Padilha diz que Lula deve viajar ao RS nesta semana e pede para ministros acompanharem obras

Política
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O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve viajar ao Paraná e ao Rio Grande do Sul nesta semana. A viagem à região gaúcha ocorre após anúncios do governo federal nos últimos meses por conta das enchentes que atingiram o Estado. De acordo com Padilha, o chefe do Executivo também fez um pedido para que ministros visitem os Estados para fazer o acompanhamento de obras anunciadas.

Na agenda no Paraná, segundo Padilha, Lula deve fazer uma visita à Refinaria Presidente Getúlio Vargas. No Estado, o presidente também terá uma agenda na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR).

Na sexta-feira, 16, Lula deve ir ao Rio Grande do Sul. Padilha, contudo, disse que a viagem ainda está em aberto. Segundo ele, nesta segunda-feira, 12, os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, vão definir a ida do chefe do Executivo.

De acordo com Padilha, Lula vai manter o ritmo de viagem aos Estados para acompanhar a execução das obras. Nesta manhã, em reunião com ministros e líderes do governo, Lula pediu para que os chefes das pastas também visitem as regiões para fazer o acompanhamento dos empreendimentos.

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O empresário Elon Musk, que lidera o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês), disse que o sistema de comunicação da Verizon com o controle de tráfego aéreo dos Estados Unidos está "quebrando muito rapidamente", em publicação no X, antigo Twitter, nesta quinta-feira, 27.

A fala acontece em meio a rumores de que a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA, na sigla em inglês) estuda cancelar um contrato de US$ 2 bilhões com a empresa, abrindo espaço para a Space X, do bilionário.

"A avaliação da FAA é de poucos meses para uma falha catastrófica, colocando a segurança do passageiro aéreo em sério risco", escreveu Musk.

A agência de espionagem da Coreia do Sul disse nesta quinta-feira, 27, que a Coreia do Norte parece ter enviado mais tropas para a Rússia, depois que seus soldados posicionados no front entre Rússia e Ucrânia sofreram pesadas baixas. O Serviço Nacional de Inteligência (NIS) disse em uma breve declaração que estava tentando determinar exatamente quantos soldados a mais a Coreia do Norte enviou para a Rússia.

O NIS também avaliou que as tropas norte-coreanas foram realocadas em frentes na região russa de Kursk na primeira semana de fevereiro, após uma retirada temporária da área. O presidente ucraniano Volodmir Zelenski, em um discurso no dia 7 de fevereiro, confirmou uma nova ofensiva ucraniana em Kursk e disse que as tropas norte-coreanas estavam lutando ao lado das forças russas no local.

A Coreia do Norte tem fornecido uma grande quantidade de armas convencionais para a Rússia e, no fim de 2024, enviou cerca de 10 mil a 12 mil soldados para a Rússia também, de acordo com autoridades de inteligência dos EUA, da Coreia do Sul e da Ucrânia. Os soldados norte-coreanos são altamente disciplinados e bem treinados, mas os observadores dizem que eles se tornaram alvos fáceis para ataques de drones e artilharia nos campos de batalha entre a Rússia e a Ucrânia devido à sua falta de experiência em combate e à falta de familiaridade com o terreno.

Em janeiro, o NIS disse que cerca de 300 soldados norte-coreanos haviam morrido e outros 2.700 haviam sido feridos. Zelenski anteriormente estimou o número de norte-coreanos mortos ou feridos em 4.000, embora as estimativas dos EUA fossem menores, em torno de 1.200.

A Coreia do Sul, os EUA e seus aliados temem que a Rússia possa recompensar a Coreia do Norte transferindo tecnologias de armas de alta tecnologia que possam aprimorar consideravelmente seu programa de armas nucleares. Espera-se que a Coreia do Norte também receba assistência econômica da Rússia.

Durante conversas na Arábia Saudita na semana passada, a Rússia e os EUA concordaram em começar a trabalhar para acabar com a guerra e melhorar seus laços diplomáticos e econômicos. As autoridades ucranianas não estavam presentes nas conversas. Isso marcou uma mudança extraordinária na política externa dos EUA sob o comando do presidente Donald Trump e um claro afastamento dos esforços liderados pelos EUA para isolar a Rússia de sua guerra na Ucrânia.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, reafirmou a disposição do país em buscar uma solução pacífica para a crise ucraniana e destacou o papel crucial das Forças Armadas russas na criação das condições para um diálogo produtivo. "Foram eles, com sua bravura e vitórias diárias, que criaram as condições para o início de um diálogo sério sobre a resolução fundamental da crise ucraniana, claro, nunca abrimos mão disso, de forma pacífica", afirmou Putin durante uma reunião com o Serviço Federal de Segurança (FSB) russo.

Putin também ressaltou a importância da cooperação internacional e observou que os primeiros contatos com o novo governo dos Estados Unidos geram "certas esperanças". "Há uma disposição mútua para trabalhar na restauração das relações intergovernamentais, na resolução gradual de um enorme volume de problemas sistêmicos e estratégicos na arquitetura mundial", disse ele. Para Putin, esses problemas, incluindo o conflito na Ucrânia, estão ligados a questões mais amplas no cenário global.

Além disso, o presidente russo abordou a necessidade de proteger a soberania e os interesses da Rússia, deixando claro que "não há como a segurança de um país ser garantida à custa ou em detrimento da segurança de outro, e certamente não à nossa custa, não à custa da Rússia". Ele também enfatizou a importância de fortalecer as defesas da fronteira russa, sugerindo que "medidas adicionais sérias devem ser tomadas para proteger a fronteira do estado" e destacando a necessidade de intensificar a cobertura nas áreas mais vulneráveis.

Putin alertou sobre o aumento da atividade das agências de inteligência estrangeiras e sublinhou a necessidade de aprimorar a segurança cibernética. Ele afirmou que o governo russo está comprometido em enfrentar esses desafios, ressaltando o papel das agências de segurança, como a FSB, na proteção dos interesses nacionais.