Candidato a prefeitura de Salvador, Geraldo Junior responde perguntas feitas no Google

Política
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Quem está na cidade de Salvador tem interesse em saber mais sobre quem é o vice-governador da Bahia na chapa do petista Jerônimo Rodrigues e candidato do MDB à Prefeitura da capital da baiana, Geraldo Junior. Entre as dúvidas estão quem é a vice dele, se é parente do ex-ministro da Integração Nacional Geddel Vieira Lima e quais as propostas dele para o cargo ao qual pleiteia. E ele respondeu as perguntas para o Estadão.

Geraldo é o segundo participante do Joga no Google - Especial Eleições, quadro do Estadão que responde as perguntas mais feitas aos candidatos às prefeituras das principais capitais do País.

A série de vídeos começou nesta semana e publicará três vídeos por semana - um na sexta, um no sábado e um no domingo - para responder as principais perguntas que os cidadãos de dez capitais (Salvador, Fortaleza, Recife, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Goiânia e Manaus) fazem sobre os principais candidatos dessas cidades no Google, buscador maior usado no Brasil.

Salvador deu o pontapé inicial nesta sexta-feira, 8, com entrevista do candidato à reeleição da primeira capital do Brasil, Bruno Reis (União Brasil). Kléber Rosa (PSOL) será o último candidato da cidade a responder ao questionário. O vídeo irá ao ar neste domingo, 11.

Aliado do governo do PT na Bahia, Geraldo diz que suas principais propostas são nos campos da justiça social, da justiça ambiental e da geração do emprego. Como principal obra, destacou um projeto que visa ligar o centro histórico de Salvador à Península de Itapagipe, que compreende a Cidade Baixa da capital.

Como principal trunfo, Geraldo aposta na aliança do PT e na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Estado para superar Bruno Reis e o União Brasil, que comanda Salvador deste 2013.

Confira abaixo a entrevista de Geraldo Junior.

Geraldo Junior é parente de Geddel Vieira Lima?

Geraldo Júnior não tem nenhum grau de parentesco com Geddel Vieira Lima. Eu ingressei no partido no ano de 2020, conheci o ministro Geddel, nós pertencemos ao mesmo partido político, mas Geddel é Geddel; Geraldo Junior é Geraldo Junior. Não temos nenhum laço de parentesco e o que nos une é a relação com o partido, com o MDB.

Quais as propostas de Geraldo Junior?

Justiça social, justiça ambiental, prosperidade, geração de emprego e renda, nós temos um projeto da ligação do centro histórico da cidade à Península de Itapagipe, através de um modal VLT.

Quem é Geraldo Junior?

Geraldo Junior, advogado, radialista, já foi quatro vezes vereador da cidade do Salvador, duas vezes presidente da Câmara, na condição hoje de vice-governador ao lado do governador Jerônimo Rodrigues e do presidente Lula, no processo de reconstrução e união do País.

Geraldo Junior é parente de quem?

Geraldo Junior é filho de dona Clarice, falecida em 2020, ela sempre foi minha fonte de inspiração; filho do ex-vereador da cidade Super Geraldo, duas vezes vereador da cidade do Salvador, eu tenho dois filhos, um inclusive eleito como deputado estadual nas últimas eleições, e tenho uma princesa do meu lado, uma filha de seis anos de idade, que também é fonte de inspiração, de vida e de motivação.

Quem é a vice de Geraldo Junior?

A nossa vice é Fábia Reis, uma liderança feminina, ela que conhece bem as questões relacionadas aos movimentos sociais, à justiça social, foi secretária da igualdade racial, da promoção da igualdade racial no governo do ministro Rui Costa, é uma grande honra estar ao lado de Fábia Reis.

Uma curiosidade...

Eu sou apaixonado pelo mar e tenho uma forte ligação com a natureza. Todas as vezes que quero renovar minhas energias, nada como um bom mergulho ali na Baía de Todos os Santos para renovar as forças e a gente continuar lutando. A paixão pelo mar é algo que está desde o início da minha vida.

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A Suprema Corte dos EUA rejeitou nesta quarta-feira, 5, o pedido de Donald Trump para congelar US$ 2 bilhões em ajuda externa, parte dos esforços do governo para cortar gastos. Foi a primeira grande decisão do tribunal contra a Casa Branca desde a volta do presidente ao poder. Isso ocorreu apesar de Trump ter indicado três dos nove juízes, formando uma maioria conservadora de 6 a 3.

