestão", disse a presidente do TSE, Cármen Lúcia, na cerimônia. "O código-fonte garante que é inexpugnável a urna eletrônica, mas ser inexpugnável não significa que é um mistério", destacou.

De acordo com a ministra, a urna eletrônica é uma "obra humana e por isso mesmo está sujeita a aperfeiçoamento". "É exatamente porque estamos nesse processo de aprimoramento, que em cada ano eleitoral, a um ano das eleições, se abre aqui este ciclo de transparência democrática."

"Ao todo, no processo eleitoral informatizado, há 40 oportunidades de fiscalização e auditoria", explicou o secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Júlio Valente. "Todos os sistemas que são lacrados têm o seu código-fonte aberto. E o mais importante, a cada operação que é feita nesses sistemas, eles são replicados para um ambiente de fiscalização, de forma que uma entidade fiscalizadora, um partido político, por exemplo, pode acompanhar todas as alterações de hoje até o momento de assinatura digital", afirmou.

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A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) alertou nesta quarta-feira, 29, que os crescentes riscos nucleares - desde as usinas nucleares da Ucrânia devastadas pela guerra até as salvaguardas não resolvidas do Irã e os esforços renovados de inspeção na Síria - estão testando o regime global de não proliferação como nunca antes.

O diretor-geral da agência, Rafael Mariano Grossi, afirmou que o ano passado ressaltou a importância de "conhecer exatamente a situação em relação ao material e às atividades nucleares" nos países de preocupação. Segundo ele, a AIEA está "trabalhando com muita dedicação para tentar restabelecer o diálogo indispensável" com o Irã sobre os regimes de inspeção e o enriquecimento de urânio, a fim de facilitar uma solução diplomática.

"As inspeções estão em andamento no Irã, mas ainda há um longo caminho a percorrer antes que as atividades de monitoramento e verificação da Agência possam ser totalmente restabelecidas", acrescentou, ao destacar um entendimento técnico alcançado no Cairo em julho, com o objetivo de retomar as inspeções.

Uma pesquisa de boca de urna publicada imediatamente após o término da votação na eleição geral dos Países Baixos nesta quarta-feira sugeriu que o resultado está muito acirrado, com o partido de centro-esquerda D66 ligeiramente à frente do partido de extrema-direita do legislador anti-Islã, Geert Wilders, e negociações difíceis de coalizão provavelmente seguirão.

A pesquisa mostrou que o D66 ganharia 27 assentos, um aumento de 18 em comparação com a eleição de 2023. O Partido pela Liberdade de Wilders perderia 12 assentos, terminando com 25 assentos, de acordo com a pesquisa publicada pela emissora nacional NOS. Os resultados oficiais finais provavelmente levarão horas.

Se confirmado, o resultado será uma vitória monumental para o D66 e pode levar a uma mudança no governo de volta para o centro nos Países Baixos, após um governo de extrema-direita liderado pelo partido de Wilders após a última eleição.

"Milhões de holandeses hoje escolheram forças positivas e uma política onde podemos olhar para frente juntos novamente", disse o líder do D66, Rob Jetten, a apoiadores entusiasmados na noite desta quarta-feira, 29, da eleição. "Nos próximos anos, faremos tudo o que pudermos para mostrar a todos esses holandeses que a política e o governo podem estar lá para eles novamente. Que podemos pensar grande e agir grande novamente para que os Países Baixos possam avançar" acrescentou. (*Fonte: Associated Press).

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que a Coreia do Sul construirá seu submarino de propulsão nuclear nos estaleiros da Filadélfia, em publicação na Truth Socil, nesta quarta-feira, 29. O comentário acontece após a Casa Branca anunciar acordos com os sul-coreanos.

"A construção naval em nosso país em breve estará de volta com força total", acrescentou o republicano na postagem.