Imagem do STF melhora, e petistas confiam mais em instituições que bolsonaristas, diz Datafolha

Política
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O Supremo Tribunal Federal (STF) está melhor avaliado entre os brasileiros, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira, 26. A reprovação à Corte caiu dez pontos porcentuais desde o último levantamento, em dezembro, passando de 38% para 28%. É o segundo menor patamar desde que essa pergunta passou a integrar os questionários de pesquisa. A aprovação do Supremo seguiu estável, variando positivamente dentro da margem de erro, de 27% para 29%.

 

O Datafolha realizou 2.002 entrevistas presenciais entre os dias 19 e 20 de março, em 147 municípios do País. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou menos.

 

O porcentual de brasileiros que não confiam no Supremo ainda é maior do que aqueles que confiam. Segundo a pesquisa, 39% dos entrevistados dizem não confiar no STF, ante 37% que confiam nos magistrados. Os resultados estão empatados, dentro da margem de erro.

 

O Datafolha também questionou se os entrevistados se afirmavam petistas ou simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Entre bolsonaristas, 67% dizem que desconfiam do STF, ante 32% que confiam na Corte; entre os adeptos do PT, o panorama se inverte, com 79% de confiança do Supremo contra 18% de desconfiança.

 

Confiabilidade nas instituições

 

Além do STF, outras instituições tiveram a confiabilidade medida pelo Datafolha. As Forças Armadas e as grandes empresas brasileiras obtiveram o melhor grau de confiança entre os entrevistados. As Forças Armadas figuram com 37% de entrevistados que confiam muito na instituição, o melhor índice entre as opções estimuladas aos entrevistados. A pesquisa mostra ainda que 51% dizem que confiam um pouco nas grandes corporações do País e 25% afirmam que confiam muito.

 

Na outra ponta, redes sociais e partidos políticos registram os piores índices de confiança: 49% e 43%, respectivamente, dizem que não confiar nessas categorias.

 

Desconfiança é maior entre bolsonaristas

 

O Datafolha aponta também que, entre os bolsonaristas, há maior desconfiança em comparação com o panorama geral. No geral, 35% dos entrevistados dizem não confiar na Presidência do País. Entre bolsonaristas, o porcentual vai a 65%.

 

Outros 30% dos pesquisados desconfiam do Judiciário (juízes e desembargadores no geral, para além do STF). Entre apoiadores do ex-presidente, passa para 46%. O Ministério Público, visto com desconfiança por 28% dos questionados, vai a 42% entre bolsonaristas. Já a imprensa, com porcentual de desconfiança de 34%, registra 48% de ceticismo entre adeptos de Jair Bolsonaro.

 

Entre os que se afirmam petistas, o grau de confiabilidade é maior do que o índice geral. Os entusiastas do PT registram índices elevados de muita confiança para a Presidência (88%), o Judiciário (81%), o Ministério Público (82%) e a imprensa (79%).

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou o desmantelamento de sete órgãos governamentais, incluindo a matriz do serviço de radiodifusão internacional Voz da América e outro que foca em resolver problemas de sem-tetos.

A ordem executiva, divulgada na noite de sexta-feira, 14, faz parte da missão de reduzir o tamanho do governo federal e testará os limites do poder presidencial, uma vez que a maioria dos pequenos órgãos foi criada por estatuto pelo Congresso. A ordem instrui que os órgãos sejam "eliminados na máxima extensão permitida pela lei aplicável".

Um dos órgãos que a ordem executiva busca eliminar é a Agência dos Estados Unidos para a Mídia Global, que é a matriz para a Voz da América e a Radio Free Europe/Radio Liberty. Essas organizações foram estabelecidas para enfatizar os valores democráticos, fornecendo notícias em países onde a imprensa livre é ameaçada, incluindo Afeganistão, Irã, Paquistão, Rússia e Ucrânia. As organizações empregam milhares de jornalistas. Alguns funcionários da Voz da América receberam um e-mail neste sábado informando que seu emprego foi encerrado.

Os outros órgãos incluídos na ordem de Trump foram: o Serviço Federal de Mediação e Conciliação, formado para facilitar conflitos entre trabalho e gestão; o Centro Internacional Woodrow Wilson para Acadêmicos, um think tank; o Instituto de Serviços de Museus e Bibliotecas, que fornece subsídios a bibliotecas e museus; o Conselho Interagências dos Estados Unidos sobre Sem-teto; o Fundo de Instituições Financeiras de Desenvolvimento Comunitário, que promove o acesso ao capital e o crescimento econômico local; e a Agência de Desenvolvimento de Negócios de Minorias, que está sob o Departamento de Comércio. Fonte: Dow Jones Newswires.

