MDB de Nunes quer punição de Boulos por distribuição de leques no carnaval

Política
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O diretório do MDB de São Paulo, partido do prefeito Ricardo Nunes, apresentou uma representação ao Ministério Público Eleitoral contra Guilherme Boulos (PSOL), deputado federal e pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, por suposto uso de material de propaganda no carnaval. O motivo é a distribuição de leques aos foliões em apoio a Boulos. Ao Estadão, a equipe do parlamentar informou que a ação foi iniciativa de blocos de carnaval.

O MDB alega campanha antecipada, com "uso de evento público para o favorecimento e promoção pessoal" de Boulos. Nos leques, estavam estampadas frases como "Fica, vai ter", com uma imagem ilustrativa de um pedaço de bolo, em referência ao sobrenome do candidato, e "São Paulo mais gostoso com", também com o desenho.

"A ação constitui na farta distribuição de brindes ao público, como leques com slogans promocionais da pessoa do pré-candidato Guilherme Boulos, bem como na distribuição de materiais de propaganda a seu favor, associando-o à festa pública de rua e aos 'blocos' de carnaval que lhe serviram de palanque", afirma a representação do partido de Nunes.

Segundo o PSOL, a distribuição dos brindes foi uma ação de blocos de carnaval. Em um movimento intitulado "Meu Bloco com Boulos", mais de 175 blocos assinaram petição de apoio. "Estamos com Guilherme Boulos e Luiza Erundina porque acreditamos na potência da alegria para melhorar a vida e a cidade. Que o carnaval seja cada vez mais democrático, horizontal, plural e diverso, da periferia mais profunda ao centro mais intenso, de baixo para cima, pelo povo, para o povo e com o povo. Uma brincadeira para corpos livres e vivos!", diz site do movimento.

No documento enviado ao promotor de Justiça Fabiano Augusto Petean, da 1ª Zona Eleitoral de SP, estão anexadas fotos de Boulos nos blocos de carnaval. Não há imagens de Boulos distribuindo leques.

"Nesta cena abaixo, capturada do próprio Instagram do pré-candidato Guilherme Boulos (@guilhermeboulosoficial), ele está ladeado de pessoas que portam o leque/brinde de sua propaganda", argumenta o partido.

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Um voo da American Airlines de Nova York para Nova Délhi pousou com segurança em Roma (Itália) na tarde de domingo, 23, após ser desviado devido a uma preocupação de segurança, que depois foi considerada "não credível", disse a companhia aérea.

A American Airlines informou que o Voo 292 "foi inspecionado pelas autoridades" após aterrissar no Aeroporto Internacional Leonardo da Vinci e "autorizado a reembarcar". A companhia não esclareceu a causa da preocupação de segurança, mas acrescentou que uma inspeção era necessária de acordo com o protocolo antes que o voo pudesse pousar em Nova Délhi. Segundo a Aeronáutica italiana, no entanto, a suspeita era de um explosivo a bordo.

'Senti um pouco de pânico'

Dois caças da Aeronáutica italiana escoltaram o avião da American Airlines. Caminhões de bombeiros estavam visíveis na pista de pouso de um lado do avião após ele ter aterrissado.

Neeraj Chopra, um dos passageiros a bordo, disse que o capitão anunciou que o avião precisaria dar meia-volta cerca de três horas antes de pousar em Nova Délhi devido a uma mudança no "status de segurança".

Chopra, que estava viajando de Detroit para visitar a família, descreveu o clima no avião como calmo após o anúncio inicial, mas disse que começou a se sentir estressado quando o capitão anunciou que caças escoltariam o avião até Roma. "Senti um pouco de pânico, tipo, o que está acontecendo aqui?", disse Chopra à Associated Press. "Deve ter algo maior acontecendo aqui."

'O voo mais longo para a Europa que já fiz'

O passageiro Jonathan Bacon, 22 anos, de Dayton, Ohio, começou a prestar atenção no rastreador de voo na poltrona à sua frente após o anúncio do capitão sobre um "desvio devido a um problema de segurança", observando a forte curva do avião para longe de Nova Délhi e a rota de volta para Roma.

Os passageiros não tinham conexão com a internet durante grande parte do voo, disse Bacon, com apenas alguns acessos esporádicos que os alertaram para os primeiros relatos sobre a situação cerca de duas horas antes do pouso.

Após o pouso, Bacon disse que todos os passageiros foram levados para um ônibus e transportados até o terminal, onde cada passageiro e seus pertences pessoais passaram por novas verificações de segurança, que foram demoradas e "um pouco mais intensas", especialmente para os recém-chegados.

Mais de duas horas após o pouso, Bacon e seu amigo disseram que ainda estavam esperando pelas suas bagagens despachadas, que também estavam passando por verificações de segurança. "Foi definitivamente o voo mais longo para a Europa que já fiz", disse Bacon.

Um porta-voz do aeroporto disse que as operações estavam continuando normalmente.

*Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado pela equipe editorial do Estadão. Saiba mais em nossa Política de IA.

A matéria publicada anteriormente tinha um equívoco no primeiro parágrafo. O líder do partido União Democrática Cristã (CDU), Friedrich Merz, é o provável próximo chanceler da Alemanha. Seu partido foi o mais votado na eleição deste domingo e, portanto, deve ocupar a liderança do país num governo de coalizão. Segue a nota corrigida:

O líder do partido União Democrática Cristã (CDU) e provável próximo chanceler da Alemanha, Friedrich Merz, afirmou que espera convencer os representantes dos Estados Unidos de que há um interesse mútuo ter boas relações transatlânticas, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 24. Na ocasião, ele disse que conversou com o presidente da França, Emmanuel Macron, no domingo, 23, e os líderes discutiram o que será conversado com o presidente americano, Donald Trump.

"Temos que considerar o pior cenário possível para as relações com os Estados Unidos", defendeu.

Merz também disse que será "chanceler de toda a Alemanha" e não apenas para os eleitores de seu partido, e que quer construir uma coligação com o Partido Social-Democrata (SPD), do atual chanceler Olaf Scholz, que ficou em terceiro lugar após a apuração, atrás do partido Alternativa para a Alemanha (AfD), de extrema-direita.

O chanceler conservador eleito na Alemanha, Friedrich Merz, do partido União Democrática Cristã (CDU), afirmou que espera convencer os representantes dos Estados Unidos de que há um interesse mútuo em ter boas relações transatlânticas, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 24. Na ocasião, ele disse que conversou com o presidente da França, Emmanuel Macron, no domingo, 23, e os líderes discutiram o que será conversado com o presidente americano, Donald Trump.

"Temos que considerar o pior cenário possível para as relações com os Estados Unidos", defendeu.

Merz também disse que será "chanceler de toda a Alemanha" e não apenas para os eleitores de seu partido, e que quer construir uma coligação com o Partido Social-Democrata (SPD), do atual chanceler Olaf Scholz, que ficou em terceiro lugar após a apuração, atrás do partido Alternativa para a Alemanha (AfD), de extrema-direita.