Padilha: Vamos pagar até o final de dezembro 100% do que foi empenhado em emendas

Política
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O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou nesta segunda-feira, 11, que o governo irá pagar até o final do ano 100% do valor das emendas individuais de transferência especial empenhadas. De acordo com ele, o orçamento deste ano prevê um total de R$ 7,6 bilhões para esse instrumento. A declaração foi dada em resposta ao questionamento de que líderes estariam reclamando da liberação de verbas pelo Planalto, o que colocaria em risco a votação de pautas de interesse do governo no Congresso até o final do ano.

 

"Nós temos pago as emendas, temos balanço que mostra o crescimento, na parte financeira, de restos a pagar deixados no governo Bolsonaro. Nós crescemos muito no desembolso. Em relação às emendas individuais de transferência especial, no ano passado o governo só pagou metade delas. Neste ano pagamos todo o calote deixado no governo anterior, e vamos até o final de dezembro pagar 100%, disse, após reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. "São R$ 7,6 bilhões colocamos no Orçamento deste ano, vamos pagar 100% das que foram empenhadas, não vamos deixar nenhum calote. Nossa orientação para os ministérios é acelerar a execução", afirmou.

 

O ministro ainda afirmou que, desses valores, já foram pagos cerca de 75% neste ano, e que, em 2023, o montante quitado será quatro vezes superior ao do no ano passado. "Nós empenhados 100%, já pagamos 75%, e vamos até o final pagar 100% das emendas de transferência especial que forem empenhadas nesse ano. No volume total, vamos chegar a mais de quatro vezes mais de pagamento neste ano comparado ao ano passado. Em relação aos empenhados, já tivemos volume 80% maior do que foi empenhado no ano passado entre emendas individuais e emendas de bancada", disse.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na terça-feira, 18, uma ordem executiva para "fortalecer a resiliência nacional diante de ameaças como ciberataques e eventos climáticos". A medida tem como objetivo "empoderar governos estaduais e locais, além de cidadãos, para que assumam um papel mais ativo na preparação e resposta a crises", reduzindo a burocracia federal e priorizando decisões baseadas em riscos. "Líderes locais e cidadãos conhecem suas necessidades melhor do que burocratas em Washington", destacou a Casa Branca.

Segundo o governo americano, a política determina a criação de uma Estratégia Nacional de Resiliência, que será publicada em até 90 dias.

Ela definirá as prioridades e métodos para avançar na resiliência do país, com revisões a cada quatro anos. A ordem também exige a revisão de políticas de infraestrutura crítica, continuidade nacional e preparação para emergências, com o objetivo de modernizar e simplificar as abordagens federais.

Entre as mudanças propostas está a transição de uma abordagem de "todos os perigos" para uma focada em riscos específicos, priorizando ações concretas em vez de apenas o compartilhamento de informações.

Outro ponto destacado é a criação de um Registro Nacional de Riscos, que identificará e quantificará ameaças naturais e maliciosas à infraestrutura nacional e seus usuários. Esse registro servirá para orientar investimentos do setor privado, dos estados e das prioridades orçamentárias federais. "A quantificação produzida pelo Registro Nacional de Riscos será usada para informar a Comunidade de Inteligência, investimentos do setor privado, investimentos estaduais e prioridades orçamentárias federais."

A ordem executiva ainda busca simplificar a comunicação entre governos locais e o governo federal, reduzindo a complexidade das funções nacionais de preparação e continuidade.

"O governo federal organiza a preparação e a continuidade nacional através de uma lente burocrática e complicada de funções sobrepostas e excessivamente amplas", aponta a Casa Branca. A proposta é que, em um ano, o Secretário de Segurança Interna apresente mudanças para melhorar essa estrutura.

As Forças de Defesa de Israel (IDF) e a Agência de Segurança Israelense (ISA) atingiram "dezenas de alvos terroristas" em toda a Faixa de Gaza, incluindo comandantes do Hamas, segundo informações divulgadas por Israel nesta quarta-feira, 19, via Telegram.

"Os ataques foram conduzidos para danificar as capacidades militares e governamentais das organizações terroristas e para remover ameaças ao Estado de Israel e seus cidadãos", menciona o comunicado.

De acordo com a mensagem, foram mortos o chefe do governo do Hamas, Essam Al-Da'alis, o chefe de segurança interna do grupo, Muhammad Al-Jamasi, o responsável por assuntos de interiores, Mahmoud Abu-Wutfa, o ministro da Justiça, Ahmed Alhata, o chefe das Forças de Segurança, Bahajat Abu-Sultan, e o responsável por assuntos de segurança, Yasser Mousa.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou a ligação telefônica realizada na manhã desta quarta-feira, 19, com o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky. "Concluí uma excelente ligação com Zelensky. A conversa durou cerca de uma hora", afirmou o republicano em seu perfil no Truth Social.

E destacou: "Grande parte da discussão foi baseada na ligação de ontem com o presidente Vladimir Putin, para alinhar as demandas e necessidades tanto da Rússia quanto da Ucrânia."

Trump acrescentou que está tudo "muito bem encaminhado" após a conversa com Zelensky.

O presidente norte-americano informou que "uma descrição precisa dos pontos discutidos" será compartilhada em breve pelo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, e pelo conselheiro de Segurança Nacional, Michael Waltz.