Estou trabalhando para Boulos ser prefeito de SP, afirma Lula

Política
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que não está apenas apoiando, mas sim trabalhando para eleger Guilherme Boulos, candidato do PSOL a prefeito de São Paulo. Ele pediu à militância presente do comício na zona leste da capital, debaixo de chuva, que lhe desse a eleição como presente de aniversário. Este foi o segundo comício do candidato do qual o presidente participou neste sábado, 24.

"Eu estou empenhado e quero que vocês saibam: eu não estou apenas apoiando o Boulos, eu estou trabalhando para ele ser o futuro prefeito", afirmou. E reforçou: "Quero que vocês saibam que eu vou me dedicar. Quero dizer para o Boulos: o que eu puder fazer para você ganhar as eleições, eu vou fazer", garantiu.

Lula também se comprometeu a não deixar faltar os recursos necessários para que Boulos possa implantar projetos importantes, mesmo São Paulo sendo uma cidade muito rica.

No começo de sua fala, o presidente brincou com a militância ao pedir voto para Boulos. "Se vocês me amam de verdade, dia 6 de outubro é dia do meu aniversário. Me dê de presente a eleição do companheiro Boulos aqui em São Paulo. Será o melhor presente que vocês podem me dar, porque eu faço aniversário duas vezes, eu faço dia 6, que é a data de registro, e eu comemoro dia 27, que é o dia que a minha mãe disse que me teve", disse.

Ele lembrou que o pleito de 2024 repete uma coincidência de datas de 2002, quando o primeiro turno foi dia 6 de outubro e o segundo turno no dia 27 de outubro, quando foi eleito presidente pela primeira vez. Ao final, Lula reforçou e pediu "espetáculo de cidadania" com eleição de Boulos.

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O ex-presidente dos Estados Unidos e candidato do Partido Republicano, Donald Trump, afirmou que não falaria se conversou com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, desde que deixou a Casa Branca, após ser questionado se teve contato com o mandatário russo.

Em entrevista à Bloomberg News TV realizada no Clube de Economia de Chicago nesta terça-feira, 15, o candidato republicano comentou ainda que o dólar está sob ameaça, mas declarou que ainda é seguro como moeda reserva.

O candidato do Partido Republicano também comentou sobre o Google, afirmando que a companhia tem muito poder e que sempre o tratou "muito mal". O republicano sinalizou que pode apoiar uma divisão da empresa de buscas.

O Departamento de Justiça (DoJ) dos Estados Unidos considerou uma possível divisão da Alphabet, controladora do Google, como um "remédio" para o monopólio de buscas.

Quando era presidente dos EUA, Donald Trump criticava regularmente o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, primeiro por aumentar as taxas e depois por não reduzi-las o suficiente.

Questionado nesta terça, 15, no Clube Econômico de Chicago se manteria Powell por mais um mandato, Trump não respondeu diretamente à pergunta, mas deixou claro que continuaria tentando influenciar o Fed, que toma suas decisões independentemente da Casa Branca.

"Olha, acho que é o melhor trabalho do governo. Você aparece no escritório uma vez por mês e diz: 'Vamos ver, cara ou coroa', e todo mundo fala sobre você como se você fosse um deus?"

Ele acrescentou: "Acho que sou melhor do que ele seria. Acho que sou melhor do que a maioria das pessoas seria nessa posição. Acho que tenho o direito de dizer que acho que ele deveria aumentar ou diminuir as taxas um pouco. Não acho que eu deveria ter permissão para ordenar isso, mas acho que tenho o direito de fazer comentários sobre se as taxas de juros devem aumentar ou diminuir", afirmou.

Um comício do ex-presidente dos Estados Unidos e candidato presidencial republicano, Donald Trump, virou um concerto de música após duas pessoas na plateia precisarem de atendimento médico. Trump respondia questões sobre como ajudaria pequenos negócios em Oaks, na Pensilvânia, quando a interrupção fez com que ele decidisse usar a sua playlist para agitar a plateia.

"Não vamos fazer mais perguntas. Vamos apenas ouvir música. Vamos transformar isso em música. Quem diabos quer ouvir perguntas, certo?", apontou Trump. Por 39 minutos o republicano ergueu os braços, dançou e apontou para pessoas na plateia.

Nove músicas da playlist de Trump foram tocadas Alguns na multidão começaram a sair. Outros ficaram e filmaram o concerto. Os apoiadores de Trump muitas vezes esperam horas para ver seus comícios, e pode haver longas filas para obter comida, água e também nos banheiros. Em vários eventos ao ar livre, os participantes precisaram de atenção médica devido ao calor.

Trilha sonora

A trilha sonora contou com Village People, James Brown, Andrea Bocelli, Elvis Presley e a versão de Rufus Wainwright de "Aleluia". Durante a música "November Rain" do Guns N' Roses, Trump saiu do palco.

Durante todo o comício, o republicano esteve ao lado da governadora da Dakota do Sul, Kristi Noem.

A vice-presidente dos Estados Unidos e candidata presidencial democrata, Kamala Harris, criticou Trump e questionou o seu estado mental após o episódio. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)