Candidato agredido em debate em Teresina faz ocorrência contra adversário

Política
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O candidato do PSOL à prefeitura de Teresina, Francinaldo Leão, registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil do Piauí após ser agredido pelo prefeito da cidade, Dr. Pessoa (PRD), com uma cabeçada no rosto. O caso ocorreu durante o debate da Band na noite desta quinta-feira, 8.

O incidente ocorreu após Pessoa após ser questionado sobre a situação da saúde pública em Teresina. Apesar da agressão, o debate continuou sem novas interrupções e os dois prosseguiram no estúdio.

Assim que o debate terminou, na madrugada desta sexta-feira, 9, Francinaldo foi até a 12ª Delegacia de Polícia da Polícia Civil do Piauí. O candidato registrou uma denúncia de lesão corporal. Nas redes sociais, ele acusou Pessoa de "descontrole".

"Fui agredido pelo atual gestor de Teresina com uma cabeçada, por fazer a pergunta que todo cidadão teresinense gostaria de ter feito: sobre o abandono da saúde pública de Teresina. Fui atacado por defender os direitos da nossa periferia, por dar voz a quem muitas vezes é silenciado. Mas saibam de uma coisa: não vão me calar! Apesar do descontrole do prefeito, minha luta seguirá para que cada cidadão seja ouvido e tenha seus direitos sociais respeitados", escreveu Francinaldo.

Em nota enviada ao Estadão, a campanha de Pessoa afirmou que ele é "vítima constante de ataques" e é "contra a violência, mas humano e verdadeiro com seus sentimentos". A equipe do prefeito afirmou também que a agressão foi uma reação a uma "violência verbal" do candidato do PSOL.

"O prefeito manteve sua postura calma e serena, até que, diante de mais uma provocação, ele reagiu a uma violência verbal de seu opositor. O prefeito é contra a violência, mas é humano e verdadeiro com seus sentimentos", afirmou a campanha do candidato do PRD.

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O ex-presidente dos Estados Unidos e candidato do Partido Republicano, Donald Trump, afirmou que não falaria se conversou com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, desde que deixou a Casa Branca, após ser questionado se teve contato com o mandatário russo.

Em entrevista à Bloomberg News TV realizada no Clube de Economia de Chicago nesta terça-feira, 15, o candidato republicano comentou ainda que o dólar está sob ameaça, mas declarou que ainda é seguro como moeda reserva.

O candidato do Partido Republicano também comentou sobre o Google, afirmando que a companhia tem muito poder e que sempre o tratou "muito mal". O republicano sinalizou que pode apoiar uma divisão da empresa de buscas.

O Departamento de Justiça (DoJ) dos Estados Unidos considerou uma possível divisão da Alphabet, controladora do Google, como um "remédio" para o monopólio de buscas.

Quando era presidente dos EUA, Donald Trump criticava regularmente o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, primeiro por aumentar as taxas e depois por não reduzi-las o suficiente.

Questionado nesta terça, 15, no Clube Econômico de Chicago se manteria Powell por mais um mandato, Trump não respondeu diretamente à pergunta, mas deixou claro que continuaria tentando influenciar o Fed, que toma suas decisões independentemente da Casa Branca.

"Olha, acho que é o melhor trabalho do governo. Você aparece no escritório uma vez por mês e diz: 'Vamos ver, cara ou coroa', e todo mundo fala sobre você como se você fosse um deus?"

Ele acrescentou: "Acho que sou melhor do que ele seria. Acho que sou melhor do que a maioria das pessoas seria nessa posição. Acho que tenho o direito de dizer que acho que ele deveria aumentar ou diminuir as taxas um pouco. Não acho que eu deveria ter permissão para ordenar isso, mas acho que tenho o direito de fazer comentários sobre se as taxas de juros devem aumentar ou diminuir", afirmou.

Um comício do ex-presidente dos Estados Unidos e candidato presidencial republicano, Donald Trump, virou um concerto de música após duas pessoas na plateia precisarem de atendimento médico. Trump respondia questões sobre como ajudaria pequenos negócios em Oaks, na Pensilvânia, quando a interrupção fez com que ele decidisse usar a sua playlist para agitar a plateia.

"Não vamos fazer mais perguntas. Vamos apenas ouvir música. Vamos transformar isso em música. Quem diabos quer ouvir perguntas, certo?", apontou Trump. Por 39 minutos o republicano ergueu os braços, dançou e apontou para pessoas na plateia.

Nove músicas da playlist de Trump foram tocadas Alguns na multidão começaram a sair. Outros ficaram e filmaram o concerto. Os apoiadores de Trump muitas vezes esperam horas para ver seus comícios, e pode haver longas filas para obter comida, água e também nos banheiros. Em vários eventos ao ar livre, os participantes precisaram de atenção médica devido ao calor.

Trilha sonora

A trilha sonora contou com Village People, James Brown, Andrea Bocelli, Elvis Presley e a versão de Rufus Wainwright de "Aleluia". Durante a música "November Rain" do Guns N' Roses, Trump saiu do palco.

Durante todo o comício, o republicano esteve ao lado da governadora da Dakota do Sul, Kristi Noem.

A vice-presidente dos Estados Unidos e candidata presidencial democrata, Kamala Harris, criticou Trump e questionou o seu estado mental após o episódio. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)