CCJ da Câmara vota 'Lei Antiterrorismo' nesta terça-feira

Política
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A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados deve votar nesta terça-feira, 4, o projeto de lei que classifica facções criminosas como organizações terroristas.

 

O projeto altera a lei que aborda o terrorismo no Brasil. A ideia é deixar a lei mais dura e mais completa. Com essa mudança, grupos criminosos e milícias que fizerem ataques violentos também podem ser punidos como terroristas.

 

O projeto é de autoria do deputado Danilo Forte (União Brasil-CE) e tem parecer favorável do relator, deputado Nikolas Ferreira (PL-MG).

 

A discussão do tema voltou ao holofote após a megaoperação policial no Rio de Janeiro, realizada na última terça-feira, 28, que deixou 121 mortos, entre suspeitos ligados ao Comando Vermelho (CV) e agentes de segurança.

 

Se o projeto for aprovado, integrantes de facções como o Comando Vermelho e o Primeiro Comando da Capital (PCC) poderão ser punidos por um crime mais grave, chamado de "organização criminosa qualificada".

 

Isso significa que a pena máxima passa a ser de até 15 anos de prisão, e pode chegar a 30 anos se houver envolvimento em homicídios.

 

Atualmente, a lei estabelece que, para uma conduta criminosa ser considerada ato de terrorismo, é necessário existir uma motivação ligada à xenofobia, discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia ou religião.

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O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou há pouco que "foi uma honra" receber Ahmed Hussein al-Sharaa, o novo presidente da Síria, na Casa Branca nesta segunda-feira, 10.

Trump disse que ambos discutiram todas as complexidades da paz no Oriente Médio, da qual, segundo ele, al-Sharaa é um grande defensor.

"Estou ansioso para nos encontrarmos e conversarmos novamente. Todos estão falando sobre o Grande Milagre que está ocorrendo no Oriente Médio. Ter uma Síria estável e bem-sucedida é muito importante para todos os países da região", escreveu o republicano na Truth Social.

Em comunicado conjunto, a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e a União Europeia (UE) propuseram aprofundar a cooperação em energia renovável, segurança alimentar, inovação tecnológica, intercâmbios culturais e outros campos.

O comunicado também reafirma que ambos os lados aderem aos princípios e propósitos da Carta das Nações Unidas, especialmente a igualdade soberana dos Estados, o respeito pela integridade territorial e independência política, a não interferência nos assuntos internos de outros países e a resolução pacífica de disputas.

"O Roteiro avançará nossos compromissos compartilhados e acelerará a cooperação em ação climática e proteção ambiental, transição energética e interconexões regionais, impulsionando o comércio e os fluxos econômicos e a resiliência, além de aprofundar nossos esforços conjuntos para combater o crime organizado transnacional", pontuou o documento.

A Cúpula Celac-UE aconteceu entre domingo e hoje, em Santa Marta, na Colômbia.

Nicolas Sarkozy foi libertado da prisão nesta segunda-feira, 10, após um tribunal de apelações de Paris conceder ao ex-presidente francês liberdade condicional sob supervisão judicial , menos de três semanas depois de ter começado a cumprir uma pena de cinco anos por conspiração criminosa em um esquema para financiar sua campanha eleitoral de 2007 com fundos da Líbia.

Sarkozy, de 70 anos, saiu da prisão de La Santé de carro e logo em seguida entrou rapidamente em sua casa, na zona oeste de Paris. A breve cena contrastou com sua prisão pública, 20 dias antes, quando caminhou de mãos dadas com sua esposa, a ex-supermodelo Carla Bruni-Sarkozy, por um beco perto de sua casa, acenando para seus simpatizantes.

O ex-presidente, que nega qualquer irregularidade, está proibido de deixar o território francês e de entrar em contato com algumas pessoas, incluindo réus e testemunhas no caso, afirmou o tribunal.

Espera-se que o julgamento do recurso ocorra posteriormente, possivelmente na primavera.

*Com informações da Associated Press.