Nova 'rede de Trump' acolhe bolsonaristas

Política
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"Foi lançada a GETTR, a nova rede social de Trump, e eu já estou lá. Mais uma rede em defesa da liberdade. Acesse, se inscreva e me siga". Foi assim que o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) convocou aliados para migrarem para a plataforma que agora acolhe bolsonaristas e extremistas barrados pelas principais plataformas por descumprimento das regras de conduta.

O GETTR, no entanto, não é mais um negócio de Trump. Ela foi lançada domingo (4) por Jason Miller, porta-voz do ex-presidente americano na campanha de 2016. Não é a primeira vez que bolsonaristas e militantes da extrema-direita fazem campanha de migração para plataformas que não restringem conteúdos. O Gab e o Parler já foram propagandeados por esses grupos no Brasil, recentemente. Entre as propostas da nova rede social estão "rejeitar a cultura do cancelamento" e não banir usuários por suas "opiniões políticas". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A Justiça da Bolívia restituiu na sexta-feira (2) a ordem de captura contra o ex-presidente Evo Morales por um caso de tráfico envolvendo uma menor, que tinha sido anulada por uma juíza no início da semana. O líder indígena acusa o governo de Luis Arce de orquestrar uma perseguição judicial contra ele. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério das Relações Exteriores alemão rebateu as críticas de autoridades americanas à decisão do país de classificar a Alternativa para a Alemanha (AfD) como extremista de direita. "Aprendemos com nossa história que o extremismo de direita precisa ser combatido", afirmou, em comunicado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, disse neste sábado, 3, que o presidente dos EUA, Donald Trump, propôs enviar tropas americanas ao México para ajudar seu governo a combater o tráfico de drogas, mas que ela rejeitou o plano.

As declarações de Sheinbaum foram feitas a apoiadores no leste do México, em resposta a uma reportagem do Wall Street Journal publicada na sexta, 2, descrevendo uma tensa ligação telefônica no mês passado na qual Trump teria pressionado ela a aceitar um papel maior para o exército dos EUA no combate aos cartéis de drogas no México.

"Ele disse, 'Como podemos ajudá-la a combater o tráfico de drogas? Eu proponho que o exército dos Estados Unidos venha e ajude você'. E você sabe o que eu disse a ele? 'Não, presidente Trump'", relatou a presidente do México. Ela acrescentou: "A soberania não está à venda. A soberania é amada e defendida".

"Podemos trabalhar juntos, mas vocês no território de vocês e nós no nosso", disse Sheinbaum. Com uma explosão de aplausos, ela acrescentou: "Nunca aceitaremos a presença do exército dos Estados Unidos em nosso território".

A Casa Branca não respondeu imediatamente a um pedido de comentário sobre as declarações de Sheinbaum. A postura firme de Sheinbaum neste sábado sinaliza que a pressão dos EUA por intervenção militar unilateral colocaria ela e Trump em atritos, após meses de cooperação em imigração e comércio. Fonte: Associated Press.