Ontem, o recurso de Trump foi negado por 5 votos a 4 - os conservadores John Roberts e Amy Coney Barrett se juntaram às três magistradas progressistas para manter a decisão de uma instância inferior exigindo que o governo fizesse pagamentos em contratos que já foram concluídos, invalidando o decreto assinado em 20 de janeiro, que suspendia a ajuda internacional por 90 dias.

Na decisão, a Suprema Corte determina que o juiz federal Amir Ali, que ordenou o restabelecimento dos pagamentos pela Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (Usaid) e pelo Departamento de Estado, esclareça "quais obrigações o governo deve cumprir".

"Um único juiz de um tribunal distrital, que provavelmente não tem jurisdição, tem o poder irrestrito de obrigar o governo dos EUA a pagar (e provavelmente perder para sempre) US$ 2 bilhões dos contribuintes?", argumentou o conservador Samuel Alito, na declaração dissidente, assinada pela minoria. "A resposta a essa pergunta deveria ser um enfático 'não', mas a maioria deste tribunal, aparentemente, pensa o contrário. Estou chocado."

Cortes de gastos

O governo suspendeu a ajuda externa no dia da posse de Trump. Beneficiários e ONGs entraram com duas ações judiciais contestando o congelamento dos fundos, alegando inconstitucionalidade - as dotações orçamentárias são um poder do Congresso e cabe ao Executivo apenas cumpri-las.

Os grupos que contestaram o governo argumentaram que os fundos congelados causariam uma série de crises, ameaçando cuidados médicos essenciais ao redor do mundo, deixando alimentos apodrecendo em armazéns, arruinando negócios, colocando em risco a propagação de doenças e causando instabilidade política.

"É devastador o impacto dessa conduta ilegal em empresas grandes e pequenas, forçadas a encerrar seus programas e demitir funcionários; em crianças famintas ao redor do mundo que ficarão sem nada; em populações ao redor do mundo enfrentando doenças mortais; e em nossa ordem constitucional", escreveram os advogados do Global Health Council, organização que representa grupos de saúde, em um dos processos.

O juiz Amir Ali, do Tribunal Distrital Federal em Washington, nomeado pelo presidente Joe Biden, emitiu uma ordem de restrição temporária, em 13 de fevereiro, proibindo funcionários do governo de suspender os pagamentos alocados antes de Trump assumir o cargo. Na decisão, ele disse que o governo não ofereceu nenhuma explicação para a suspensão total da ajuda que o Congresso havia determinado.

A Casa Branca alegou que tinha o direito de analisar caso a caso as doações e contratos de ajuda e interromper ou aprovar os gastos. Em uma decisão de 25 de fevereiro, o juiz Ali ordenou que o governo pagasse US$ 1,5 bilhão em trabalhos de ajuda já concluídos. Ele estabeleceu um prazo até meia-noite do dia seguinte. Em resposta, o Departamento de Justiça entrou com um recurso de emergência na Suprema Corte, alegando que o juiz havia excedido sua autoridade - argumento rejeitado ontem.

Campanha

O presidente está decidido a cortar gastos do governo federal com a ajuda do homem mais rico do mundo e maior doador de sua campanha, Elon Musk. Um dos seus objetivos é cortar a ajuda da Usaid, que tem programas de saúde e emergência em cerca de 120 países e é responsável por mais de 40% da ajuda humanitária mundial.

Em decreto assinado em 20 de janeiro, Trump suspendeu temporariamente milhares de programas para avaliar se eles estão "totalmente alinhados com a política externa do presidente dos EUA". No passado, ele já disse que a Usaid é "administrada por lunáticos radicais", enquanto Musk descreveu a agência como uma "organização criminosa". (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse nesta quarta-feira (6) que está trabalhando com o Partido Republicano da Câmara em uma resolução contínua para financiar o governo até setembro e dar o "tempo necessário" para trabalhar a agenda do governo.

"Os conservadores vão adorar esse projeto de lei, pois ele nos prepara para cortar impostos e gastos na conciliação, ao mesmo tempo em que efetivamente CONGELA os gastos neste ano e nos permite continuar nosso trabalho. Vamos aprovar esse projeto de lei!", escreveu Trump na rede Truth Social.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve assinar nesta quinta-feira, 6, um decreto com o objetivo de eliminar o Departamento de Educação. Um rascunho do documento, obtido pelo Wall Street Journal, ordena que a secretária de Educação, Linda McMahon, "tome todas as medidas necessárias para facilitar o fechamento do Departamento de Educação".

O fim do Departamento de Educação está em discussão desde a transição da gestão de Joe Biden para o governo Trump. Segundo especialistas, porém, a eliminação completa da pasta depende da aprovação do Congresso. Fonte: Dow Jones Newswires.