Um exame do cachorro encontrado morto junto com o ator Gene Hackman e sua mulher, Betsy Arakawa, em sua casa em Santa Fé mostra que desidratação e fome foram provavelmente as causas da morte do animal.

Um relatório obtido pela Associated Press do laboratório veterinário do Departamento de Agricultura do estado do Novo México detalha uma mumificação parcial e observa que, embora a decomposição severa possa ter obscurecido as alterações nos órgãos, não há evidência de doença infecciosa, trauma ou envenenamento que possa ter resultado em morte.

O relatório menciona que o estômago do cachorro estava praticamente vazio, exceto por pequenas quantidades de pelo e bile.

Zinna, uma mistura da raça kelpie, era um dos três cães do casal. Ela foi encontrada morta em uma caixa no armário do banheiro, perto do corpo de Betsy Arakawa, enquanto dois outros cães sobreviveram.

As autoridades confirmaram na semana passada que Hackman morreu de doença cardíaca com complicações da doença de Alzheimer cerca de uma semana após uma doença rara transmitida por roedores - síndrome pulmonar por hantavírus - ter tirado a vida de sua mulher. Hackman, nos estágios avançados do Alzheimer, aparentemente não estava ciente de que ela estava morta.

Hackman foi encontrado na entrada da casa, e Arakawa foi encontrada em um banheiro. Assim como o cachorro, seus corpos estavam se decompondo com certa mumificação, uma consequência do tipo de corpo e do clima no ar especialmente seco de Santa Fé, a uma altitude de quase 2.200 metros.

Embora ambas as mortes tenham sido consideradas como sendo de causas naturais, o Gabinete do Xerife do Condado de Santa Fé está concluindo a investigação, unindo a linha do tempo com qualquer informação obtida dos telefones celulares coletados na casa e os últimos contatos que foram feitos.

"O caso é considerado aberto até que tenhamos as informações necessárias para fechar a linha do tempo", disse Denise Womack Avila, porta-voz do xerife.

Zinna foi resgatada de um abrigo e tornou-se uma companheira incrível, que estava sempre ao lado de Arakawa, disse Joey Padilla, proprietário do centro de cuidados para animais de estimação Santa Fe Tails, que está envolvido nos cuidados dos cães sobreviventes.

Arakawa, nascida no Havaí, estudou como pianista de concerto, frequentou a Universidade do Sul da Califórnia e conheceu Hackman em meados da década de 1980, quando trabalhava em uma academia da Califórnia.

Hackman, um ícone de Hollywood, ganhou dois Oscars durante uma carreira histórica em filmes como Operação França, Momentos Decisivos e Superman - O Filme, dos anos 1960 até sua aposentadoria no início dos anos 2000.

O casal levou uma vida privada depois de se mudar para Santa Fé décadas atrás. Um representante do espólio do casal citou essa privacidade na tentativa de bloquear a divulgação pública da autópsia e dos relatórios de investigação relacionados às suas mortes, especialmente fotografias e vídeos. Caberá a um juiz distrital estadual considerar essa solicitação.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, afirmou na manhã deste sábado que o presidente da Rússia, Valdimir Putin, terá, "mais cedo ou mais tarde" que se sentar à mesa para iniciar "negociações sérias" de paz.

Segundo o premiê britânico, Putin está tentando adiar um acordo de cessar-fogo de 30 dias, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky "mostrou mais uma vez e sem qualquer dúvida que a Ucrânia é a parte interessada na paz".

As declarações foram feitas em coletiva de imprensa neste sábado, quando 26 líderes internacionais se reúnem no Reino Unido a fim de apoiar uma eventual trégua entre a Ucrânia e a Rússia.

"O grupo que eu convoquei hoje é mais importante do que nunca. Ele reúne parceiros de toda a Europa, bem como da Austrália e da Nova Zelândia e continua apertando as restrições sobre a economia da Rússia para enfraquecer a máquina de guerra de Putin e trazê-lo à mesa de negociações. E concordamos em acelerar nosso trabalho prático para apoiar um potencial acordou", afirmou o premiê.

Starmer disse ainda que o grupo entrará "em uma fase operacional" e que militares dos respectivos países se reunirão na próxima quinta-feira, 20, no Reino Unido "para colocar em prática planos fortes e robustos, para apoiar um acordo policial e garantir a segurança futura da Ucrânia".

Segundo o premiê, "o apetite da Rússia pelo conflito e pelo caos mina a segurança do Reino Unido", o que encarece o custo de vida, inclusive os custos de energia. "Então isso importa muito para o Reino Unido. É por isso que agora é a hora de se engajar em discussões sobre um mecanismo para gerenciar e monitorar falsas bandeiras", afirmou.

Na quinta-feira, Putin havia dito que concorda com a proposta de cessar-fogo, mas pontuou que o acordo deve levar a uma paz duradoura e eliminar as "causas raízes do conflito".