Múcio irá à Câmara para apresentar prioridades do ministério da defesa

Política
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O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, vai apresentar prioridades da pasta para 2024 à Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara na próxima quarta-feira, 17. Aos deputados, meses após assumir o cargo no ano passado, o chefe da pasta afirmou ter despolitizado as Forças Armadas.

 

A presença do ministro no colegiado atende aos requerimentos protocolados pelos deputados Lucas Redecker (PSDB-RS) e Albuquerque (Republicanos-RR) em março de 2024. Redecker diz que, em janeiro de 2023, o governo federal anunciou uma reorientação quanto ao rumo e as prioridades para a defesa nacional. O parlamentar afirma que, de acordo com o Executivo, as mudanças implementadas buscam reafirmar o papel constitucional das Forças Armadas como garantidoras da integridade territorial.

 

"Não é novidade que as nossas Forças Armadas gozam de grande credibilidade junto à opinião pública e que também contribuem significativamente com o desenvolvimento científico e tecnológico nacional. Na qualidade de instância competente para analisar e deliberar sobre todas as matérias relacionadas à política de defesa, a CREDN deve ouvir, primeiro, o ministro de Estado, nosso antigo colega de Parlamento, José Múcio", diz o requerimento.

 

Albuquerque argumentou que informações relativas ao desenvolvimento dos projetos prioritários da Marinha, do Exército e da Aeronáutica devem ser prestadas ao colegiado. No requerimento, solicitou esclarecimentos sobre o desenvolvimento dos caças F-39 Grippen, do KC-390, do submarino nuclear, da modernização dos blindados e da proteção cibernética.

 

No documento, o deputado ainda pede um debate sobre a valorização dos profissionais militares, especialmente dos militares da reserva que serviram na Amazônia "em tempos difíceis".

 

Além do ministro, também devem comparecer à reunião extraordinária os comandantes da Marinha, Marcos Sampaio Olsen, do Exército, Tomás Ribeiro Paiva, e da Aeronáutica, Marcelo Kanitz Damasceno.

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Um motorista invadiu uma zona de pedestres na cidade de Mannhein, no sudoeste da Alemanha, e atropelou dezenas de pessoas que celebravam o carnaval nesta segunda-feira, 3, segundo a polícia. Uma pessoa morreu.

A polícia da cidade, que fica a 80 quilômetros de Frankfurt e perto da fronteira com a França, disse ainda que um suspeito foi preso. A polícia também pediu que os moradores locais permanecessem em casa.

Testemunhas ouvidas pela agência de notícias Reuters disseram que várias pessoas foram vistas caídas no chão após o atropelamento e que duas delas estavam sendo reanimadas pelas equipes de emergência.

A multidão atropelada participava de um desfile de rua de carnaval, que é celebrado em diversas regiões na Alemanha, ainda de acordo com a imprensa local.

O incidente ocorreu quando multidões se reuniam em cidades de várias regiões, incluindo a Renânia, na Alemanha, para desfiles que marcavam a temporada de carnaval.

Este é o segundo ataque como esse na Alemanha em menos de um mês. Em fevereiro, um motorista afegão atropelou dezenas de pessoas em Munique. O ataque, considerado terrorista pelas autoridades alemãs, matou mãe e filha e deixou diversas pessoas feridas.

A polícia estava em alerta máximo para os desfiles de carnaval deste ano depois que contas nas redes sociais ligadas ao grupo terrorista Estado Islâmico fizeram apelos para ataques durante os eventos nas cidades de Colônia e Nuremberg. Não foram registrados incidentes nessas cidades. (Com agências internacionais)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez uma publicação na Truth Social nesta segunda-feira, 3, e disse que "amanhã à noite será grandioso", sem dar detalhes a que se referia. A publicação acontece em meio a negociações de paz para a guerra entre Rússia e Ucrânia, e às vésperas das tarifas contra Canadá e México entrarem em vigor.

Minutos antes, Trump publicou na sua conta na Truth Social que "o único presidente que não deu nenhuma terra da Ucrânia para a Rússia de Putin é o presidente Donald J. Trump". "Lembre-se disso quando os democratas fracos e ineficazes criticam, e as fake news alegremente divulgam qualquer coisa que eles dizem!", acrescentou.

Na sexta-feira, 28, o republicano recebeu o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, na Casa Branca, porém os líderes tiveram uma discussão que resultou no cancelamento da reunião na qual se previa a assinatura de um acordo envolvendo minerais ucranianos. Após o ocorrido, Zelenski disse que o acordo está pronto para ser assinado e sinalizou que busca retomar as negociações com os EUA. Traders circulam a informação de que o presidente americano pode anunciar investimentos nesta semana.P

O ministro de Relações Exteriores da França, Jean-Noël Barrot, ressaltou a necessidade da Europa reforçar o investimento no setor de defesa, após o desentendimento entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, na Casa Branca, na sexta-feira, 28. A fala aconteceu em entrevista para a rádio France Inter, nesta segunda-feira.

De acordo com o representante francês, o encontro entre os líderes no Salão Oval poderia ter sido melhor. "Precisamos levantar a nossa defesa para deter a ameaça", disse ao mencionar a "terceira guerra mundial" citada pelo líder americano na semana passada.

Na ocasião, Barrot afirmou que o desejo é de paz "sólida e duradoura" e que o presidente da França, Emmanuel Macron, mantém contato frequente com o republicano.