Eleição em BH: Viana tem 21% e Engler vai a 15%, diz pesquisa Real Time Big Data

Política
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O senador Carlos Viana (Podemos-MG) e o deputado estadual Bruno Engler (PL-MG) estão tecnicamente empatados na corrida eleitoral para a Prefeitura de Belo Horizonte, no limite da margem de erro, segundo pesquisa realizada pelo instituto Real Time Big Data por encomenda da Record TV Minas.

 

Viana tem 21% e Engler, 15% na estimulada, quando a lista de candidatos é apresentada aos entrevistados. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%. Foram 1.200 entrevistas realizadas entre os dias 9 e 11 de março.

 

Com carreira no jornalismo, o senador entrou para a política em 2018 e apoiou o governo de Jair Bolsonaro (PL), de quem foi vice-líder no Senado. Viana rompeu com o bolsonarismo na eleição de 2022 após se sentir traído pelo ex-presidente.

 

Ele foi candidato ao governo de Minas Gerais pelo PL, mas Bolsonaro apoiou a reeleição do governador Romeu Zema (Novo). Apesar desse histórico, Carlos Viana é o preferido entre quem tem uma boa imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 28% declaram voto nele, índice superior aos 25% que votam no candidato do PT, o deputado federal Rogério Correia (PT). Ao mesmo tempo, apenas 8% dos que enxergam Bolsonaro de forma positiva estão com o senador.

 

Já Engler é o candidato bolsonarista na capital mineira. Ele tem apoio de Bolsonaro - que é avaliado positivamente por 51% dos eleitores da capital -, da família do ex-presidente e também do deputado federal Nikolas Ferreira (PL), o mais votado do Estado para a Câmara em 2022. Entre os entrevistados com boa imagem do ex-chefe do Executivo federal, 30% afirmam que votarão no deputado estadual, que na última eleição para prefeito ficou na segunda colocação.

 

A pesquisa aponta que Engler está tecnicamente empatado na vice-liderança com outros três pré-candidatos: o atual prefeito, Fuad Noman (PSD), que tem 11%; o petista Rogério Correia, também com 11%; e a deputada federal Duda Salabert (PDT), com 9%.

 

Em seguida, aparecem o presidente da Câmara Municipal, Gabriel Azevedo (MDB), com 6%, a deputada estadual Bella Gonçalves (PSOL), com 4%, e Luísa Barreto (Novo) com 3%. Ela tem o apoio de Zema, de quem é secretária de Planejamento no governo de Minas. Nulos e brancos são 9% e 11% dos entrevistados não souberam ou não responderam.

 

Noman apoiou Lula na eleição de 2022 e agora tenta convencê-lo a retribuir o gesto e retirar a candidatura de Correia. O presidente da República, que tem avaliação negativa de 52% e positiva de 43% em Belo Horizonte, tem feito acenos aos dois: chamou o pré-candidato do PT de "prefeito" ao descer do avião em visita à cidade no mês passado, e logo em seguida tirou uma fotografia selfie com o atual prefeito.

 

O apoio de Lula a Fuad Noman seria um gesto ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Um aliado na prefeitura da capital mineira é considerado fundamental para a pretensão de Pacheco de se candidatar ao governo de Minas Gerais em 2026. Os belo-horizontinos se dividem sobre a atual gestão na prefeitura: 46% aprovam a administração, mesmo percentual que desaprova.

 

Uma das chaves da disputa será a postura do ex-prefeito Alexandre Kalil (PSD-MG). Após uma aliança com Lula em 2022, ele se distanciou do presidente e também de Fuad Noman, que foi vice-prefeito durante sua administração. Avaliado de forma positiva por 53% do eleitorado, ele ainda não disse quem apoiará. Uma possibilidade é que Kalil apoie Viana com quem tem boa relação.

 

A pesquisa também testou cenários de segundo turno. Carlos Viana e Bruno Engler tem 32% e 29%, respectivamente, e continuam empatados tecnicamente. O senador vence Fuad Noman por 36% a 29% e Rogério Correia por 39% a 25%.

 

Já Engler empata com Noman no segundo turno: eles têm 30% das intenções de voto cada. Em uma eventual polarização com o PT no segundo turno, o bolsonarista venceria Correia por 34% a 24%. Neste caso, pesa a rejeição de 50% do candidato petista.

 

A pesquisa espontânea mostra que o cenário eleitoral ainda não está consolidado: 63% não souberam ou não responderam em quem votariam. O nome mais citado pelos eleitores é Engler, com 6%, seguido de Kalil, que não pode disputar por ter sido reeleito em 2020, com 4% e Nikolas com 3%. Viana tem 2%, mesmo percentual de Correia e Noman.

 

A Real Time Big Data testou ainda um cenário alternativo, na qual a psolista Bella Gonçalves é substituída pela deputada estadual Ana Paula Siqueira (Rede), que registra 1% das intenções de voto. Neste caso, os beneficiados são Rogério Correia, que ganha um ponto percentual e vai a 12% e Duda Salabert, que sai de 9% para 10%. Os demais nomes não têm alteração.

