Tarcísio: professores de SP não têm melhor salário e melhor estrutura, mas têm 'muito amor'

Política
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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) reconheceu nesta terça-feira, 20, que os professores da rede estadual de ensino não têm as melhores condições de trabalho, como infraestrutura e remuneração, mas afirmou que eles trabalham "com muito amor" e fazem "grande trabalho".

 

A declaração ocorreu durante o lançamento do programa Alfabetiza Juntos SP, que tem como objetivo alfabetizar 90% das crianças com sete anos de idade até o final da atual gestão em 2026. Atualmente, 64% dos alunos da rede estadual e municipal em 600 cidades paulistas nesta faixa etária são considerados leitores iniciantes ou fluentes.

 

"A gente sabe que o melhor professor ainda não tem a melhor condição. A gente sabe que eles não têm a melhor infraestrutura. A gente sabe que eles não têm o melhor salário. Mas eles têm muito amor", declarou Tarcísio durante discurso no evento realizado na Sala São Paulo. "E quando a gente for resolvendo as questões fiscais, eu tenho certeza que a gente vai conseguir dar para os professores o que eles merecem. Mas eles têm feito um grande trabalho", continuou o governador.

 

O salário inicial para professores da educação básica do Estado de São Paulo é de R$ 4.505 para jornada de 40 horas semanais e de 2.815,63 para 25 horas semanais. Os valores foram reajustados em julho do ano passado após a Alesp aprovar o reajuste para todo o funcionalismo público paulista. O salário também havia sido reajustado no início de 2023 devido ao novo piso salarial nacional da educação.

 

O Alfabetiza Juntos SP investirá R$ 200 milhões em incentivos financeiros para as escolas que apresentarem melhores resultados de alfabetização nas provas do Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp).

 

Também serão oferecidos formação continuada para os professores alfabetizadores e material didático impresso, com complemento digital, para todos os alunos e professores dos 1º e 2ºanos do Ensino Fundamental.

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O presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou cortar o financiamento federal a "qualquer faculdade, escola ou universidade que permita protestos ilegais". Em sua conta na Truth Social, Trump afirmou que "agitadores serão presos ou enviados permanentemente de volta ao país de onde vieram. Estudantes americanos serão expulsos permanentemente ou, dependendo do crime, presos."

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, propôs nesta terça-feira, 4, um plano de 800 bilhões de euros, nomeado "REARM Europe", para fortalecer as defesas das nações da União Europeia (UE), visando diminuir o impacto de um possível "desengajamento" dos Estados Unidos e fornecer à Ucrânia força militar para negociar com a Rússia, após a pausa da ajuda americana aos ucranianos.

O pacote ainda será apresentado aos 27 líderes da união. Na quinta-feira, 6, os representantes europeus realizarão uma reunião de emergência em Bruxelas para tratar sobre o assunto. "Não preciso descrever a grave natureza das ameaças que enfrentamos", disse von der Leyen. Fonte: Associated Press.

O Ministério das Relações Exteriores, em nota divulgada nesta segunda-feira (3), lamentou a suspensão da entrada da ajuda humanitária na Faixa de Gaza por Israel. "O governo brasileiro deplora a decisão israelense de suspender a entrada de ajuda humanitária em Gaza, que exacerba a precária situação humanitária e fragiliza o cessar-fogo em vigor", diz o texto do Itamaraty.

Israel interrompeu a entrada de todos os bens e suprimentos na Faixa de Gaza no domingo (2) e advertiu sobre "consequências adicionais" caso o Hamas não aceite uma nova proposta para estender o cessar-fogo.

O Itamaraty diz que o Brasil pede a "imediata reversão da medida", recordando que "Israel tem obrigação - conforme reconhecido pela Corte Internacional de Justiça em suas medidas provisórias de 2024 - de garantir a prestação de serviços básicos essenciais e assistência humanitária à população de Gaza, sem impedimentos". A nota afirma ainda que a obstrução deliberada e o uso político da ajuda humanitária constituem grave violação do direito internacional humanitário.

O governo brasileiro defende que as partes promovam o estrito cumprimento dos termos do acordo de cessar-fogo e o engajamento nas negociações "a fim de garantir cessação permanente das hostilidades, retirada das forças israelenses de Gaza, libertação de todos os reféns e estabelecimento de mecanismos robustos para ingresso de assistência humanitária desimpedida, previsível e na necessária escala."