Jair Renan se filia ao PL para se candidatar a vereador em Balneário Camboriú (SC)

Política
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O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) Jair Renan anunciou nesta segunda-feira, 25, a filiação dele ao Partido Liberal (PL). Ao lado do governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), presidente da sigla no Estado, Jair Renan também lançou oficialmente a pré-candidatura ao cargo de vereador por Balneário Camboriú nas eleições deste ano.

 

No início de março, em um bingo beneficente de uma escola de cães-guia, o "04" já havia informado sobre sua pré-candidatura. Natural do Rio, ele mora na cidade do litoral catarinense, onde exerce, desde março de 2023, a função de auxiliar parlamentar em escritório de apoio do senador Jorge Seif (PL-SC).

 

Referindo-se aos catarinenses como "compatriotas sulistas", o pré-candidato escreveu que está "nessa guerra até depois do fim". "Por nossa liberdade", disse no Instagram. Ele ainda agradeceu a Jorginho "por essa grande honra em fazer parte do time PL".

 

Nos comentários da publicação, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) parabenizou o irmão e desejou "sucesso". "A única certeza é que não será fácil e a cobrança será, pelo menos, o dobro do normal", afirmou Eduardo.

 

O deputado estadual Carlos Humberto (PL-SC), nascido no município em que Jair Renan disputará o pleito, afirmou que eles farão "uma grande eleição" juntos.

 

Família na política

 

Se Jair Renan for eleito, a família Bolsonaro terá mais um integrante em um cargo eletivo. Além de Eduardo na Câmara, Flávio Bolsonaro (PL-RJ) é senador e Carlos Bolsonaro (PL-RJ), vereador. Os dois foram eleitos pelo Rio de Janeiro, reduto político do clã bolsonarista. Por enquanto, Laura, de 13 anos, é a única filha de Bolsonaro que está fora da política.

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Autoridades de Israel e do Hamas disseram nesta terça-feira, 25, que chegaram a um acordo para trocar os corpos de reféns israelenses mortos pela libertação de centenas de prisioneiros palestinos, mantendo o frágil cessar-fogo intacto por pelo menos mais alguns dias.

Israel havia adiado a libertação de 600 prisioneiros palestinos desde sábado para protestar contra o que diz ser o tratamento cruel dos reféns durante sua libertação pelo Hamas. O grupo militante afirmou que o atraso é uma "grave violação" do cessar-fogo e que as negociações sobre uma segunda fase não seriam possíveis até que eles fossem libertados.

O enviado da Casa Branca para o Oriente Médio, Steve Witkoff, disse que deseja que as partes iniciem negociações sobre a segunda fase, durante a qual todos os reféns restantes mantidos pelo Hamas deverão ser libertados e um fim para a guerra deverá ser negociado.

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou, nesta terça-feira, 25, que também pretende comprar minerais de territórios da Rússia.

O comentário do republicano, em entrevista aos jornalistas no Salão Oval, ocorreu após ele afirmar que se o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, quiser vir à Washington para tratar do acordo com os EUA, seria bem recebido. "O acordo é sobretudo sobre minerais raros."

O presidente americano assinou ainda nesta terça-feira uma ordem executiva que restabelece a exigência de publicação online por hospitais de custos de serviços médicos.

A juíza do Tribunal Distrital dos EUA, Loren AliKhan, bloqueou na terça-feira, 25, indefinidamente a administração do presidente Donald Trump de congelar o financiamento federal anteriormente concedido.

A decisão afeta organizações sem fins lucrativos, grandes e pequenas, nos EUA, que financiam desde a mitigação de inundações até cuidados a idosos e pré-escolas.

A decisão do tribunal federal de Washington foi em resposta a um pedido de liminar contra o governo, solicitado pela organização sem fins lucrativos Democracy Forward em nome de várias outras organizações sem fins lucrativos e proprietários de pequenas empresas.

As organizações sem fins lucrativos procuraram uma ação mais enérgica por parte dos tribunais depois de a Casa Branca ter indicado que ainda planejava prosseguir com um congelamento do financiamento, mesmo depois de o Escritório de Gestão e Orçamento (OMB, na sigla em inglês) ter revogado um memorando que originalmente bloqueava os recursos e à medida que aumentavam as provas de que agências como a Fundação Nacional de Ciência, a Agência de Proteção Ambiental e a Agência Federal de Gestão de Emergências não tinham retomado totalmente o financiamento, de acordo com o processo judicial do Democracy Forward.

Depois que o memorando do OMB foi revogado no final de janeiro, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse nas redes sociais que a ação "NÃO era uma rescisão do congelamento do financiamento federal. É simplesmente uma rescisão do memorando do OMB".

A Casa Branca não respondeu aos pedidos de comentários na terça-feira.