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Em meio ao avanço das negociações por um cessar-fogo, as forças de Israel lançaram ataques aéreos contra a Faixa de Gaza e a Cisjordânia ocupada na terça-feira, 14. Ao menos 23 pessoas morreram.

Em Deir al-Balah, na região central de Gaza, o ataque a uma residência matou 11 pessoas. Uma outra casa foi atingida no campo de refugiados de Nuseirat. O bombardeio deixou 6 mortos.

Na Cisjordânia ocupada, seis pessoas morreram em uma ofensiva contra o campo de refugiados de Jenin. As forças israelenses não se pronunciaram sobre os ataques. Fonte: Associated Press.

As negociações para um cessar-fogo e a libertação dos reféns em Gaza estão quase finalizadas, segundo autoridades israelenses, palestinas e de países mediadores. Alguns veículos de imprensa, citando fontes dos dois lados, informaram que Israel e Hamas já concordaram com os princípios gerais de um acordo.

O Catar, principal mediador, disse ontem que havia apresentado um esboço da trégua. O Canal 12 de Israel informou que o governo do premiê Binyamin Netanyahu considerou o texto aceitável, e autoridades israelenses aguardavam a resposta do Hamas.

A Associated Press informou que o Hamas também teria aceitado os termos do acordo, citando duas autoridades envolvidas nas negociações. No entanto, em razão do fracasso de propostas anteriores, uma autoridade egípcia disse à CNN que os países mediadores - Catar, Egito e EUA - estavam cautelosos à espera de uma resposta dos palestinos.

Detalhes

O Hamas confirmou que as negociações chegaram ao seu "estágio final" e está em consultas com outras facções palestinas - alguns reféns são mantidos por outros grupos, como a Jihad Islâmica, que anunciou ter enviado uma delegação a Doha para acertar os detalhes finais. A agência saudita Al-Hadath informou que o Hamas já havia começado a separar os reféns em grupos, passo anterior à libertação.

Autoridades também expressaram otimismo no passado, mas as negociações sempre desandaram. No entanto, os países envolvidos sugerem agora que a posse de Donald Trump, no dia 20, deve acelerar o acordo - um negociador do presidente eleito dos EUA, Steve Witkoff, foi enviado para participar do diálogo.

Início

O acordo teria três fases, com base em um esboço feito pelo presidente dos EUA, Joe Biden, e endossado pelo Conselho de Segurança da ONU. A primeira teria a libertação de 33 reféns nas próximas seis semanas, incluindo mulheres, crianças, adultos com mais de 50 anos e civis doentes e feridos. Em troca, Israel soltaria centenas de presos palestinos. A BBC estimou o número em 1.000, incluindo 190 terroristas que cumprem pena de 15 anos ou mais.

Na segunda-feira, 13, porém, diplomatas israelenses garantiram que ninguém que tenha participado do atentado de 7 de outubro de 2023 seria libertado, assim como nenhum terrorista seria solto na Cisjordânia - mas é incerto se poderiam seguir para Gaza, Egito, Turquia ou Catar.

A Associated Press afirmou ter obtido uma cópia do acordo, cuja autenticidade foi confirmada por um diplomata egípcio e um membro do Hamas. O documento diz que, entre os 33 reféns, estariam 5 mulheres, em troca de 50 presos palestinos, incluindo 30 terroristas condenados à prisão perpétua.

Ainda na primeira fase, os israelenses se retirariam dos centros urbanos, os palestinos teriam permissão para voltar para casa no norte do enclave e 600 caminhões de ajuda humanitária entrariam em Gaza por dia, segundo a AP.

O acordo permitiria que Israel ficasse com o Corredor Philadelphi, faixa ao longo da fronteira de Gaza com Egito. O Exército israelense também permaneceria em uma zona-tampão de 800 metros nas fronteiras leste e norte do enclave palestino.

Fases finais

Na segunda fase, o Hamas libertaria os reféns vivos restantes em troca de mais presos e da "retirada total" de Israel de Gaza, segundo a minuta citada pela AP. Em uma terceira fase, os corpos dos reféns restantes seriam devolvidos em troca de um plano de reconstrução de até cinco anos sob supervisão internacional. Os detalhes das fases posteriores deverão ser negociados na primeira fase, a partir do 16.º dia de cessar-fogo. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Rússia lançou um massivo ataque aéreo contra a Ucrânia nesta quarta-feira, forçando o país a introduzir cortes preventivos de energia, disse o ministro de Energia ucraniano, Herman Halushchenko. "O inimigo continua a aterrorizar os ucranianos", escreveu ele, em sua conta no Facebook, aconselhando os residentes a permanecerem em abrigos.

A companhia estatal de energia Ukrenergo relatou que realizou cortes de energia de emergência nas regiões de Kharkiv, Sumy, Poltava, Zaporizhzhia, Dnipropetrovsk e Kirovohrad. Não há, por ora, relatos de vítimas ou danos. Fonte: Associated Press.